A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quintandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
“O projeto Dos Brasis lançou um olhar aprofundado sobre a produção artística afro-brasileira e sua presença na construção da história da arte no Brasil. Um trabalho que contou com nossos analistas de cultura em todo o país, em um grande alinhamento nacional. A exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a culminância desse processo e oferece ao público não só a oportunidade de conhecer a obra de artistas e intelectuais negros, com também de refletir sobre sua participação nos diversos contextos sociais”, explica o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
“Agora, abrimos as portas para a ‘Dos Brasis’, que apresenta um recorte extraordinário da arte negra nacional. O Sesc RJ tem um compromisso inegociável com a democratização da cultura e do acesso à informação, sobretudo frente a um histórico de narrativas invisibilizadas ao longo da formação do nosso país. Os Centros Culturais da instituição vêm investindo em curadorias afrocentradas e recortes racializados, viabilizando novas leituras no campo das Artes, das Ciências Sociais e da história da produção artística moderna e contemporânea, tendo como finalidade a valorização da pluralidade da cultura brasileira”, declara o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior.
Pesquisas em todo o Brasil – A ideia nasceu em 2018. Um projeto de pesquisa, fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões, com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.
Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfólio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção especial para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas.
A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.
A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística on-line intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas, com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.
“Dos Brasis, enquanto projeto expositivo, não se pretende uma exposição histórica, que tenha como pretensão esgotar o debate a partir da seleção de algumas figuras artísticas, escapando do gesto colonialista de mapear. O que propomos são várias formas de acesso às escritas que nos ponham em jogo, reescrevam e até invalidem nossas premissas, como um coro que não teça apenas na harmonia, mas também no conflito, na discordância e tire de nós a ideia de uniformidade essencializada, muitas vezes evocada para apagar nosso direito à humanidade expressa, também, no direito à contradição”, enfatiza o trio de curadores.
No Dia da Consciência Negra, o Sesc celebra a força, a resiliência e as conquistas da comunidade negra ao mesmo tempo em que se orgulha em fazer parte do movimento que busca ampliar as vozes da cultura e arte preta.
Em 2023 lançamos “Dos Brasis”, a mais abrangente exposição dedicada à produção de artistas negros feita no país. A mostra trouxe obras de 240 artistas negros, produzidas do fim do século XVIII aos dias atuais. Essa construção teve início em 2018, com pesquisas em todas as regiões do país, auxiliadas por unidades do Sesc em cada estado.
O legado de “Dos Brasis” continuará, pelo menos, pelos próximos dez anos, com uma itinerância por todas as unidades do Sesc. As obras estarão representadas, ainda que com recortes variados de acordo com os espaços que a receberão.
Neste ano, ainda, a Mostra Sesc Sonora Brasil, considerada a maior iniciativa brasileira de circulação musical, destacou as sonoridades africanas e diaspóricas, tradicionais e contemporâneas. A edição atual do projeto trouxe como tema “Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas”, e destacou a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. O termo abrasileirado, banto, diz respeito à unidade linguístico-cultural de diversos povos da África negra, e engloba cerca de 400 subgrupos étnicos.
As primeiras manifestações musicais reconhecidas como origem da música popular brasileira, por exemplo, eram chamadas de “batuque” ou “samba”, palavras de comprovada origem africana, e ocorriam principalmente no ambiente rural, nos momentos de lazer e festejos dos trabalhadores escravizados.
O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revelou que o Brasil abriga 1,3 milhão de pessoas que se autodeclaram quilombolas. Esta é a primeira vez que o censo incluiu perguntas para identificar pessoas com essa autodenominação, destacando a necessidade de compreender essa identidade social única e seu papel na organização comunitária.
Indo nesta linha, o projeto Pautas Sociais deste ano abordou os desafios territoriais enfrentados pelas comunidades quilombolas. O objetivo foi enaltecer essas comunidades e fortalecer a articulação entre quilombos em todo o Brasil. O projeto contou com a presença de representantes quilombolas, que desempenhou um papel fundamental no projeto, incentivando as unidades operacionais do Sesc a colaborar com as comunidades quilombolas.
