18 de outubro de 2022

Histórico

Desde 1998 promove a circulação de artistas/grupos musicais das cinco regiões do país. Os concertos, temáticos, abordam aspectos históricos da música no Brasil e contemplam programas inéditos divididos em quatro recortes cada um apresentado por um grupo. A curadoria formada por técnicos do Sesc de todos os estados, responsáveis pela programação da área de Música, é a responsável pela pesquisa e definição dos temas, e pela seleção dos quatro grupos contratados para sua apresentação.

Ao longo de 25 anos, o projeto contou com a participação de 85 artistas/grupos, totalizando 481 músicos participantes, e foram realizadas mais de 6.000 apresentações em cerca de 150 cidades brasileiras.  

COLEÇÃO SONORA BRASIL 

A coleção Sonora Brasil reúne materiais dos 24 anos do projeto. São catálogos, informações dos grupos, letras de músicas, artigos de especialistas sobre cada temática abordada, e registros fonográficos de músicas captadas durante as turnês dos grupos que participaram do projeto. Clique aqui e acesse.  

 

 

HISTÓRICO DO PROJETO: GRUPOS E TEMAS

1ª edição – 1998

TEMAS:

MÚSICA IBERO-BRASILEIRA

MÚSICA ARMORIAL

MÚSICA BRASILEIRA

MÚSICA MODERNA DO BRASIL

 

GRUPOS:

QUADRO CERVANTES (RJ)

QUARTETO ROMANÇAL (PE)

QUINTETO LATINO AMERICANO DE SOPROS DA PARAIBA (PB)

CAMERATA CONTEMPORÂNEA DO RIO DE JANEIRO (RJ)

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2ª edição – 1999

TEMAS:

MÚSICA PORTUGUESA À ÉPOCA DO DESCOBRIMENTO

MÚSICA DO POVO DO BRASIL

MÚSICA DO BRASIL COLONIAL

MÚSICA DO BRASIL RURAL

GRUPOS:

MÚSICA ANTIGA DA UFF (RJ)

ANIMA (SP)

TERRA BRASILLIS (RJ)

NELSON DA RABECA E CONJUNTO (AL)

Obs.: Etapa especial com o conjunto Suíço “ENSEMBLE TURICUM”, de Zurique, com o programa “O AMOR BRASILEIRO”, acontecido nos estados de PE, CE, SC e PR.

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3ª edição – 2000

TEMAS:

VIOLÃO BRASILEIRO

CORDAS BRASILEIRAS

MÚSICA MODERNA DO BRASIL

MÚSICA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL

GRUPOS:

TURÍBIO SANTOS (RJ)

QUARTETO IGUAÇU (PR)

MANHATTAN ORCHESIS (EUA)

DUO JOAQUIM ABREU E PAULO PASSOS (SP/RJ)

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4ª edição – 2001

TEMAS:

CANTIGAS IBÉRICAS MEDIEVAIS

GUERREIROS e TORÉS

JONGOS, VISSUNGOS e LUNDUNS

ROMANCES e MODINHAS

 

GRUPOS:

AURORA BOREALIS (NORUEGA)

A PARTE (AL)

GRUPO CULTURAL JONGO da SERRINHA (RJ)

NAU de TODOS os CANTOS (HOLANDA/PORTUGAL)

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5ª edição – 2002

TEMAS:

SOPROS DO BRASIL

VOZES BRASILEIRAS

VIOLAS DO BRASIL

PERCUSSÕES BRASILEIRAS

 

GRUPOS:

QUINTETO VILLA-LOBOS (RJ)

MADRIGAL VOCALE (PR)

ROBERTO CORRÊA/ BADIA MEDEIROS/PAULO FREIRE (DF/GO/SP)

JAMBARR (BRASIL/AFRICA/MARROCOS)

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6ª edição – 2003

TEMAS:

MÚSICA DO NORDESTE DO BRASIL.

MÚSICA DO SUDESTE DO BRASIL.

MÚSICA DO SUL DO BRASIL.

MÚSICA DO NORTE DO BRASIL.

 

GRUPOS:

LIA DE ITAMARACÁ e CONJUNTO (PE)

O QUINTO (RJ/MG)

MESTRE EUGÊNIO e os TOCADORES DE PARANAQUÁ (PR)

ARRAIAL DO PAVULAGEM (PA)

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7ª edição – 2004

TEMAS:

VIRTUDE E PROMESSAS

LABORES E BRINQUEDOS

BENÇAS E REMÉDIO

PECADO DAS ORELHAS

GRUPOS:

CAMERATA ATHAÍDE (MG)

MESTRE SALUSTIANO E CONJUNTO (PE)

IRMANDADE DA CRUZ (CE)

TRADSJONEL MÙSICA (BRASIL/NORUEGA)

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8ª edição – 2005

TEMAS:

MÚSICA DO BRASIL RURAL

MÚSICA IBERO-BRASILEIRA

MÚSICA ARMORIAL

MÚSICA DO POVO DO BRASIL

GRUPOS:

NELSON DA RABECA e CONJUNTO (AL)

QUADRO CERVANTES (RJ)

QUARTETO ROMANÇAL (PE)

ANIMA (SP)

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9ª edição – 2006.

