O Sesc Mesa Brasil vai estar presente pela segunda vez na Anuga Select Brazil 2024, uma das principais feiras do setor de alimentos e bebidas do país, que acontece em São Paulo.
O evento é focado em gerar negócios no setor de alimentos, além ser um importante ponto de partida no lançamento de produtos nacionais e importados para o varejo, rede food servisse e hotelaria. Tendo empresários, especialistas e profissionais do setor como principal público, o Sesc Mesa Brasil tem a oportunidade de apresentar seu trabalho como maior rede de bancos de alimentos da América Latina, que há 30 anos contribui para o combate à fome e ao desperdício de alimentos em todos os estados brasileiros.
A participação do Sesc Mesa Brasil na feira amplia a visibilidade de sua atuação e possibilita a criação de novas parcerias estratégicas. “Vai ajudar também a promover uma maior conscientização sobre a importância da segurança alimentar e nutricional, fortalecendo o relacionamento com aquelas empresas que já são doadoras”, completa Janaína Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Em 2023 foram mais de 48 milhões de quilos em doações capitaneados pelo Sesc Mesa Brasil. Com isso, o programa conseguiu atender mais de sete mil entidades assistenciais cadastradas, beneficiando em média 2,1 milhões de pessoas mensalmente no ano.
O programa ainda capacita as instituições sociais para que possam otimizar o uso dos alimentos, “além de orientações sobre o armazenamento adequado, técnicas de preparo e sugestões de receitas inovadoras”, afirma. Em 2023, foram realizadas 8,7 mil ações educativas, com 138 mil participantes em todo o país.
Artigo de José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, e Lisa Moon, Presidente e Diretora Executiva da Global FoodBanking Network (GFN).
Os efeitos da crise climática têm sido cada vez mais evidentes. Eventos como a seca que atingiu a Amazônia e os ciclones e enchentes que causaram destruição no Sul do país, são alguns exemplos. Episódios cada vez mais frequentes, que impactam diretamente no acesso da população à alimentação, afetando a produção agrícola, a infraestrutura de transporte, o armazenamento e distribuição de alimentos e a queda da renda devido ao aumento do desemprego. O trabalho realizado pelos bancos de alimentos tem conseguido resultados significativos, tanto no combate à fome como na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. E o Brasil pode ser um líder global nessa questão.
Em todo o mundo, vemos repetidamente o mesmo paradoxo cruel: 785 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer, enquanto um terço de todos os alimentos produzidos são perdidos. Um cenário particularmente grave no Brasil, onde 42% dos alimentos são desperdiçados e mais de 61 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar. O desperdício de alimentos também é prejudicial ao meio ambiente, sendo um fator responsável por cerca de 8% a 10% das emissões de gases com efeito de estufa. Recuperar produtos que acabariam em aterros e distribuí-los às pessoas em situação de vulnerabilidade é uma estratégia que impacta em ambos problemas.
Há 30 anos, o Sesc Mesa Brasil atua no combate à fome e ao desperdício de alimentos, sendo hoje a maior rede de bancos de alimentos da América Latina. Essa expertise serviu como apoio à pesquisa desenvolvida pela Harvard Law School Food Law and Policy Clinic (FLPC) e pela Global FoodBanking Network (GFN), que teve como objetivo identificar políticas que possam auxiliar na questão da fome, da redução do desperdício e no enfrentamento às mudanças climáticas no país. As análises e recomendações da pesquisa estão disponíveis no Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, um mapa interativo com leis e políticas que afetam a doação de alimentos em diversas partes do mundo. O documento já conta com dados de 24 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, China, Israel, Reino Unido e África do Sul.
O Atlas Global de Política de Doação de Alimentos traz recomendações que podem criar mecanismos de grande valor para bancos de alimentos, parceiros doadores e demais iniciativas voltadas à causa. Como a adoção de um sistema de rotulagem dupla com critérios distintos de qualidade e segurança, que permitiria a doação de alimentos após a data de qualidade apontada no rótulo; o aumento de subsídios fiscais para doações de alimentos ou a imposição de penalidades monetárias a empresas que enviem alimentos para aterros sanitários.