Uma exposição com obras de 240 artistas negros, em diversas linguagens como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações. Ficou impressionado? Pois para o curador da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, Igor Simões, para cada artista representado, mais cem poderiam estar presentes nessa que é a mais abrangente mostra dedicada a produção de artes visuais afro-brasileira.
Aberta dia 2 de agosto no Sesc Belenzinho, em São Paulo, a exposição é resultado de um extenso trabalho de pesquisa, realizado por analistas de Cultura do Sesc de todo o país, que teve como objetivo trazer a público vozes negras da arte brasileira. “O projeto Dos Brasis é resultado de três anos de pesquisa e um ano e meio de viagens. É uma exposição que fala de grandes números, mas mesmo assim é uma ínfima parte dessa enorme produção brasileira de fato, posto que produzida pela parte que representa 57% da população”, pontua Igor Simões, responsável pela curadoria ao lado de Marcelo Campos e Lorraine Mendes.
As mais de 300 obras expostas ocupam três espaços na unidade Belenzinho, num total de 5 mil m². Durante o período de exposição, haverá mediadores para atendimento ao público, dentro da proposta de ação educativa que acompanha todas as atividades do Sesc. Depois de São Paulo, a mostra percorrerá o país por meio do projeto Arte Sesc. A primeira parada, em 2024, será o Sesc Quitandinha, no Rio de Janeiro.
“Hoje damos apenas o primeiro passo de um trabalho ainda maior desenvolvido pelo Sesc no campo das Artes Visuais. Por meio do projeto Arte Sesc, essa exposição vai circular pelo país, promovendo a produção artística brasileira e incentivando novos artistas a produzirem suas obras e mostrarem novos olhares sobre nosso país”, disse o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo, durante a cerimônia e abertura da mostra. “É uma alegria imensa pra nós do Sesc São Paulo poder nos irmanar com o Sesc Nacional e ao Sesc no Brasil inteiro, para juntos realizarmos essa exposição. Trata-se de algo muito peculiar, muito forte, e com isso nós pretendemos propor uma discussão profunda e colaborar para que esse país seja mais justo”, acrescentou o Diretor Regional do Sesc em São Paulo, Danilo Miranda.
Vários artistas prestigiaram o lançamento de Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, entre eles Moisés Patrício, que participa da mostra com a obra “Renascimento”. “Essa é uma exposição história e icônica, que mapeia a produção e o pensamento da comunidade negra qui no Brasil”, disse. A artista Panmela Castro viu de perto o sucesso de seu trabalho na mostra. Uma máquina de pelúcias que representavam os artistas da exposição: “Aqui temos a Rosana Paulino, o Dalton Paula e o meu próprio bonequinho. É como se fosse uma coleção de afetos para o público tentar conseguir pra si seu artista favorito”, comentou.
A exposição fica em São Paulo até 28 de janeiro de 2024, com entrada gratuita.
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A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país. A abertura da exposição, que irá ocupar diversos espaços no Sesc Belenzinho, ocorrerá no dia 02 de agosto, às 19h, em São Paulo, e receberá visitantes até 28 de janeiro de 2024. A partir do ano que vem, uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos.
Realizada a partir de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da instituição de todo o país, a exposição apresentará ao público trabalhos em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI por 240 artistas negros, entre homens e mulheres cis e trans, de todos os estados do Brasil. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
“Como uma instituição que tem na diversidade uma de suas principais marcas, o Sesc busca por meio de suas ações dar voz aos mais diversos segmentos sociais, estimulando o debate e ajudando a registrar a história e cultura de nosso povo em toda sua abrangência e riqueza. Dentro dessas premissas, o projeto Dos Brasis lançou um olhar aprofundado sobre a produção artística afro-brasileira e sua presença na construção da história da arte no Brasil. Um trabalho que contou com nossos analistas de cultura em todo o país, em um grande alinhamento nacional. A exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a culminância desse processo e oferece ao público não só a oportunidade de conhecer a obra de artistas e intelectuais negros, com também de refletir sobre sua participação nos diversos contextos sociais”, disse o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo.