TEMAS:

SAMBA DE VIOLA DO RECÔNCAVO BAIANO

SONS DO TRIÂNGULO ATLÂNTICO

TRADIÇÕES SONORAS DA ILHA DO DESTERRO

SUITE AFRO-RECIFENSE

GRUPOS:

OS FILHOS DA PITANGUEIRA (BA)

BANZA (PR)

GENTIL DO OROCONGO E CONJUNTO (SC)

CORIN ORIXÁ (PE)

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10ª edição – 2007

TEMAS:

MODOS NOVOS

NOVA ORGANOLOGIA

TONOS NOVOS

NOVA TÍMBRICA

GRUPOS:

GRUPO DE PERCUSSÃO DA UFBA (BA)

EGILDO VIEIRA E CONJUNTO (PE)

RAÍZES CABOCLAS (AM)

RE-TOQUES (RJ)

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11ª edição – 2008

TEMA: HEITOR VILLA-LOBOS

ORQUESTRA DO ESTADO DE MATO GROSSO (MT)

DUO EBERHARDET/LLERENA (SC)

QUARTETO DE SOPROS DA AMAZÔNIA (AM)

MADRIGAL PAIDÉIA (PR)

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12ª edição – 2009

TEMA: VIOLÃO BRASILEIRO

JOÃO PEDRO BORGES (MA) E DANIEL WOLFF (RS)

HENRIQUE ANNES (PE) E MARCELO FERNANDES (MS)

SALOMÃO HABIB (PA) E FABRÍCIO MATTOS (PR)

ALUÍSIO LAURINDO JR. (AM) E NICOLAS DE SOUZA BARROS (RJ)

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13ª edição – 2010

TEMAS: A OBRA DE CLAUDIO SANTORO GUERRA-PEIXE

QUARTETO DE BRASÍLIA (DF)

QUINTETO LATINO-AMERICANO DE SOPROS DA PARAÍBA (PB)

QUINTETO LEÃO DO NORTE (PE)

CONJUNTO GYN CÂMERA (GO)

Em 2011 tem início o planejamento bianual

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14ª e 15ª edições – 2011/2012

TEMA: SAGRADOS MISTÉRIOS: VOZES DO BRASIL

CAIXEIRAS DO DIVINO (MA)

COMITIVA DE SÃO BENEDITO DA MARUJADA DE BRAGANÇA (PA)

BANDA DE CONGO PANELA DE BARRO (ES)

QUARTETO COLONIAL (RJ)

TEMA: SOTAQUES DO FOLE

GILBERTO MONTEIRO E GRUPO (RS)

TRUVINCA E GRUPO (PE)

DUO FERRAGUTTI / KRAMER (SP/RS)

DINO ROCHA E GRUPO (MS)

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16ª e 17ª edições – 2013/2014

TEMA: EDINO KRIEGER E AS BIENAIS DE MÚSICA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

DUO CANCIONÂNCIAS (MS/RS)

OCTETO DO POLYPHONIA KHOROS (SC)

QUINTETO BRASÍLIA (DF)

QUARTETO BELMONTE (RJ)

TEMA: TAMBORES E BATUQUES

ALABÊ ÔNI (RS) – O TAMBOR DE SOPAPO

RAÍZES DO BOLÃO (AP) – MARABAIXO E BATUQUE

SAMBA DE CACETE DA VACARIA (PA) – O SAMBA DE CACETE

RAÍZES DO SAMBA DE TOCOS (BA) – O SAMBA DE RODA

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18ª e 19ª edições – 2015/2016

TEMA: VIOLAS BRASILEIRAS

FERNANDO DEGHI E MARCUS FERRER (PR/RJ) – VIOLAS EM CONCERTO

PAULO FREIRE E LEVI RAMIRO (SP) – VIOLAS CAIPIRAS

ANTÔNIO MADUREIRA, IVANILDO VILANOVA E CÁSSIO NOBRE (PE/BA) – VIOLAS NO NORDESTE

RODOLFO VIDAL, SIDNEI DUARTE E MAURÍCIO RIBEIRO (SP/MT/TO) – VIOLAS SINGULARES

TEMA: SONOROS OFÍCIOS – CANTOS DE TRABALHO

GRUPO ILUMIARA (MG)

CANTADEIRAS DO SISAL E ABOIADORES DE VALENTE (BA)

QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU (MA)

DESTALADEIRAS DE FUMO DE ARAPIRACA E MESTRE NELSON ROSA (AL)

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20ª e 21ª edições – 2017/2018

TEMA: BANDAS DE MÚSICA: FORMAÇÕES E REPERTÓRIOS

BANDA MANAUENSE (AM)

CORPORAÇÃO MUSICAL CEMADIPE (GO)

QUINTETO DE METAIS DA UFBA (BA e RJ)

SOCIEDADE MUSICAL UNIÃO JOSEFENSE (SC)

TEMA: NA PISADA DOS COCOS

COCO DE TEBEI (PE)

COCO DE ZAMBÊ (RN)

COCO DO IGUAPE (CE)

SAMBA DE PAREIA DA MUSSUCA (SE)

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22ª edição – 2019

TEMA: A MÚSICA DOS POVOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL

GRUPO TEKO GUARANI DO POVO MBYÁ-GUARANI (PORTO ALEGRE — RS)

GRUPO NÓG GÃ DO POVO KAINGANG (SÃO LEOPOLDO — RS)

