Prêmio Sesc de Artes Cênicas vai apoiar a montagem de espetáculos inéditos
Como forma de incentivar o setor cultural do país, o Sesc lança nessa segunda-feira (18) uma premiação para estimular a produção de espetáculos teatrais. O Prêmio Sesc de Artes Cênicas vai selecionar trabalhos inéditos, que receberão recursos destinados ao apoio da montagem. Ao contribuir com a produção de novos espetáculos, o Sesc incentiva o setor artístico brasileiro e movimenta este cenário cultural, que começa agora a se recuperar, depois de dois anos de pandemia. O valor total de R$ 340 mil será distribuído entre várias categorias e os interessados poderão se inscrever até o dia 8 de maio.
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Artistas, produtores e coletivos de teatro, dança circo e outras modalidades de manifestações cênicas, que têm obras inéditas, poderão inscrever seus projetos. Eles serão enquadrados de acordo com a complexidade da produção. Ao todo, cinco propostas serão contempladas, sendo uma no valor de R$ 100 mil; duas com prêmio de R$ 70 mil; e outras duas com R$ 50 mil cada. Os criadores deverão indicar a categoria que melhor se adequa ao seu projeto.
“O Prêmio Sesc de Artes Cênicas é um divisor de águas para a instituição. A iniciativa marca a atuação do Sesc no fomento às artes cênicas, apoiando a criação e viabilizando a montagem de espetáculos ainda não apresentados”, comemora Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. “O projeto busca assim contribuir com a retomada de atividades do setor artístico no país e com o processo de reabertura dos teatros da instituição, que ficaram fechados durante a pandemia, proporcionando ao público o acesso a experiências culturais inéditas produzidas por artistas residentes em seus Estados”, conta.
As produções inscritas no prêmio serão avaliadas pela comissão de seleção composta por profissionais do Sesc que atuam no planejamento e desenvolvimento da programação cultural da instituição. As propostas selecionadas terão quatro meses para montagem dos espetáculos, considerando a estreia e realização de três apresentações em teatros do Sesc ou equipamentos culturais parceiros a serem definidos.
O Sesc promove este ano uma ampla reflexão em torno da identidade brasileira e as relações entre os diferentes grupos étnicos que constituem o país. O projeto Dos Brasis: arte e pensamento negro tem a proposta de pesquisar, fomentar e difundir a produção artística, intelectual, e visual contemporâneas de artistas e pesquisadores afro-brasileiros. O evento de lançamento será realizado no Teatro Sesc Senac Pelourinho, em Salvador (BA). Na ocasião, será anunciada a abertura das inscrições para seleção de pesquisadores que participarão de uma residência artística on-line. O projeto Dos Brasis tem curadoria do professor e Doutor em Artes Visuais Igor Simões e do curador e antropólogo Hélio Menezes. Durante o evento de lançamento, eles apresentam a metodologia de pesquisa do projeto e conduzem uma roda de conversa com os convidados Nelma Barbosa, coordenadora geral da rede de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal Baiano, e Ayrson Heráclito, artista, curador, pesquisador e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano.
O evento de lançamento do projeto Dos Brasis foi realizado no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, em Salvador (BA). O projeto tem curadoria do professor e Doutor em Artes Visuais, Igor Simões, e do curador e antropólogo, Hélio Menezes. Durante o evento, eles apresentaram a metodologia de pesquisa do projeto e conduziram uma roda de conversa com os convidados Nelma Barbosa, coordenadora geral da rede de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal Baiano, e Ayrson Heráclito, artista, curador, pesquisador e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano.
Sesc abre inscrições para agentes culturais. Programa de pesquisa, intercâmbio e criação em artes visuais reunirá artistas, curadores, críticos, teóricos e educadores para estimular trocas, experimentações e reflexões sobre a produção negra.
Lançado em fevereiro deste ano, em Salvador (BA), o projeto Dos Brasis: arte e pensamento negro avança para mais uma etapa. Serão abertas, a partir do dia 8 de abril, as inscrições para o Pemba: Residência Preta, um programa de pesquisa, intercâmbio e criação em artes visuais que selecionará até 150 agentes culturais de todas as regiões do Brasil nas categorias artistas, curadores, críticos, teóricos e educadores. Com curadoria do professor e Doutor em Artes Visuais Igor Simões e do curador e antropólogo Hélio Menezes, Dos Brasis tem a proposta de pesquisar, fomentar e difundir a produção artística intelectual e visual contemporâneas de artistas e pesquisadores afro-brasileiros, evidenciando suas técnicas, histórias e correlações socioculturais. As inscrições foram prorrogadas até o dia 25/4, às 18h (horário de Brasília).