“Em sintonia com os desafios da contemporaneidade, por meio dessa exposição o Sesc São Paulo, ao lado de seus parceiros institucionais, procura desconstruir e subverter as persistentes hierarquizações culturais enfronhadas nas diferentes esferas da sociedade brasileira. O combate ao racismo estrutural passa pela valorização de elementos relacionados à educação e à cultura para a diversidade, assim como pela visibilidade e protagonismo de pessoas negras e indígenas de modo a reforçar a empatia, a solidariedade e o respeito entre os diversos membros do corpo social”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.
A ideia nasceu em 2018. Um projeto de pesquisa, fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões, com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.
Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil, com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfólio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas. A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.
A proposta curatorial rompe com divisões como cronologia, estilo ou linguagem. Para esta exposição de arte preta, não caberá a junção formal, estilística ou estética. Dessa maneira, os espaços expositivos do Sesc Belenzinho contarão com sete núcleos – Romper, Branco Tema, Negro Vida, Amefricanas, Organização Já, Legitima Defesa e Baobá – que têm como referência pensamentos de importantes intelectuais negros da história do Brasil como Beatriz Nascimento, Emanoel Araújo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Luiz Gama.
A exposição acontece em 2 de agosto de 2023 a 28 de janeiro de 2024. A partir dessa data, uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos.
Com abertura prevista para julho, mostra reunirá cerca de 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares. Essa é uma das principais premissas que norteiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país, que será aberta em julho, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. A partir de 2024 uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos.
A ideia nasceu em 2018, um projeto de pesquisa fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.
Pensamento Negro – A exposição apresentará ao público trabalhos em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI por 240 artistas negros, entre homens e mulheres, de todos os estados do Brasil.
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Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfolio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção especial para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas.
A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística on line intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.
Núcleos – A proposta curatorial rompe com divisões como cronologia, estilo ou linguagem. Para esta exposição de arte preta, não caberá a junção formal, estilística ou estética. Dessa maneira, os espaços expositivos do Sesc Belenzinho contarão com sete núcleos: Romper, Branco Tema, Negro Vida, Amefricanas, Organização Já, Legitima Defesa e Baobá, que têm como referência pensamentos de importantes intelectuais negros da história do Brasil como Beatriz Nascimento, Emanoel Araújo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Luiz Gama.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares. Essa é uma das principais premissas que norteiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país, que será aberta em julho, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. A partir de 2024 uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos anos.
A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística online intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.
Núcleos – A proposta curatorial rompe com divisões como cronologia, estilo ou linguagem. Para esta exposição de arte preta, não caberá a junção formal, estilística ou estética.
Dessa maneira, os espaços expositivos do Sesc Belenzinho contarão com sete núcleos: Romper, Branco Tema, Negro Vida, Amefricanas, Organização Já, Legitima Defesa e Baobá, que têm como referência pensamentos de importantes intelectuais negros da história do Brasil como Beatriz Nascimento, Emanoel Araújo, Guerreiro Ramos, Lélia Gonzales e Luiz Gama.