GRUPO DZUBUCUÁ DO POVO KARIRI-XOCÓ ( PO R T O R E A L D O C O L É G I O — A L )

GRUPO MEMÓRIA FULNI-Ô DO POVO FULNI-Ô ( Á G U A S B E L A S — P E )

GRUPO BYJYYTY OSOP AKY DO POVO KARITIANA ( P O R T O V E L H O — R O )

GRUPO WAGÔH PAKOB DO POVO PAITER SURUI (TERRA INDÍGENA SETE DE SETEMBRO — RO)

G R U P O WI YA E

TEMA: LÍRICAS FEMININAS: A PRESENÇA DA MULHER NA MÚSICA BRASILEIRA

LÍRICAS NEGRAS – GEORGIA CAMARA (RJ), VANESSA MELO (BA), ROSA REIS (MA) E NEGRAVAT (SP)

LÍRICAS TRANSCENDENTES – DÉA TRANCOSO (MG), CEUMAR (MG), CÁTIA DE FRANÇA (PB)

LÍRICAS HISTÓRICAS – GABRIELA GELUDA (RJ), ANASTÁCIA RODRIGUES (PE), PRISCILLA ERMEL (SP) E VANJA FERREIRA (RJ)

LÍRICAS MODERNAS- LUCINA (MT), BADI ASSAD (SP) E REGINA MACHADO (SP)

Encontros, tempos e territórios

No biênio 2024/2025, a temática “Encontros, tempos e territórios” destaca um aspecto fundamental do Sonora Brasil, que é o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, da diversidade e das memórias por meio da expressão de seus autores e intérpretes.  Ao entender a música como produto de tempo e território que reflete e dialoga com a sociedade e tempos históricos. A curadoria, composta por profissionais do Sesc dos 27 Departamentos Regionais e três Polos do Sesc representando todos dos estados do Brasil, partiu de uma representatividade das cinco regiões e do conceito de intergeracionalidade  e diálogos entre tradição e contemporâneidade, local e universal para selecionar um grupo diverso de 20 artistas. Os artistas foram convidados para se unirem em dez duplas e criarem espetáculos inéditos para o projeto. Os encontros mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas e trazem em suas músicas, paisagens de territórios a relação com diferentes movimentos musicais da música popular brasileira nas cinco regiões do país. Em 2024 cinco duplas circularão pelos estados das Regiões Norte e Nordeste e as outras cinco pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ao todo o projeto passará por 56 cidades realizando um total de 214 apresentações.

 

23 de setembro de 2022

Produção cultural é o tema do evento este ano. Inscrições vão até 3 outubro

 

Inscreva-se aqui para o II Fórum Nacional Sesc de Juventudes

 

O II Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais está com as inscrições abertas de hoje (23) até dia 03 de outubro para o público em geral. O fórum é uma ação educativa que visa inserir a cultura de criação de conteúdo para mídia digital junto aos jovens com uso das linguagens do audiovisual, música, artes visuais, literatura e artes cênicas. O evento é uma das ações do Projeto Laboratório Sesc de Mídias, Tecnologias e Juventudes (LABmais) e será realizado entre 05 e 07 de outubro no Polo Educacional Sesc, no Rio de Janeiro.

A programação foi pensada e articulada com as juventudes dos Laboratórios dos estados em diálogo com a Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas) para que a agenda cultural possa colaborar com os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável. “As juventudes são potentes e plurais e o Sesc, na sua atuação nos muitos territórios desse Brasil, pode contribuir para o desenvolvimento humano e social desse grupo social por meio de suas ações ligadas à cultura, educação, assistência, saúde e lazer”, destaca Janaina Cunha (Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc).

O fórum é desenvolvido em duas etapas. A primeira foi realizada no Sesc em 14 estados (Acre, Distrito Federal, Espirito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul), além do Polo Educacional e do Polo Sociocultural Sesc Paraty, no Rio de Janeiro, e do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, no Mato Grosso. A etapa nacional reúne todo esse aprendizado dos debates regionais na ação do LABmais.

Inscrições são gratuitas

Os interessados tem até o próximo dia 3 de outubro para realizar sua inscrição. Elas são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui .

IMPORTANTE: Após efetivar sua inscrição, você precisa escolher as atividades que deseja participar. É só voltar na página de inscrição, ir para atividades e clicar em “quero participar das atividades” e escolher as que você quiser.

Programação do evento

Faça o download aqui:

5 de outubro:

12h às 14h (Hall do Teatro): Credenciamento

14h às 14h30 (Teatro): Abertura com Gerência de Cultura do Departamento Nacional do Sesc e Direção do Polo Educacional Sesc

14h30 às 16h (Teatro): Aquário de Debates “Juventudes plurais: produção de cultura em nossas mãos”

  • Sinopse: O Aquário de discussões será um papo aberto e franco sobre as diferentes formas de atuação das juventudes nos meios de produção cultural da contemporaneidade. Se propõe pensar, debater e refletir sobre as principais dificuldades e os potenciais meios de ações insurgentes na cena cultural brasileira desenvolvidas e articuladas pelas juventudes plurais. Pensando práticas de manutenção de vida, dos saberes, das tecnologias e dos imaginários a partir de nossos territórios, no agora.
  • Debatedoras/es: Angelo William (CE), Joyce Cursino (PA), Marcele Oliveira (RJ) e Kandú Puri (RJ)
  • Mediação: Ade Filho (Gerência de Cultura do Departamento Nacional do Sesc)

