14 de janeiro de 2022

Uma obra criada a partir do projeto Arte da Palavra foi instrumento de aproximação entre brasileiros e uruguaios e inspirou crianças que crescem no ambiente de fronteira. O livro Os dois lados da ponte – Portunhol, por supuesto que sim! foi utilizado por alunos da Escola 113, de Rivera, no Uruguai, como base para um trabalho sobre o portunhol, dialeto que mistura o português e o espanhol.

A coletânea de contos, crônicas e poesias em portunhol foi escrita por um grupo de nove participantes da Oficina de Criação Literária Teoria & Prática do Portunhol Selvagem, realizada na unidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, com o pesquisador e escritor Douglas Diegues. A iniciativa de trabalhar o tema em sala de aula foi da professora Leticia de Oliveira Nunez, que entrou em contato com o Sesc para saber sobre a obra e adquirir exemplares.

Os dois lados da ponte – Portunhol, por supuesto que sim! foi lançado em 2018. Idealizado por Dagoberto Bihalba, ele contou com a participação de Alexandre Pujol de Moura, Ana Lucia Valensuela Naimaier, Cezar Brites, Cláudia Adriana Naziazeno da Silva, Iza Alves da Silva, Laura Antunes de Souza, Marcia Cristina da Rosa Martins e Taiany R.T. Oliveira, todos moradores de Uruguaiana. O Portunhol é bastante comum na fronteira do Brasil com outros países do Mercosul. Douglas Diegues estuda o Portunhol Selvagem no Mato Grosso, onde os dois idiomas se misturam ao Guarani.

10 de janeiro de 2022

Inscrições abertas até 11 de fevereiro 

O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes e consagrados do país na distinção de escritores inéditos, está com inscrições abertas. Podem concorrer autores não publicados nas categorias Romance e Conto. O Prêmio avalia trabalhos com qualidade literária para edição e circulação nacional. Os interessados têm até 11 de fevereiro para concluir o processo de inscrição, que é gratuito e online. O regulamento completo pode ser acessado em www.sesc.com.br/premiosesc.

Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto, com tiragem inicial de 2.500 exemplares. O anúncio dos vencedores será divulgado no mês de maio. Desde a sua criação em 2003, mais de 17 mil livros foram inscritos e 33 novos autores revelados.

A parceria com a editora Record contribui para a credibilidade e a visibilidade do projeto, pois insere os livros na cadeia produtiva do mercado editorial. “Chegamos à 19ª edição com o propósito de revelar novos escritores, que é nossa maior meta. A premiação foi criada em 2003 e se consolidou como a principal do país para autores iniciantes. No ano passado, tivemos a inscrição de 1.688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. O cronograma não foi afetado pela pandemia, porque foi todo executado por trabalho remoto. Dessa forma, o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto” explica o analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues.

O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, de forma anônima. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, garantindo a imparcialidade no processo de avaliação. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária.

A relevância do Prêmio Sesc de Literatura também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores, que vêm sendo convidados para outros importantes eventos internacionais, como a Primavera Literária Brasileira, realizada em Paris, o Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal, e a Feira do Livro de Guadalajara, no México.

Vencedores 2021

Na edição de 2021, foram vencedores o paraense Fábio Horácio-Castro, com o romance O réptil melancólico, e o pernambucano Diogo Monteiro, com a coletânea de contos O que a casa criou receberam o Prêmio Sesc de Literatura. A origem dos autores reafirma o estímulo da premiação à diversidade e a capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país.

Fábio Horácio-Castro, jornalista de formação, tem 52 anos, e é professor universitário. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas à Amazônia. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, contou. Diogo Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio Sesc. Em 2021, tive um livro infantojuvenil publicado. Depois veio o prêmio, sendo a segunda vez em que coloco uma obra para o público, agora na categoria conto”, destaca.

Em 18 anos de prêmio, diversos autores foram descobertos e se consolidaram na literatura nacional, graças ao incentivo da Instituição, entre eles Juliana Leite, Rafael Gallo, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto, Tobias Carvalho e Lucia Bettencourt.

3 de janeiro de 2022

Grupos e espetáculos que circularam pelo Palco Giratório

1998
Antimatéria | Ana Vitória Dança Contemporânea (RJ)
Out-cry | Armazém Companhia de Teatro (RJ)
O auto da barca do inferno | Grupo Imbuaça (SE)
O médico camponês | Companhia de Teatro Medieval (RJ)
Roda saia gira vida | Teatro Anônimo (RJ)
A confissão de leontina | Olair Coan (SP)

1999
Mundéu: o segredo do mundo | Usina do trabalho do ator (RS)
As kamikases | Companhia de atores (PR)
A hora da estrela | Cia. do Acaso (MG)
A serpente | Cia. do Pequeno Gesto (RJ)
Domésticas | Renata Melo (SP)
A bota e sua meia | Cia. Faces e Carretos (RS)
A sua melhor companhia | Companhia do Público

2000
Cortejo brincante Abayomi | Cooperativa Abayomi (RJ)
Um credor da fazenda nacional | Cia. São Jorge de Variedades (SP)
Pois é, vizinha | Débora Finocciaro (RS)
Pequenos trabalhos para velhos palhaços | Engenho Produções Artísticas (RJ)
O auto do estudante que se vendeu ao diabo | Grupo Grial de Dança (PE)
Um quarto de crime e castigo | Mameluco Produções Artísticas (RJ)
Diário de um Louco | Grupo de teatro Arte – em – cena (RJ)
Tem Areia no maiô | As Marias da Graça (RJ)
Duas Abstrações e uma Figuração Única | Grupo de Dança Nós em Cia (SE)
O Gordo e o Magro vão para o céu | Cia. Teatral do Movimento (RJ)
Nada. Nenhum e ninguém | Cia. Mais Caras (CE)
Pedro e o Lobo | Teatro Diadokai (RJ)
A Falecida | Cia Fábrica de São Paulo (SP)
Café com Queijo | Grupo Lume (SP)