O trabalho dos bancos de alimentos já é reconhecido no país pelo governo federal, por meio da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos, da qual o Sesc Mesa Brasil participa como um dos membros do comitê gestor. Nessas três décadas de atuação, o programa vem cumprindo seu compromisso de promoção da cidadania e melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade, em uma perspectiva de inclusão social. Somente em 2023, foram mais de 48 milhões de quilos em doações de alimentos e produtos de higiene e limpeza, que beneficiaram aproximadamente 2 milhões de pessoas mensalmente.
A parceria formada pelo Sesc, pela FLPC e pela GFN demonstra a importância do fomento às redes de solidariedade como forma de se enfrentar desafios mundiais, como a fome, as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente. E ter o Brasil presente neste mapa
representa um grande avanço para as instituições que trabalham em prol de milhares de pessoas, proporcionando não só alimentação adequada, como senso de cidadania. Esse é um dos principais compromissos de todo o Sistema Comércio: estar junto aos diversos segmentos, em um esforço contínuo para o desenvolvimento social e o bem-estar da população.
O artigo foi originalmente publicado no Jornal Correio Braziliense em 14 de março de 2024.
A Food Law and Policy Clinic (FLPC) da Harvard Law School e a The Global FoodBanking Network (GFN) divulgaram uma nova análise das leis e políticas de doação de alimentos no Brasil, bem como recomendações sobre como os legisladores podem ajudar a reduzir o desperdício de alimentos, alimentar as pessoas que sofrem de insegurança alimentar e mitigar as alterações climáticas. A análise e recomendações fazem parte do Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, que analisa leis e políticas que afetam a doação de alimentos em todo o mundo.
Aproximadamente 61,3 milhões de brasileiros, o que significa mais de um quarto da população, sofrem de insegurança alimentar. Mas anualmente o Brasil perde ou desperdiça 42% do seu abastecimento alimentar. Grande parte desse desperdício inclui alimentos nutritivos e seguros para consumo, que poderiam ser direcionados às pessoas que passam fome, inclusive por meio de programas como o Sesc Mesa Brasil, que possui uma rede de 95 bancos de alimentos, a maior rede privada da América Latina. Em vez disso, muitos desses alimentos saudáveis acabam em aterros, onde produzem metano, um potente gás de efeito estufa. A perda e o desperdício de alimentos são responsáveis por até 10% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Em harmonia com o seu compromisso de reduzir a pobreza, proteger a floresta amazônica e garantir um clima habitável para as gerações futuras, o Brasil pode tomar medidas importantes para reduzir as emissões provenientes da perda e desperdício de alimentos e alimentar mais pessoas que lidam com a insegurança alimentar. A nova pesquisa identifica oportunidades de melhorar as políticas, tais como:
“Melhores políticas de doação de alimentos estão ao alcance da mão, quando se trata de enfrentar as alterações climáticas e a fome. Essas recomendações, desenvolvidas em parceria com o Sesc Mesa Brasil e em consulta com outros especialistas brasileiros, podem ser implementadas agora – muitas a baixo custo – para limitar os danos ambientais do desperdício de alimentos e ajudar os brasileiros a terem acesso a alimentos saudáveis, seguros e excedentes”, afirmou Emily Broad Leib, professora clínica de direito na Harvard Law School e diretora do corpo docente da FLPC.
“Com sua população numerosa e uma extraordinária biodiversidade, o Brasil é um país importante quando se trata de alimentação, recursos naturais e clima. As políticas que recomendamos podem dar um impulso ao Brasil, reduzindo o desperdício e combatendo a fome – o que é bom para as pessoas e para o planeta”, disse Lisa Moon, presidente e CEO da The Global FoodBanking Network. “A insegurança alimentar e a perda e desperdício de alimentos são o resultado de sistemas alimentares com deficiências, mas identificamos ações que podem colmatar lacunas e superar as barreiras existentes. Temos prazer em trabalhar com nossos parceiros na rede do Sesc Mesa Brasil para avançar essas políticas que beneficiarão pessoas no Brasil.”
“Aliar o trabalho de combate à fome à redução das perdas nas etapas da cadeia alimentícia é essencial. Há 30 anos, o Sesc Mesa Brasil atua com essa premissa e contribuir com nossa experiência para a pesquisa desenvolvida pela Food Law and Policy Clinic (FLPC) e pela nossa parceira Global FoodBanking Network (GFN) nos traz grande satisfação, pois representa um importante passo na conscientização sobre o desperdício de alimentos e suas consequências para a sociedade. Os mecanismos criados a partir dos resultados obtidos serão de grande valor para os bancos de alimentos, parceiros doadores e, de forma ampliada, para toda a sociedade”, explica José Roberto Tadros, Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, do qual o Sesc Mesa Brasil faz parte.