16h às 16h30 (Teatro): Intervalo

16h30 às 18h (Salas): Oficinas

18h às 19h (Teatro): Intervalo + Lanche

19h às 20h30 (Teatro): Espetáculo Cênico “Nem todo filho vinga” – Cia Cria do Beco – Classificação 14 anos

  • Sinopse: “Após passar para a Faculdade de Direito na UFRJ, Maicon, um jovem negro e cria da Favela da Maré, passa a confrontar os ideais de justiça do Estado Brasileiro diante dos inúmeros eventos de injustiça que ele e seu grupo de amigos vivem diariamente. Ao longo do seu ano letivo, Maicon sentirá, na pele, como essas políticas de precarização abalam todas as esferas da vida. Chegando ao ponto de colocá-lo contra seu melhor amigo.”
  • Mediação: Gilberto Lima (Centro Cultural do Polo Educacional Sesc)

6 de outubro:

14h às 15h30 (Teatro): “Economia Coletiva e Criatividades Confluentes” (inscrições com limite de 150 pessoas)

  • Sinopse: Fazer arte e produzir cultura no Brasil esbarra em questões financeiras incontornáveis, é preciso ter gingado para se virar com os recursos disponíveis e se manter ativo no cenário. Para isso, as dinâmicas coletivas de organização econômica e de pensamento criativo indicam caminhos para potencializar o crescimento profissional e as articulações culturais de todos.
  • Debatedoras/es: Gabriel Lopo (MG), Larissa Vieira (SE), Dani Santos (Polo Socioambiental) e Aléxia Viana (PE)
  • Mediação: Jão (Gerência de Cultura do Departamento Nacional do Sesc)

14hàs 15h30 (Biblioteca): “Diálogos Territoriais e Sustentabilidade Cultural” 

  • Sinopse: A temática ambiental é debate do hoje, precisamos cada vez mais tratar dessa questão com urgência, e para tal, devemos entender a relação entre meio ambiente e cultura como chave para um desenvolvimento verdadeiramente sustentável considerando as dinâmicas particulares de cada território. Propõe-se para este painel uma conversa sobre formas possíveis de se pensar produção cultural em cada território.
  • Debatedoras/es: Jamille (RS), Taís Almeida (RJ), Teddy Falcão (AC), Yalodê da Silva (DF)
  • Mediação: Beatriz Teixeira (Gerência de Assistência do Departamento Nacional do Sesc)

15h30 às 16h (Teatro): Intervalo

16h às 18h (Salas): Oficinas

18h às 19h (Teatro): Intervalo + Lanche

19h às 20h30 (Teatro): Exibição de Curtas

  • “Peripatético”
    Sinopse: Simone, Thiana e Michel são três jovens moradores da periferia de São Paulo. Simone está procurando o seu primeiro emprego, Thiana tenta passar no concorrido vestibular de medicina e Michel ainda não sabe o que fazer. Em meio às demandas do início da fase adulta, um acontecimento histórico em maio de 2006 na cidade de São Paulo muda o rumo de suas vidas para sempre.
    Ficha técnica:
    Direção: Jéssica Queiroz
    Duração: 15 min
    País: Brasil
    Ano: 2017
    Elenco: Larissa Noel, Maria Sol, Alex de Jesus
    Gênero: Drama
    Classificação indicativa: Livre

 

  • “Som guia”
    Sinopse: ​A gente tenta juntar duas pessoas e fica torcendo praquilo dar certo. Às vezes, alguma coisa acon­tece. Outras, não. E tudo bem.
    Ficha técnica:
    Direção: Felipe Rocha
    Duração: 15 min
    País: Brasil
    Ano: 2015
    Elenco: Enrique Diaz, Mariana Lima, Letícia Novaes, João Velho, Mia Lima Rocha e Veronica Debom
    Gênero: Ficção
    Classificação indicativa: 14 anos

 

  • Isso me faz pensar
    Sinopse: Isso me faz pensar apresenta a realidade de jovens da periferia de Porto Alegre que vivem a cultura hip hop, enquanto enfrentam cotidianamente situações de preconceito, escassez e violência. Do raro protagonismo feminino em um ambiente dominado pelos homens às dificuldades em manter o trabalho com a música, a dança ou a poesia. Batalhas de slam, feiras livres, oficinas em escolas, marchas e shows acabam sendo para estes batalhadores um ato de resistência.
    Ficha técnica:
    Direção: Hopi Chapman
    Duração: 25 min
    País: Brasil
    Ano: 2018
    Elenco: Jaqueline Trindade Pereira (Negra Jaque), Júlio César Oliveira de Oliveira (Julinho), Pablo de Freitas, Rael da Silva Vieira (Rael Real).
    Gênero: Documentário
    Classificação indicativa: Livre

7 de outubro

14h às 15h30 (Teatro): “Patrimônios Culturais e Comunicação Social”