(em ordem alfabética)
· Abdias Nascimento (Franca/SP, 1914-2011)
· Acervo da Laje: José Eduardo Ferreira Santos (Salvador/BA, 1974) e Vilma Santos (Salvador/BA, 1968)
· Acervo da Laje: Índio (Salvador/BA, 1957)
· Acervo da Laje: Zaca Oliveira (Salvador/BA, 1970)
· Acervo da Laje: Fernando Queiróz (Salvador/BA, 1972)
· Acervo da Laje: Ivana Magalhães (Salvador/BA, 1974)
· Acervo da Laje: Júlio Alvez (Salvador/BA)
· Acervo da Laje: Indiano Carioca (Afogados da Ingazeira/PE, 1947)
· Acervo da Laje: Bruno Costa (Santa Inês/BA, 1985)
· Acervo da Laje: Paulo Telles (Salvador/BA, 1983)
· Acervo da Laje: César Bahia (Salvador/BA, 1964)
· Acervo da Laje: Nailson (Alagoinhas/BA)
· Agrade Camiz (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Alexandre Alexandrino (Carapicuíba/SP, 1975)
· Aline Bispo (São Paulo/SP, 1989)
· Aline Motta (Niterói/RJ, 1974) + Dona Romana (Natividade/TO, 1941)
· Alisson Damasceno (Belo Horizonte/MG, 1982)
· Ana das Carrancas (Petrolina/PE, 1923-2008)
· Ana Lira (Caruaru/PE, 1977)
· Ana Paula Sirino (Sabinópolis, Quilombo do Torra/MG, 1997)
· Anderson AC (Salvador/BA, 1979)
· André Ricardo (São Paulo/SP, 1985)
· André Vargas (Cabo Frio/RJ, 1986)
· Annia Rízia (Salvador/BA, 1992)
· Antonio Bandeira (Fortaleza/CE, 1922-1967)
· Antonio Obá (Ceilândia/DF, 1983)
· Antonio Tarsis (Salvador/BA, 1995)
· Ariana Nuala (Recife/PE, 1993)
· Arjan Martins (Rio de Janeiro/RJ, 1960)
· Arquivo Zumvi (Salvador/BA, 1958)
· Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba/SE, 1969)
· Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro/RJ, 1882-1922)
· Augusto Leal (Simões Filho/BA, 1987)
· Ayrson Heráclito (Macaúbas/BA, 1968)
· Babilak Bah (João Pessoa/PB, 1964)
· biarritzzz (Fortaleza/CE, 1994)
· Caio Luiz (Nova Iguaçu/RJ, 1998)
· Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES, 1996)
· Charlene Bicalho (João Monlevade/MG, 1982)
· Chico Tabibuia (Silva Jardim/RJ, 1936-2007)
· Cipriano (Petrópolis/RJ, 1981)
· Claudia Lara (Curitiba/PR, 1964)
· Corbiniano Lins (Olinda/PE, 1924-2018)
· Cris Peres (João Pessoa/PB, 1988)
· Dadinho (Diamantina/MG, 1931-2006)
· Dalton Paula (Brasília/DF, 1982)
· Daniel Lima (Natal/RN, 1973)
· Davi Cavalcante (Aracaju/SE, 1994) e Rayanne Ellem (Aracaju/SE, 1998)
· Debis (São Luís/MA, 1992) e Pablo Monteiro (São Luís/MA, 1991)
· Denis Moreira (São Paulo/SP, 1986)
· Denise Camargo (São Paulo/SP, 1964)
· Diambe da Silva (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· CALXDR (Capanema/PA, 1995) e Diego Crux (São Paulo/SP, 1987)
· Dyana Santos (Belo Horizonte/MG, 1987)
· Éder Oliveira (Timboteua/PA, 1983)
· Edi Bruzaca (São Luís/MA, 1987)
· Gugie Cavalcanti (Brasília/DF, 1983)
· Mina Ribeirinha (Belém/PA, 1983)
· Edu Silva (São Paulo/SP, 1979)
· Eliana Amorim (Exú/PE, 1996)
· Emanoel Araujo (Santo Amaro da Purificação/BA, 1940-2022)
· Emanuely Luz (São Luís/MA, 1985)
· Eneida Sanches (Salvador/BA, 1962)
· Erica Malunguinho (Recife/PE, 1981)
· Estevão Silva (Rio de Janeiro/RJ, ca. 1844-1891)
· Eustáquio Neves (Juatuba/MG, 1955)
· Flavio Cerqueira (São Paulo/SP, 1983)
· Flaw Mendes (Campina Grande/PB, 1981)