O Sesc é protagonista quando se fala na atuação nacional para o combate à fome e ao desperdício de alimentos. Por isso recebeu os pesquisadores de Harvard – em parceria com a GFN – e os auxiliou a encontrar outros atores importantes para a causa. O Sesc é membro de representações federais para construção de políticas públicas e ações para combater a insegurança alimentar. Possui a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina, o Sesc Mesa Brasil, que em 2023 distribuiu mais de 47 milhões de quilos de alimentos e outras doações, como produtos de higiene e limpeza.
O Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, apoiado pela Fundação Walmart, identifica legislação e políticas existentes que apoiam ou dificultam a recuperação e doação de alimentos e oferece recomendações de políticas para fortalecer estruturas e adotar novas medidas que preenchem as lacunas existentes. As análises apresentadas nos relatórios específicos de cada país também estão resumidas em uma ferramenta interativa do Atlas que permite aos usuários compararem políticas entre os países participantes do projeto.
A pesquisa do projeto Atlas está disponível sobre 24 países em cinco continentes e também a União Europeia. Um mapa interativo, guias jurídicos, recomendações de políticas e resumos executivos para cada país estão disponíveis no site atlas.foodbanking.org.
A vida começa com que idade? Essa é uma resposta que talvez inteligência artificial nenhuma saberia dizer, mas que a gente aqui sabe bem. A vida é pra ser bem vivida sempre, independentemente da idade. E é justamente isso que Sesc e Senac vêm fazendo por meio de projetos que levam atividades e cursos para pessoas idosas.
Quem se imaginaria fazendo uma capacitação aos 91 anos de idade, como o Alcides, ou começando a dançar balé aos 60, como fez o Francisco? Pois tem muita gente que está vivendo essa realidade. De Norte a Sul do Brasil, a transformação de milhões de vidas se dá com o Sesc e o Senac por meio da Educação e de ações de assistência, culturais, de lazer e de saúde. E a gente vai contar pra vocês um pouquinho dessas histórias inspiradoras e de superação.
Alcides Cruzeiro da Costa, 91 anos, adora ver vídeos no TikTok. Moderno? Sim, mas o que ele não sonhava era que seu neto daria um empurrãozinho para que ele abraçasse ainda mais as novas tecnologias. Foi ele quem incentivou Alcides a se inscrever no curso de Informática Básica no Senac em Jataí (Goiás). No começo, ele ficou tímido, mas quando viu que a turma era composta por pessoas da sua faixa etária, logo se animou “Acho que sou o mais novo da turma”, brinca.
Enquanto Alcides dá seus primeiros passos no mundo tech, Francisco de Assis dá um show quando o assunto é balé. Motorista aposentado, hoje ele calça as sapatilhas toda semana pra viver sua nova paixão, descoberta há seis anos graças ao Trabalho Social com Pessoas Idosas, projeto que promove o envelhecimento ativo. Morador de Castanhal, no Pará, ele lembra que começou na dança de salão, mas se sentia muito pouco solto. Agora, já sabe do que realmente gosta: “Dançar balé é coisa boa, uma maravilha. Mudou a minha vida”.
Tem coisa melhor do que viver plenamente as paixões? Agora imagina poder compartilhar isso com o amor da sua vida… O Francisco começou no balé graças à esposa, que faz aulas com ele. Pai de três filhos e com cinco netas, levou quatro delas a dançar junto com ele. Orgulho da família, ele ganhou um prêmio regional com seu grupo no Festival Internacional de Dança da Amazônia. Na ocasião, conheceu o primeiro bailarino do Theatro Municipal e a eterna Ana Botafogo – e foi muito elogiado. É com um sorriso no rosto que ele conta esse episódio e fala de sua paixão: “Antes do Sesc eu jamais imaginava na minha vida que faria isso. O balé, pra mim, representa saúde, bem-estar e alegria”.