  • Sinopse: Um dos desafios para a preservação do patrimônio cultural é mantê-lo presente e vivo no cotidiano da população. Para isso é importante refletirmos sobre questões das relações entre cultura e comunicação, para impulsionar o diálogo desse patrimônio com a sociedade e fazer a manutenção da memória coletiva.
  • Debatedoras/es: aliveh (PA), Larissa Dias (Polo Educacional), Luiza Gurgel (RN) e EVER (SP)
  • Mediação: Luana Cantalice (Gerência de Educação do Departamento Nacional do Sesc)

14h às 15h30 (Biblioteca): “Conexões, engajamento e mercado no mundo virtual”

  • Sinopse: O mundo virtual é uma parte essencial da cultura contemporânea em um mundo globalizado, podendo aproximar diferentes territórios e dar visibilidade às suas práticas específicas. Ele também é o meio pelo qual se projeta uma parcela enorme do mercado, produzindo novas funções profissionais e novas dinâmicas de interação e pensamento.
  • Debatedoras/es: Guilherme Martins (Polo Sociocultural), Wil (RO), Elvys Chaves (ES), Eli (RR) e Folha do Pilotis (RJ)
  • Mediação: Larissa Balbino (Gerência de Saúde do Departamento Nacional do Sesc)

15h30 às 16h (Teatro): Intervalo

16h às 18h (Salas): Oficinas

18h às 19h (Teatro): Intervalo + Lanche

19h às 20h30 (Teatro): Espetáculo Musical “#estudeofunk” – Classificação 16 anos

O #estudeofunk é um projeto que promove uma imersão artística para novos artistas e profissionais do funk carioca, com aulas sobre a indústria musical, além de exercitar o lado criativo construindo novas coreografias, composições, gravando e criando novos beats. O #estudeofunk apresenta nesse show uma nova safra de lançamentos musicais e um elenco de artistas formado por uma diversidade que explode em criatividade e energia! Os cria do #estudeofunk são o estouro do balão! Prepare-se que o baile vai começar!!!

Mediação: Wallace Rocha (Centro Cultural do Polo Educacional Sesc)

Você ainda tem dúvidas sobre o evento? Preparamos esse FAQ com as principais perguntas sobre como participar!

 

21 de setembro de 2022

A produção musical de seis grupos indígenas que circularam pelo país em 2019 em apresentações do Sonora Brasil compõe o álbum Música dos Povos Originários do Brasil, do Selo Sesc. O terceiro álbum da Coleção Sonora Brasil foi disponibilizado dia 19 de setembro na plataforma Sesc Digital e será lançado nas demais plataformas de áudio no mês de outubro. 

Gravado em som direto nos estúdios do Sesc Casa Amarela, em Recife (PE), o disco conta também com composições do grupo Wiyae, que reúne os trabalhos da artista indígena Djuena Tikuna (AM) e da cantora e pesquisadora Magda Pucci (SP), em releituras de músicas indígenas de diversos povos e composições próprias relacionadas a este universo. São 21 faixas que trazem no repertório o registro de vivências cotidianas e ritualísticas de diferentes etnias indígenas.  

Considerado o maior projeto de circulação musical do país, o Sonora Brasil tem o objetivo de mapear e difundir, por meio de apresentações musicais acústicas comentadas, as mais diversas manifestações culturais presentes no território nacional. Em seus 24 anos, o projeto mantém uma programação centrada na diversidade cultural brasileira, fruto da curadoria de profissionais do Sesc de todo país.  

Simpósio 

O trabalho do Sonora Brasil de difusão da música dos povos originários resultou no convite à participação no Simpósio dos Grupos de Estudos do ICTM de Etnomusicologia Aplicada, realizado de 21 a 24 de setembro no Rio de Janeiro, que tem como tema Sustentabilidade por meio de práticas de música e dança: comunidade, meio ambiente, patrimônio cultural e descolonização. O projeto apresentou sua experiência de mediação entre culturas através da preparação de sete grupos para um circuito de apresentações por 42 cidades brasileiras e o registro e difusão desses repertórios.  

25 de agosto de 2022

Neste ano, o projeto busca aprofundar a discussão sobre a influência das culturas de matriz africana no país

Maior iniciativa brasileira de circulação musical, o Sonora Brasil traz na edição de 2022 o tema Culturas Bantu: afro-sonoridades tradicionais e contemporâneas, que destaca a contribuição dos povos de línguas bantu para a música brasileira. Este ano, o projeto retoma o formato presencial, com apresentações realizadas por grupos locais, em um total de 28 artistas e grupos musicais de 23 estados brasileiros e Distrito Federal.   

As primeiras manifestações musicais reconhecidas como origem da música popular brasileira era chamadas de batuque ou samba, palavras de comprovada origem africana, e ocorriam principalmente no ambiente rural, nos momentos de lazer e festejos dos trabalhadores africanos, ainda ecravizados na época. Com as migrações internas da população negra, os sambas rurais como o cateretê, o coco alagoano e pernambucano, o caxambu mineiro,o tambor-de-crioula maranhense, o lundu baiano, entre outros, começaram a chegar nas cidades, incorporando novos elementos e narrativas.   

Apesar da música ser o elemento central do debate, ao abordar esse tema o Sonora Brasil busca estimular leituras que possam aprofundar a discussão sobre a influência das culturas de matriz africana no país. As apresentações do circuito são de caráter essencialmente acústico, como forma de valorizar a autenticidade musical das obras. Uma curadoria formada por profissionais do Sesc é responsável pela seleção dos temas e grupos que integram a programação.  