“O engajamento da área de Artes Visuais do Sesc em uma ampla reflexão em torno da identidade brasileira e das relações entre os diferentes grupos étnicos que constituem o país é fundamental para promover a pluralidade da nossa cultura. Para isso, desenvolvemos esse projeto que trará mais espaço e visibilidade à produção preta”, explica Lúcia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
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Durante o período da residência serão realizados encontros on-line semanais com orientadores e atividades públicas, entre maio e agosto deste ano, com carga horária de 40 horas. Serão abordados temas como ‘Histórias da Arte’; ‘Curadoria e Raça na Arte Brasileira’; ‘Os Educativos como Plataforma de Pensamento sobre Arte e Racialização’; ‘Arte Brasileira, Racialização, Dissidências’; e ‘Mulheres Negras e Arte Contemporânea Brasileira’.
A Pemba: Residência Preta é ao mesmo tempo um celeiro de pesquisa dessa produção no campo das artes visuais e também um lugar que prevê o desenvolvimento de processos de criação que partem da troca entre esses diferentes agentes, permitindo olhares críticos sobre os processos particulares. Os trabalhos terão orientação dos artistas/pesquisadores Yhuri Cruz, Juliana dos Santos, Rafael Bqueer, Ariana Nuala e Renata Sampaio. Também estão previstas aulas públicas com Kleber Amancio, Diane Lima, Rosana Paulino, Denise Ferreira da Silva, Rosane Borges, Castiel Vitorino, Renata Bitencourt e Renata Sampaio.
Além da residência artística, o projeto Dos Brasis prevê para 2023 uma exposição coletiva com obras de artistas visuais originários de todos os estados. Haverá ainda a produção de materiais educativos voltados à formação de educadores e com representativo de experiências educacionais de todo o país, além de uma publicação vinculada ao projeto com o resultado das pesquisas em cada unidade da federação. Futuramente, a mostra desenvolvida integrará o circuito de exposições do Sesc e deve circular pelas mais de 60 galerias que compõem a Rede Sesc de Artes Visuais por meio do Arte Sesc.
Igor Simões
É doutor em Artes Visuais-História, Teoria e crítica da Arte-PPGAV-UFRGS e Professor Adjunto de História, Teoria e Crítica da arte e Metodologia e Prática do ensino da arte (UERGS). Foi Curador adjunto da Bienal 12 (Bienal do Mercosul – Curadoria do educativo). É membro do comitê de curadoria da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap), do Núcleo Educativo UERGS-MARGS e do comitê de acervo do Museu de Arte do RS-MARGS. Trabalha com as articulações entre exposição, montagem fílmica, histórias da arte e racialização na arte brasileira e visibilidade de sujeitos negros nas artes visuais. É autor da Tese Montagem Fílmica e exposição: Vozes Negras no Cubo Branco da Arte Brasileira e Membro do Flume – Grupo de Pesquisa em Educação e Artes Visuais. Tem mantido atividades na área de formação e debate sobre arte brasileira e racialização em instituições como MASP, Instituto Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, MAC/USP.
Lorraine Mendes
Lorraine Mendes é graduada em Artes e Design pela UFJF, mestra em História pela mesma instituição e atualmente é doutoranda em História e Crítica da Arte no PPGAV-UFRJ, onde desenvolve sua pesquisa sobre as representações do negro e da negritude na história da arte branco-brasileira e os projetos de Nação, realizando uma revisão do arquivo de imagens que formam a ideia de Brasil a partir da agência poética negra contemporânea. Inicia-se na docência no ano de 2017, tendo sido professora substituta do Departamento de Teoria e História da Arte da EBA-UFRJ entre 2019 e 2021. Tem realizado curadorias em feiras, galerias e instituições de arte nacionais e internacionais como desdobramentos de sua pesquisa.