E se no Norte do país Francisco trabalha o movimento do seu corpo com uma atividade esportiva, no Centro-Oeste o Alcides mantém a mente ativa nas aulas de Informática. E sem deixar de lado seu amor. A namorada dele também estuda na mesma turma de Informática Básica. E pra quem quer saber de onde sai tanta vitalidade, Alcides é pai de 11 filhos e tem netos, bisnetos e até tataranetos. Ele, que já foi fazendeiro e açougueiro, hoje vive uma outra realidade em sala: aprendendo a lidar com novidades que nasceram em gerações posteriores à sua. É fácil? Sabemos que não, mas pra quem quer saber como ele consegue desenvolver novas habilidades, Alcides ensina: “Devagarzinho. É a primeira vez que a gente aqui mexe com computador. Isso tá muito bom!”
E se o tempo é rei, temos muito a aprender com os mais velhos. Seu Francisco e seu Alcides dão exemplo de como nunca é tarde para se fazer algo novo.
O Trabalho Social com Pessoas Idosas (TSPI) é um projeto pioneiro do Sesc e existe há 60 anos. Tem como objetivo proporcionar um envelhecimento ativo. São diversas ações em todo o Brasil, elaboradas em conjunto com as áreas de atuação – Educação, Saúde, Cultura e Lazer, que têm como foco o protagonismo e a inclusão da pessoa idosa na sociedade.
O curso de informática para idosos é uma iniciativa do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Goiás. O projeto promove o uso do computador para pesquisa, comunicação, entretenimento e até mesmo o acompanhamento das tendências tecnológicas.
O Sesc no Rio de Janeiro montou uma força tarefa para ajudar as vítimas das chuvas que castigaram a região da Baixada Fluminense neste fim de semana. Por meio do programa Sesc Mesa Brasil, a Instituição está mobilizada para atender as emergências daquelas pessoas que, além de perderem seus bens, neste momento estão com necessidades básicas desatendidas.
As doações estão sendo recebidas na sede do programa, na unidade Sesc Madureira (Rua Ewbanck da Câmara, 90). A demanda é por doação de itens de higiene, água mineral e alimentos não perecíveis. Os destinos principais são os municípios de Nova Iguaçu e São João de Meriti.
Interessados em fazer doações para o programa podem entrar em contato com 0800-0222026 ou então pelo email mesabrasil@sescrio.org.br.
O Sesc Mesa Brasil fechou o ano de 2023 com mais de 48 milhões de quilos distribuídos em alimentos e outras doações, como produtos de higiene e limpeza. Maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina, o programa conta com a parceria de 3 mil empresas doadoras, que possibilitaram o atendimento a 7 mil entidades assistenciais cadastradas, beneficiando em média 2,1 milhões de pessoas por mês.
O Sesc Mesa Brasil também contou com a solidariedade do público, que contribuiu com o programa por meio do ingresso solidário em diversos eventos, como a Turnê Tardezinha 2023, do cantor Thiaguinho, o Macena Open, maior torneio do circuito mundial de beach tênis, realizado na Praia do Francês, em Alagoas, e jogos dos times do Ceará no Campeonato Brasileiro, entre outros. O programa também atuou em prol das pessoas que sofreram com as consequências dos desastres climáticos no Sul e no Norte do país.
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Artigo de Janaina Cunha – Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc
Não é de finitude que trata o envelhecer, mas da liberdade de se fazer imenso a cada dia. Desobrigar-se da rotina, a menos que ela lhe seja satisfatória. Caminhar a passos lentos, ou apressados, conforme sua conveniência. Revisitar Cem Anos de Solidão, de García Marquez, ou Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, sem a pretensão dos intelectuais. Ou se debruçar sobre os livros de capa dura de Machado de Assis, ainda que um ou outro verbo lhe escape.
O passar do tempo renova o sabor dos feitos, cria atalhos para afetos negligenciados e enche de significados lembranças sem qualquer urgência, mas que provocam aquele riso de canto de boca ao trazer para o agora paixões de outras tantas primaveras. Recria travessuras. E já não importa se foram vividas, ou sonhadas, ou ainda rabiscadas num pedaço de guardanapo fuleiro do bar da esquina em alguma madrugada. Envelhecer é ver o mar. E ter a certeza de que nenhum amor foi covarde o suficiente para ser esquecido. Para cada um, há um cantinho de memória.