A Cultura Bantus

Os bantus têm um papel significativo na formação cultural brasileira e na identidade nacional, seja pelo legado linguístico, pela cultura popular como as artes manuais e culinária, nas práticas agrícolas ou na origem de ritmos e expressões musicais como o samba, o maracatu, a congada, o jongo e a capoeira. A contribuição na nossa formação linguística é expressiva, são inúmeras as palavras presentes em nosso vocabulário que influenciaram nossa língua, entre estas angu, caçula, fubá, miçanga e quitute.

Como primeiros negros vindos da África para o Brasil, há mais de 400 anos, trouxeram consigo uma tradição cultural e religiosa muito forte. Assim, sua importância também está na construção da religiosidade do país, responsáveis pelas primeiras práticas de sincretismo afro-religioso e pioneiros nas religiões de matrizes africanas, principalmente a Umbanda e o Candomblé.

 

 

12 de agosto de 2022

O Plataforma Cena é um projeto que habita os desejos da equipe de Artes Cênicas desde longa data. Em nossas andanças pelo Brasil, por meio da atuação na Rede Sesc de Intercâmbio e Difusão das Artes Cênicas, temos o privilégio de conhecer e colaborar com inúmeros projetos e artistas do circo, da dança e do teatro, firmando o compromisso do Sesc com o fomento da cultura em todo o país. Nesses encontros, ficávamos refletindo como seria possível gerar um acervo de tantas experiências significativas que pudessem reverberar ainda mais diretamente nas nossas ações, inspirar parceiros e divulgar de modo articulado o que a instituição realiza na capilaridade intensa e única que lhe é peculiar.

Edição 2022 do concurso apresentará 33 filmes de todas as regiões do Brasil na mostra nacional on-line

Confirmando a sua posição como uma das principais iniciativas de promoção do cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema – MSDC recebeu, em sua quinta edição, mais de 1.600 inscrições. A divulgação dos filmes selecionados ocorreu nesta sexta-feira, 12 de agosto, e 33 produções, sendo quatro longas, três médias e 26 curtas, que serão exibidos na mostra nacional on-line, a ser realizada em outubro. Dos filmes selecionados, 20 foram realizados por homens e 13 por mulheres, o que demonstra a consolidação do equilíbrio entre os gêneros, uma forte tendência observada desde a primeira edição.

No total, 305 filmes, sendo 189 de realizadores e 130 de realizadoras de todas as regiões do Brasil, foram selecionados para exibição, entre mostras estaduais, regional e nacional. O concurso o distribuirá mais de R$ 100 mil em licenciamentos aos cineastas vencedores da mostra nacional, o que chancela o compromisso da instituição com a cena audiovisual brasileira. A exibição vai trazer uma produção de cada um dos 22 estados participantes e do Distrito Federal no circuito intitulado Panorama Brasil, além de dez filmes em uma mostra especial voltada à infância e à juventude. A edição nacional foi estruturada para ocorrer em ambiente virtual – da seleção à exibição. Já as Mostras Estaduais retomarão as exibições presenciais, proporcionando o encontro com os realizadores, o que é um destaque positivo e necessário desta edição. As obras foram avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.

Conheça os 33 filmes selecionados para a V Mostra Sesc de Cinema:

PANORAMA BRASIL
TÍTULO DIREÇÃO OU RESPONSÁVEL PELA INSCRIÇÃO ESTADO
Correria Silvio Margarido Acre
A barca Nilton Resende Alagoas
Qual é a grandeza? Marcus Curvelo Bahia
Na estrada sem fim há lampejos de esplendor Liv Costa / Sunny Maia Ceará
Acaso Luis Jungmann Girafa Distrito Federal
Bestiário Invisível Tatiana Esteves Rabelo Espírito Santo
O destino está na origem Pedro de Castro Guimarães Goiás
O mar e as folhas Paulo do Vale Maranhão
Pyru´ã – A flor do centro da terra Associação Cultural Casulo Mato Grosso do Sul
Abdução Marcelo Lin Minas Gerais
Caçador de cabeças Rod Rodrigues Pará
Remoinho Tiago Augusto Ferreira Neves Paraíba
Kanau’Kyba – kaminhos da pedra Gustavo Martini Malucelli Paraná
Manguebit Jura Capela Pernambuco
Encarnado Ana Clara Ribeiro / Otávio Almeida Piauí
Ladeira não é rampa Coletiva Rio de Janeiro
Sideral Carlos Segundo Rio Grande do Norte
Quando ousamos existir Cláudio Nascimento e Marcio Caetano Rio Grande do Sul
Santo Antônio das Cachoeiras Joesér Alvarez Rondônia
Mike Cláudio Lavôr Roraima
Isso sempre acontece Lara Koer Santa Catarina
Ainda estou vivo André Bomfim São Paulo
Cuna Camila Campos / Gabi Etinger Sergipe

 

PANORAMA INFANTO-JUVENIL
TÍTULO DIREÇÃO OU RESPONSÁVEL PELA INSCRIÇÃO ESTADO

 