· Francelino Mesquita (Belém/PA, 1976)
· FROIID (Belo Horizonte/MG, 1986)
· Gabriel Archanjo Santo (Teresina/PI, 1963)
· Gabriel Lopo (Montes Claros/MG, 1997)
· Galeno (Parnaíba/PI, 1957)
· Gê Viana (Santa Luiza/MA, 1986)
· Gervane de Paula (Cuiabá/MT, 1961)
· Gi Vatroi (Recife/PE, 1989)
· Gilberto Filho (Cachoeira/BA, 1953)
· Glauce Santos (Belém/PA, 1974)
· Gleydson George (São Luís/MA, 1995)
· Gustavo Assarian (Porto Alegre/RS, 1993)
· Gustavo Nazareno (Três Pontas/MG, 1994)
· Guto Oca (São Paulo/SP, 1981)
· Hariel Revignet (Goiânia/GO, 1995)
· Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro/RJ, 1898-1966)
· Helô Sanvoy (Goiânia/GO, 1985)
· Helton Vaccari (Campo Grande/MS, 1989)
· Valdir Rodrigues (Januária/MG
· Ilê Axipá – Antônio Oloxedê (Salvador/BA, 1967)
· Ilê Axipá – André Otun Laran (Valença/BA, 1994)
· Ilê Axipá – Otun Elebogi (Feira de Santana/BA, 1977)
· Ilê Axipá – Leo França (Salvador/BA, 1980)
· Ilê Axipá – LABI (Salvador/BA, 1968)
· Ilê Axipá – Petinho (Salvador/BA, 1978)
· Ilê Axipá – MAXODI (Salvador/BA, 1966)
· Ilê Axipá – Edivaldo Bolagi (Salvador/BA)
· Ismael David (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014)
· Ateliê Izabel Mendes: Izabel Mendes (Itinga/MG, 1924-2014), Glória Maria Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1957) e João Pereira (Santana do Araçuaí / MG, 1953)
· Ateliê Izabel Mendes – Andreia Pereira Andrade (Santana do Araçuaí/MG, 1981)
· Jade Maria Zimbra (São Gonçalo/RJ, 1994)
· Jaime Lauriano (São Paulo/SP, 1985) + Coletivo Legítima Defesa (São Paulo) + Coletivo 3 de Fevereiro (São Paulo)
· Jean Ribeiro (Bacuri/MA, 1973)
· João Candido (Campo Belo/MG, 1933)
· Jorge dos Anjos (Ouro Preto/MG, 1957)
· Jota – Rio de Janeiro/RJ, 2001)
· Joyce Nabiça (Belém/PA, 1981)
· Judith Bacci (Pelotas/RS, 1918-1991)
· Juliana dos Santos (São Paulo/SP, 1987)
· Flávys Guimarães (Goiânia/GO, 1991) e Produtora Nós por Nós (Goiânia/GO)
· Keila Sankofa (Manaus/AM, 1985)
· Kelton Campos (São Paulo/SP, 1996)
· Kika Carvalho (Vitória/ES, 1992)
· Larissa de Souza (São Paulo/SP, 1995)
· Larissa Vieira (Aracaju/SE, 1993)
· Leandro Machado (Porto Alegre/RS, 1970)
· Li Vasc (João Pessoa/PB, 1983)
· Lia D Castro (Martinópoles/SP, 1978)
· Lídia Lisbôa (Guaíra/PR, 1970)
· Lorran Dias (Rio De Janeiro/RJ, 1994)
· Louco Filho (Muritiba/BA, 1961)
· Luana Vitra (Contagem/MG, 1995)
· Lucélia Maciel (Morro do Chapéu/BA, 1975)
· Lucia Laguna (Campos dos Goytacazes/RJ, 1941)
· Luciano Feijão (Vitória/ES, 1976)
· Lucimélia Romão (Jacareí/SP, 1988)
· Luiz 83 (São Paulo/SP, 1983)
· Luiz Marcelo (Pilão Arcado/BA, 1989)
· Madalena Santos Reinbolt (Vitória da Conquista/BA, 1919-1977)
· Boi de Pindaré (São Luís/MA)
· Manuel Messias (Aracaju/SE, 1945-2001)
· Manuel Querino (Santo Amaro/BA , 1851-1923)
· Manuela Navas (Jundiaí/SP, 1996)
· Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG, 1983)
· Marcela Bonfim (Porto Velho/RO, 1983) e Dani Guirra (Rondonópolis/MT, 1985)
· Marcos Dutra (Pequizeiro/TO, 1976)
· Marcos Siqueira (Serra do Cipó/MG, 1989)
· Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG, 1997)