Marcelo Campos
Marcelo Campos nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ. Curador Chefe do Museu de Arte do Rio. Foi diretor da Casa França-Brasil, entre 2016 e 2017. Foi professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Membro dos conselhos dos Museus Paço Imperial (RJ); Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea (RJ). Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Possui textos publicados sobre arte brasileira em periódicos, livros e catálogos nacionais e internacionais. Em 2016, lançou Escultura Contemporânea no Brasil: reflexões em dez percursos. Salvador: Editora Caramurê, incluindo parte significativa da produção moderna e contemporânea brasileira, em um levantamento de mais de 90 artistas. Realiza curadoria de exposições, desde 2004, em diversas instituições no Brasil, com mais de cem curadorias, até o momento, dentre as quais, destacam-se: Sertão Contemporâneo, na Caixa Cultural, em 2008, Rio de Janeiro e Salvador; Efrain Almeida: Uma pausa em pleno vôo, no MAM/BA, em 2016; Bispo do Rosário, um canto, dois sertões, no Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, em 2015. Além da produção citada, as matrizes africanas e afro-brasileiras são pesquisadas em exposições, como, Orixás, Casa França Brasil, 2016; O Rio do Samba: resistência e reinvenção, Museu de Arte do Rio (MAR), 2018, Casa Carioca, MAR, 2020, Crônicas Cariocas, Museu de Arte do Rio (MAR), 2021; Um defeito de Cor, MAR, 2022. Além das citadas, curou as exposições individuais de Aline Motta, Mulambö, Bqueer, Ayrson Heráclito no Museu de Arte do Rio (MAR). Em 2018, uma grande exposição atualizou o mapeamento da região Nordeste, incluindo pesquisa e trabalho de campo em todos os estados da região, junto com os curadores Clarissa Diniz e Bitú Cassundé, resultando numa mostra de grande porte no Sesc 24 de maio, em São Paulo. Atualmente, coordena pesquisas sobre artistas afrodescendentes no Projeto de extensão, Arte e Afrobrasilidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Espaço revitalizado faz homenagem ao poeta Thiago de Mello
Depois de quatro meses de revitalização, a biblioteca do Sesc Amazonas voltou a receber o público. Localizado no Centro de Manaus, o espaço atende a população há 46 anos. Com a reinauguração, o local retorna com um acervo de 18.644 exemplares e ambientes confortáveis.
Além disso, agora conta com o nome de Biblioteca Thiago de Mello, uma homenagem ao famoso poeta amazonense, que faleceu em janeiro de 2022 aos 95 anos de idade. O escritor é um dos mais renomados da região, conhecido nacionalmente e internacionalmente, com obras traduzidas para mais de 30 idiomas. “Estatutos de Homem” (1977), “Silêncio e palavra” (1951) e “Faz Escuro, mas eu Canto: porque a manhã vai chegar” (1966) são alguns de seus poemas mais famosos.
Concurso que movimenta cena audiovisual nacional está com inscrições abertas até 14 de abril
Já consolidada como uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, a Mostra Sesc de Cinema – MSDC chega a sua quinta edição este ano. Cineastas de todas as regiões do país poderão inscrever suas obras entre 14 de março e 14 de abril, com longas, médias e curtas metragens de temas variados. Para participar, as obras devem ter sido finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2020 e a lista com as produções selecionadas será divulgada até o dia 31 de agosto.
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“Mesmo com o impacto que o mundo do audiovisual sofreu nos últimos dois anos em função da pandemia, podemos constatar a força da produção brasileira. No ano passado, as inscrições para a Mostra Sesc de Cinema bateram recorde e foram contabilizadas mais de 1.900 obras. Outro fator que chamou a atenção foi o protagonismo das mulheres, que pela primeira vez, estiveram, à frente da maioria das obras selecionadas. Nós, do Sesc, ficamos muito felizes e realizados em seguir com a missão de promover e incentivar a arte nacional por meio de um projeto tão relevante”, celebra o gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Marcos Rego.
Assim como em 2021, a edição deste ano ocorrerá em ambiente virtual – da seleção à exibição. Podem ser inscritos filmes de 23 estados e o Distrito Federal. As obras serão avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados. Além das seleções estaduais e regional, para a etapa nacional serão escolhidos 24 filmes e haverá uma curadoria especial para eleger outras 10 produções infanto-juvenis.