O abraço logo vem Paulo Accioly Alagoas
O sonho de Zezinho Edmundo Lacerda Bahia
Adeus, querido Mandí Bruno Villela Distrito Federal
A primeira perda da minha vida Inês Peixoto Minas Gerais
Meu nome é Maalum Luísa Copetti Rio de Janeiro
O fundo dos nossos corações Letícia Leão Rio de Janeiro
Criatura Otto Guerra / Erica Maradona / José Maria Rio Grande do Sul
Letícia, Monte Bonito, 04 Julia Regis Rio Grande do Sul
Rabiola Thiago Briglia Roraima
Cadim Luisa Pugliesi Villaça São Paulo

 

Confira a lista completa dos selecionados clicando aqui

10 de agosto de 2022

Evento ocorre em São Paulo, de 10 a 12 de agosto 

 

Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado é o tema III Seminário Sesc Etnicidades, que será realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. O evento tem como objetivo tratar do protagonismo de pessoas indígenas e negras, por meio de uma programação centrada na diversidade cultural.  

 

O seminário abre a realização do Projeto Sesc Identidades Brasilis e se propõe a mediar a história e as culturas que caracterizam a formação da população brasileira, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o indígena na formação da sociedade nacional.  

 

O projeto acontece os estados do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. 

 

Durante o Seminário, serão discutidos universos artísticos e culturais desses dois grupos sociais. Serão apresentadas produções artísticas e haverá espaço para o diálogo sobre as memórias das sociedades originárias e afrodiaspóricas, além da discussão sobre as construções históricas que legitimaram sua marginalização ao longo dos séculos de formação do país.  

 

Foram convidadas pessoas negras e indígenas para conduzir os debates. Entre eles, Leda Maria Martins, Rainha de Nossa Senhora das Mercês da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte; Sandra Benites, curadora, educadora e pesquisadora Guarani-Nhandeva; Naine Terena, mulher do povo Terena, pesquisadora e professora universitária, curadora e artista educadora, além de Deba Tacana, filha de indígenas e ciganos, é pesquisadora, educadora e ceramista. 

 

“Ao oferecermos uma programação centrada na diversidade cultural, podemos contribuir para fortalecer essas heranças e o desenvolvimento do ser humano, visando uma melhor compreensão de si mesmo, das suas potencialidades, do contexto em que vive e de sua capacidade de realizar escolhas e colaborar com a coletividade”, pontua Leonardo Moraes Batista, Analisa de Cultura responsável pela área Arte Educação do Departamento Nacional do Sesc.   

 

As inscrições podem ser feitas pelo link: http://seminario.cfinternet.sescsp.org.br/index.cfm?cgs_codigo=09620 

 

PROGRAMAÇÃO 

Sesc 24 de Maio  

R. 24 de Maio, 109 – República, São Paulo 

 

DIA 10 – Tarde/Noite (Quarta-feira) 

 

16h às 20h: Credenciamento 

Local: foyer do teatro – 1º subsolo 

 

18h às 19h: Cortejo com Ilú Obá de Min 

Através de suas composições, o Bloco Afro Ilú Obá de Min revive os 17 anos de existência e a produção de suas “femenagens” para Leci Brandão, Elza Soares, Lia de Itamaracá, Carolina Maria de Jesus, Raquel Trindade, Rainha Nzinga, Nega Duda, entre outras. O cortejo marca os 17 anos de história do Ilú Obá de Min e traz as canções mais representativas do bloco. As músicas trazem referências artísticas que permeiam o trabalho do bloco, como o jongo, a ciranda, o maracatu, o ijexá e pesquisas em torno dos ritmos malinkês da África do Oeste e o candombe, ritmo afro-uruguaio. 

Local: início na Área de Convivência (3º andar), descendo as rampas até chegar no Térreo 

 

19h30 às 21h30 

“Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”  

Esse é o diálogo que abre os caminhos do III Seminário Sesc Etnicidade e ativa reflexões por meio de cosmopercepções com as vozes de duas mulheres que têm em seus processos de vida dimensões da ancestralidade, que nos possibilitarão pensar a continuidade. A partir de perspectivas indígenas e negras, tomando a cultura como centro do diálogo para pensar o futuro sem esquecer o passado, serão construídos os contornos deste toró de grafias.  

Com Leda Maria Martins, Sandra Benites e mediação de Marcos Henrique Rego do Sesc Nacional.  

Local: Teatro 

 

DIA 11 – Tarde/Noite (Quinta-feira) 

 

Gira 1 – 14h às 15h30 

“Falando entre nós aos outros: arte, ancestralidade e alteridade”  

Ao afirmar que o “Brasil é terra indígena”, buscamos trazer à tona uma narrativa ficcional daquilo que é arte, sobre quem pode e quem não pode ocupar determinados espaços diante do racismo estrutural. Deste modo, pretende-se mirar as concepções indígenas e não-indígenas de sociedade, educação e artes vigentes no Brasil presentes na fabricação do estereótipo do “índio didático”, no âmbito das artes.  

Com Naine Terena, Deba Tacana  e mediação de Jaqueline Silva do Polo Sociocultural Sesc Paraty 

Local: Teatro 

 

Gira 2 – 16h às 17h30 

“Entre nós e laços: ancestralidades e continuidades” 

A gira propõe circular, debater, amarrar e enlaçar palavras e práticas de matrizes afro-brasileiras das/os que vieram antes e das/os que seguem preservando vidas, produzindo arte, construindo novos sentidos e reinventando mundos de forma crítica. 