· Maré de Matos (Governador Valadares/MG, 1987)
· Marga Ledora (São Paulo/SP, 1959)
· Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG, 1938-1974)
· Maria de Almeida (Sorocaba/SP, 1909-1991)
· Maria Lídia Magliani (Pelotas/RS, 1946-2012)
· Maria Lira Marques (Araçuaí/MG, 1945)
· Maria Macêdo (Uitaiúis-Lavras da Mangabeira/CE, 1996)
· Mariana Rocha (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Massuelen Cristina (Sabará/MG, 1992)
· Mateus Moreira (Belo Horizonte/MG, 1996)
· Matheus Marques Abu (Rio de Janeiro/RJ, 1997)
· Mauricio Igor (Belém/PA, 1995)
· Mestre Didi (Salvador/BA, 1917-2013)
· Mestre Valentim (Serro/MG, 1745-1813)
· Miguel Afa (Rio de Janeiro/RJ, 1980)
· Mika (Teresina/PI, 1994)
· Mitti Mendonça (São Leopoldo/RS, 1990)
· Moisés Patricio (São Paulo/SP, 1984)
· Monica Ventura (São Paulo/SP, 1985)
· Mulambö (Saquarema/RJ, 1995)
· Nádia Taquary (Salvador/BA, 1967)
· Napê Rocha (Vila Velha/ES, 1991)
· Natan Dias (Vitória/ES, 1990)
· No Martins (São Paulo/SP, 1987)
· Noemisa Batista dos Santos (Caraí/MG, 1947)
· Odaraya Mello (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· Òkun (Goiânia/GO, 2000)
· Pablo Figueiredo (São João Batista/MA, 1999)
· Pamela Zorn (Três Coroas/RS, 1998)
· Pandro Nobã (Rio de Janeiro/RJ, 1984)
· Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ, 1981)
· Paula Duarte (Juiz de Fora/MG, 1990)
· Paulo Chimendes (Rosário do Sul/RS, 1953)
· Paulo Nazareth (Governador Valadares/MG, 1977)
· Pedro Neves (Imperatriz/MA, 1997)
· Priscila Rezende – Belo Horizonte/MG, 1985)
· Quilombo do Campinho – Adilsa Conceição Martins (Paraty/RJ) e Ismael Alves Conceição (Paraty/RJ)
· Quilombo do Campinho – Nelba Brasilicia (Paraty/RJ)
· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Labirinteiras: Maria Marta, Maria de Lourdes Ferreira dos Santos, Maria Helena Duarte de Lemos, Lidiane Saturnino da Silva e Severina Francisca da Silva Pereira
· Quilombo Pedra D’Água (Ingá/PB) – Rendas de Ofício: Marlene Leopoldina Vital
· Rafael Bqueer (Belém/PA, 1992)
· Rafael da Luz (Belém/PA, 1988)
· Rafael LaCruz (Belo Horizonte/MG, 1991)
· Rebeca Carapiá (Salvador/BA, 1988)
· Renan Soares (São Paulo/SP, 1995)
· Renan Teles (São Paulo/SP, 1986)
· Renata Felinto (São Paulo/SP, 1978)
· Renata Sampaio (Rio de Janeiro/RJ, 1988)
· Retratistas do Morro – Afonso Pimenta (São Pedro do Suaçuí/MG, 1954)
· Rommulo Conceição (Salvador, BA, 1968)
· Rona (Rio de Janeiro/RJ, 1968)
· Ros4 Luz (Gama/DF, 1995)
· Rosana Paulino (São Paulo/SP, 1967)
· Rubem Valentim (Salvador/BA, 1922-1991)
· Samara Paiva (Maués/AM, 1995)
· Santídio Pereira (Curral Comprido/PI, 1996)
· Sérgio Adriano H (Joinville/SC, 1975)
· Sérgio Vidal (Rio de Janeiro/RJ, 1945)
· Sheyla Ayo (Guarulhos/SP, 1977)
· Sidney Amaral (São Paulo/SP, 1973-2017)
· Silvana Mendes (São Luís/MA, 1991)
· Silvana Rodrigues (Porto Alegre/RS, 1986)
· Silvio Nunes Pinto (Viamão/RS, 1940-2005)
· Simba (Rio de Janeiro/RJ, 200)
· Sonia Gomes (Caetanópolis/MG, 1948)
· Sunshine Castro (São Luís/MA, 1987)
· Sy Gomes (Eusébio/CE, 1999)
· Tadáskía (Rio de Janeiro/RJ, 1993)
· Talles Lopes (Guarujá/ SP, 1997)