Mas se o acúmulo dos anos não é um fardo, tampouco pode ser considerado uma benesse que assegure os cuidados necessários ao viver com dignidade. Romantizar a superação da juventude é ignorar o esgotamento de uma estrutura social que condena física, psicológica e moralmente quem já não se enquadra no pressuposto boçal dos padrões de vitalidade. O limite do tempo, há que se dizer, despeja numa espécie de calabouço um sem-número de pessoas tão lindamente prontas para o futuro – mesmo que o horizonte seja até amanhã.
Seja como for, atravessar é um privilégio. E por estas e tantas outras razões, há 60 anos o Sesc se dedica ao Trabalho Social com a Pessoa Idosa, reconhecendo nesta iniciativa oportunidade para uma atuação consistente, robusta e intensa, tendo como foco o estímulo ao envelhecimento saudável. E como meta a consolidação de novos paradigmas. Não para eles, mas com eles, em processo cada vez mais colaborativo, em reconhecimento à valiosa contribuição desta população para a transformação social que perseguimos como missão.
Este trabalho, iniciado em 1963, no Sesc São Paulo, hoje é praticado em todos os departamentos regionais do Sesc no país. Amparado por valores como acolhimento, pertencimento e inclusão, considera na prática as especificidades desta faixa etária, por meio de ações que em 2022 alcançou 155 municípios brasileiros e atendimento de mais de 50 mil pessoas idosas. Está entre os projetos prioritários do Sistema Comércio, que conta com a capilaridade das unidades operacionais do Sesc em todo território nacional, e instituições parceiras.
Ao longo destas seis décadas, milhares de mulheres e homens encontram no Sesc espaço para conviver. E ser feliz. Não seria verídico, nem justo, afirmar que tudo são flores nesta jornada. Afinal, dia e noite são tempos complementares, e não excludentes, do mesmo ciclo. Mas muito encantamento tem se espalhado Brasil afora, seja em aulas de dança que revigoram o movimento e os sonhos; seja em oficinas de letramento digital, poesia, literatura, artes visuais, fotografia, desenvolvimento de carreira. Bem como em rodas de conversa, circuito de corridas, viagens em grupo e tudo mais que eles sinalizem como relevante para a qualidade de vida. Envelhecer não é limite, mas a capacidade de transpor as barreiras do tempo rumo ao infinito, construindo, mesmo sem querer, imenso legado – preciosa fonte de luz e inspiração.
Artigo de autoria de Janaina Cunha – Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. (Em homenagem ao querido professor Danilo Miranda, cujos olhos nunca deixarão de brilhar.)
O Sesc Mesa Brasil fez a terceira entrega de Kits Dignidade, destinados ao povo indígena Yanomami, em Roraima. Foram 949 kits compostos por itens como redes, mosquiteiros, cobertores, slings e produtos de higiene pessoal. Os produtos foram entregues à Casa de Saúde do Indígena (CASAI), instituição parceira do Sesc Mesa Brasil, que intermediou as doações. Além de 2 mil kits dignidade, a ação, que teve como objetivo de minimizar os impactos da crise sanitária na Terra Yanomami, também distribuiu ao longo do ano cestas de alimentos com produtos selecionados de acordo com as regras do Ministério dos Povos Indígenas.
Além de atuar rotineiramente numa perspectiva de combate a insegurança alimentar e nutricional, o Sesc Mesa Brasil utiliza sua capacidade de mobilização e logística para colaborar em situações de emergência. Em outubro, 30 mil cestas de alimentos foram distribuídas a famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul e pela seca no Norte do país, fruto de uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Associação Brasileira D’a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Aconteceu em novembro o 2º Encontro Nacional de Pessoas Idosas do Sesc, em São Paulo, na unidade Sesc Belenzinho. O encontro reuniu de forma presencial e online os participantes do Trabalho Social com Pessoas Idosas (TSPI) em todos os estados do país.
O TSPI tem, entre seus objetivos, estimular o protagonismo, incentivar a socialização, construir conhecimentos, desconstruir estereótipos, promover saúde e fomentar reflexões sobre envelhecimento e longevidade, e propiciar espaços de convivências intergeracionais.
Temas como políticas públicas para pessoas idosas, aparência e identidade foram discutidos nas palestras ao longo dia. A programação também contou com visita à exposição Dos Brasis, no Sesc Belenzinho, apresentações teatrais e musical, além de oficinas que traziam criatividade e tecnologia na prática.
Relatório de Atividades 2020
Guia do Programa Mesa Brasil Sesc
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