Além do prêmio, a Mostra amplia a visibilidade das obras, uma vez que aquelas selecionadas serão exibidas em circuito regional ou nacional, que contará ainda com ações formativas como cursos, oficinas e workshops sobre os diversos ligados ao cinema.
Sobre a Mostra Sesc de Cinema
Lançado em 2017, o concurso busca incentivar e dar visibilidade à produção cinematográfica brasileira que não chega ao circuito comercial de exibição. A MSDC contribui para a promoção e o lançamento de novos artistas de todo o país, além de priorizar a seleção de realizadores brasileiros que abordem temas ligados a realidade e a pluralidade cultural do país.
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Edição 2022 contará com a participação de 138 artistas brasileiros em eventos presenciais e on-line
Nesse mês de março, a literatura volta ganhar espaço no país em suas diversas formas de apresentação, retomando o formato presencial em grande parte do projeto – só as oficinas se manterão on-line para atingir um público o mais amplo possível. Promovido pelo Sesc, a sexta edição do Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras contará com 138 artistas, entre prosadores, poetas, contadores de histórias e outros artistas da palavra. Até dezembro, o projeto será realizado em 111 cidades, de quase todos os estados brasileiros, com uma programação que inclui encontros com autores, oficinas de criação e apresentações artísticas, sempre buscando evidenciar a produção literária nacional.
“A novidade é que os Circuitos de Autores e de Oralidades voltarão a ser presenciais. Já as oficinas de Criação Literária serão quase todas em formato on-line, visto que essa foi uma experiência positiva aplicada durante a pandemia, possibilitando o acesso a distância. Nesta edição, também aumentamos o número de artistas e cidades participantes”, explica Henrique Rodrigues, analista de literatura do Departamento Nacional do Sesc.
A fim de promover o intercâmbio de artistas e o incentivo à leitura, o o projeto contempla diferentes fazer e pensar a literatura no Brasil. Estão entre os propósitos do Arte da Palavraa formação e a divulgação de novos autores, a valorização das diversas formas de produção e a fruição literária, viabilizados pela emergência de discursos periféricos e a utilização de novas tecnologias.
Com grande diversidade nacional, o circuito este ano contará com oficineiros como Marcelino Freire (SP) e Calila das Mercês (BA), autores como Marco Severo (CE) e Juliana Valentim (BA), além do cordelista Manoel Cavalcanti (RN) e a poeta MC Martina (RJ).
O Arte da Palavra é composto por três circuitos: Autores, Criação Literária e Oralidades. O primeiro reúne escritores para troca de experiências e ideias com o público sobre temas referentes às suas obras. O circuito de Oralidades tem como foco expressões verbais da palavra, como contação de histórias, saraus, performances, slams, repentes, entre outras atividades. Já a Criação Literária oferece oficinas com variados temas, como incentivo à prática do exercício das manifestações artísticas. Lançado em 2017, o Arte da Palavra conta com uma curadoria coletiva, realizada por especialistas do Sesc de todo o país, que selecionam os escritores de Norte a Sul para participarem do circuito. No ano passado, quando todo o projeto foi todo em formato on-line, cerca de 60 mil pessoas participaram das atividades.
Depois de passar por Londres, Paris e Nova Iorque, o Sesc Pompeia, em São Paulo, recebe a nova exposição de Sebastião Salgado. “Amazônia”, que ficará em cartaz até 10 de julho. A mostra nos convida a refletir sobre o futuro da biodiversidade nacional e a importância histórica e urgente de preservar esse ecossistema e a população indígena.
Ao todo, 200 imagens, a maioria inédita ao público, são apresentadas e representam sete anos de expedições pela região Norte do Brasil, onde Salgado registrou a convivência com as algumas comunidades indígenas e também explorou a densidade fotográfica de florestas, rios e montanhas.
A exposição é gratuita, mas para ingressar é necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 (físico ou digital) e um documento com foto.
Nascido em Minas Gerais em 1944, Sebastião Salgado tornou-se um dos maiores nomes da fotografia mundial por conta do teor social e humanitário de seus trabalhos.
Mais informações: https://www.sescsp.org.br/programacao/amazonia-sebastiao-salgado/