· Tambores Mineiros – Mestre Antonio Bastião (São Benedito do Capivari /MG, 1945)
· Thiago Costa (Bananeiras/PB, 1992)
· Tiago Gualberto (Contagem/MG, 1983)
· Tiago Sant’Ana (Salvador/BA, 1990)
· Ton Bezerra (Cedral/MA, 1977)
· Ueliton Santana (Rio Branco/AC, 1981)
· Uiler Costa-Santos (Salvador/BA, 1983)
· Ulisses Arthur (Viçosa/AL, 1993)
· Ulisses Mendes (Itinga/MG, 1955)
· Valentim Conceição (Quilombo do Campinho da Indenpendência, Paraty/RJ, 1925-2023)
· Vera Ifaseyí (Rio de Janeiro/RR, 1958)
· Vicente de Paula Silva (Campo Belo/MG, 1930-1980)
· Vitória Cribb (Rio de Janeiro/RJ, 1996)
· Walla Capelobo (Congonhas/MG, 1992)
· Wallace Pato (Rio de Janeiro, 1994)
· Walter Firmo (Rio de Janeiro/RJ, 1937)
· Wilson Tibério (Porto Alegre/RS, 1920-2005)
· Yêdamaria (Salvador/BA, 1932-2016)
· Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ, 1991)
· Zé Barbosa (Olinda/PE, 1948)
· Zimar (Cutia/MA, 1959)
· Waleff Dias (Macapá/AP, 1993)
Há muito temos debatido sobre a constituição de uma arte brasileira baseada em princípios brancos. Suas instituições, artistas, acervos e exposições, ao longo dos anos, apontaram e possibilitaram afirmações como essa. No entanto, intelectuais pretos da crítica, da curadoria e da história da arte tem se dedicado a construir novos horizontes para a escrita da arte no país. Estes e outros temas serão disparadores do debate reunindo o prof. Dr. Kleber Amancio e a curadora Diane Lima.
O Sesc promove este ano uma ampla reflexão em torno da identidade brasileira e as relações entre os diferentes grupos étnicos que constituem o país. O projeto Dos Brasis: arte e pensamento negro tem a proposta de pesquisar, fomentar e difundir a produção artística, intelectual, e visual contemporâneas de artistas e pesquisadores afro-brasileiros. O evento de lançamento será realizado no Teatro Sesc Senac Pelourinho, em Salvador (BA). Na ocasião, será anunciada a abertura das inscrições para seleção de pesquisadores que participarão de uma residência artística on-line. O projeto Dos Brasis tem curadoria do professor e Doutor em Artes Visuais Igor Simões e do curador e antropólogo Hélio Menezes. Durante o evento de lançamento, eles apresentam a metodologia de pesquisa do projeto e conduzem uma roda de conversa com os convidados Nelma Barbosa, coordenadora geral da rede de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal Baiano, e Ayrson Heráclito, artista, curador, pesquisador e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano.
O evento de lançamento do projeto Dos Brasis foi realizado no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, em Salvador (BA). O projeto tem curadoria do professor e Doutor em Artes Visuais, Igor Simões, e do curador e antropólogo, Hélio Menezes. Durante o evento, eles apresentaram a metodologia de pesquisa do projeto e conduziram uma roda de conversa com os convidados Nelma Barbosa, coordenadora geral da rede de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal Baiano, e Ayrson Heráclito, artista, curador, pesquisador e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano.
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