Com Bel Santos,  Thyffani Odara  e mediação de Carlos Magno do Sesc Ceará  

Local: Teatro 

 

 

Gira 3 – 18h às 19h30 

“Branquitude, arte e educação: Representação, privilégios, exclusão e diversidade” 

Cada vez mais, através das ciências humanas e da arte, a branquitude é desnaturalizada como padrão cognitivo e evidenciada como mais um lugar social em relação a outros pertencimentos étnicos e interseccionais. Essa mesa pretende problematizar o estatuto da branquitude e seus privilégios a partir da pedagogia, das artes e da antropologia para refletir e imaginar outras vias inclusivas da diversidade no país. 

Com Flávio Santiago, Leonardo Bertolossi e Mediação de André Gracindo do Sesc Rio de Janeiro  

Local: Teatro 

 

 

20h às 21h30 – Encruzidança pelo tempo  

Aula performance que será numa imersão teórico-prática, voltada para o estudo coletivo e pessoal, partindo do corpo como produtor de conhecimentos, de valores estéticos, historiográficos, políticos e identitários na cultura tradicional Mandingue e nas danças dos Blocos Afro de Salvador, encruzilhados pela noção de tempo, espaço, ritmo, rítmica, musicalidade, memórias, diversidade corpórea, social e cultural. 

Com Mariana Camara, Vânia Oliveira e mediação de Fabiano Maranhão  

Local: Hall de Ginástica – 10º andar 

 

DIA 12 – Manhã/Tarde/Noite (Sexta-feira) 

 

Territórios negro indígena: Visita e vivência em espaços de existência negra e indígena.  

Território 1 – Teatro Popular Solano Trindade 

Território 2 – Jaraguá é Guarani 

Território 3 – Comunidade Inzo Tumbansi  

 

9h às 14h 

1- Teatro Popular Solano Trindade 

Com Patrícia Figueiredo do Sesc Bahia, Rogaciano Rodrigues do Sesc Santa Catarina e Juliana Santana do Sesc Nacional  

Família Trindade vai contar como se formou o clã cultural e trançar uma ponte com a cultura de rua nos dias de hoje que está super conectado com a poesia de Solano. Fundado em 1975 pela artista plástica, coreógrafa e folclorista Raquel Trindade na cidade de Embu das Artes, Estado de São Paulo. 

 

2 – Jaraguá é Guarani  

Com Enoque Paulino do Sesc Pará, Bruno Pacelly do Sesc Paraíba e Patrícia Carmo do Sesc Nacional 

Trilha para compreender a presença secular do povo guarani no território. Após uma vivência na aldeia indígena junto aos guarani, os visitantes seguem para a comunidade cultural Quilombaque, em Perus.  

 

3 – Inzo Tumbansi / Instituto Latino Americano de Tradição Afro Bantu  

Com Vone Petson do Sesc Tocantins, Nathália Alves do Polo Socioambiental do Sesc e Viviane Soledade do Sesc Nacional  

O Inzo Tumbansi é uma comunidade tradicional de matriz centro africana, localizada na cidade de Itapecerica da Serra sob a liderança de Taata Katuvanjesi – Walmir Damasceno. 

 

 

16h as 18h: Roda de compartilhamento 

Mediação: Leonardo Moraes do Sesc Nacional 

É uma atividade de troca, intercâmbio e reflexões sobre as experiências nos territórios vivenciados.  

local: Área de Convivência 

 

19h às 20h30: Gira final – Roda de Samba 

Samba de Dandara convida Raquel Tobias e Ayô Tupinambá 

Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, compositoras, intérpretes e às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Nesta apresentação, com duração de 90 minutos, Samba de Dandara recebe as cantoras Raquel Tobias e Ayô Tupinambá para um espetáculo que reúne canções imortalizadas na história do samba e do povo brasileiro, com suas indiscutíveis raízes afro-brasileiras e indígenas. 

 

4 de agosto de 2022

Campanha estimula a interação com livros

A Bookface Friday é uma iniciativa promovida pela Biblioteca Pública da Nova Iorque (New Your Public Library – NYPL), que envolve brincar com perspectivas de livros e pessoas. A proposta é alinhar estrategicamente seu rosto ou outra parte do corpo ao lado de uma capa de livro que apresenta uma parte do corpo correspondente e, assim, parecer uma fusão de vida e arte.

A campanha faz tanto sucesso que a biblioteca de Nova York publica regularmente as melhores interações de outras bibliotecas. As imagens da campanha do Bookface ganharam popularidade internacionalmente, com cerca de 3.400 imagens compartilhadas no Instagram apenas nos últimos meses e o Sesc não pode ficar de fora dessa!

Atualmente, a Instituição conta com mais de 390 bibliotecas espalhadas ao redor do Brasil. São mais de 2 milhões de obras, que vão desde os clássicos aos best-sellers disponíveis na rede. Além disso, o Sesc dispõe de um ambiente virtual que traz boa parte desse acervo, além de ser um espaço que reúne informações para você realizar seus estudos, pesquisar e, claro, dizer o que pensa! Veja abaixo como foi o #BookFaceFriday aqui no Sesc.

Conheça mais sobre nossa plataforma digital da Rede Sesc de Bibliotecas acessando: www.sesc.com.br/bibliotecas