2001
Insônia | 4 Produções teatrais (BA)
Por água abaixo | Ângela Dipp & Vivien Buckup (SP)
Avesso das águas | Beatriz Sayad & Danielle Barros (RJ)
Clarices | Núcleo Solidário de Produções Artísticas (BA)
O duelo | Artistas independentes (PE)
O auto do boi cascudo | Grupo Boi Cascudo (RJ)
A comédia do trabalho | Cia. do Latão (SP)
As velhas | Grupo de Teatro Contratempo (PB)
A saga de Jorge | Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades (RJ)
Aquilo de que somos feitos | Lia Rodrigues Companhia de Dança (RJ)
O mistério das nove luas | Grupo Vento Forte (SP)
Chegança | Companhia de Dança Paula Nestorov (RJ)
O cano | Circo Teatro Udi Grudi (DF)

2002
Bispo | João Miguel (BA)
Bugiaria | A Péssima Companhia (RJ)
Livres e iguais | Grupo de Teatro Sim… Por Que Não?! (SC)
Construções | Patrícia Niedermeier e Oscar Saraiva (RJ)
Cuando tu no estás | Grupo Sete Luz (SP)
A terceira margem do rio | Guido Campos (GO)
Rosa + Lispector: solos | Studio Stanislavski (RJ)
Matulão | Trupe do Passo (RJ)
Stella do Patrocínio | Clarisse Baptista (AC)
A saga de Canudos | Tribo de atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz (RS)
Primus | Boa Companhia (SP)
Beckett | Grupo Sobrevento (RJ)

2003
Encaixotando Shakespeare / Nepal / Frederica / Apartamento 501 | Teatro Fúria (MT)
Lusco-fusco | Cia. Absurda & Cia. Acômica (MG)
Tempestades de paixão | Grupo Theatrum do Tambo (RS)
A escrita de Borges / Mithologias do clã / www.Prometeu / La loba: a fábula da perversidade | Grupo Falus & Stercus (RS)
A divina comédia de Dante e Moacir | Associação de Teatro Radicais Livres (CE)
Para acabar de vez com o julgamento de Artaud | Grupo Cambaleei, mas não caí (RJ)
O lustre | Ateliê Voador Companhia de Teatro (RJ)
Os camaradas | Cia. Carona de Teatro (SC)
Foliões e folgazões | Mamulengo Só-Riso (PE)
O pregoeiro | Grupo Mundo ao Contrário (RJ)
Kassandra in process, aos que virão / depois de nós / A saga de canudos | Tribo de atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz (RS)
Nós viemos aqui pra quê? | Fuzarca da Lira (RJ)
Sonoridades | Esther Weitzman Companhia de Dança (RJ)
A la carte | La Mínima (SP)

2004
O terceiro dia | Engenho de Teatro (PE)
O velho da horta / Noir | Cia. Pequod (RJ)
Volta ao dia em 80 minutos | Cia. Brasileira de Teatro (PR)
Como nasce um cabra da peste | Agitada Gang (PB)
Fulano e cicrano / O macaco e a boneca / de piche/ Victor James | Centro Teatral ETC e Tal (RJ)
Presépio de hilaridades humanas | Maíra Oliveira (DF)
Qual é a música? | Paula Águas (RJ)
Umbi-Guidades | Iami Rebouças (BA)
Combinado / Dilacerado | Os Dezequilibrados (RJ)
Imagens da quimera | Grupo Teatral Moitará (RJ)
Medeia / Navalha na carne / O homem com flor na boca | Teatro Pequeno Gesto (RJ)
Nave louca | Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades (RJ/SP)
Uroboros | Basirah Núcleo de dança contemporânea (DF)
Bagaceira, a dança dos orixás | Companhia Vatá Bagaceira (CE)
Diz que tinha… / Mininim | Cecília Borges (SP)
Na solidão dos campos de algodão | Malaguetas Produções Artísticas (RJ)
Carga viva / Buzkashi / Adelaide Fontana | Erro Grupo de Teatro (SC)
Uma coisa que não tem nome (e que se perdeu) | Cia. de Teatro Autônomo (RJ)

2005
Acordei que sonhava | Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (SP)
Cirandas | Adriano e Fernando Guimarães (DF)
Carta de Rodez | Amok Teatro (RJ)
Lampião e Maria Bonita | Da Rin Produções (BA)
Pássaro Junino / Garça Dourada | In Bust Teatro de Bonecos (PA)
Rosa negra, uma saga sertaneja | Companhia dos Sonhos (DF)
Maria Madalena ou a salvação | Cia. Limiar de Teatro (SP)
Três marujos perdidos no mar | Irmãos Brothers (RJ)
Espiral brinquedo meu | Terreiro Produções (PE)
O muro / Restim | Grupo Pedras (RJ)
Auto da barca do inferno | Grupo Fora do Sério (SP)
Cenas cotidianas@circ.pic | Companhia Picolino (BA)
Falam as partes do todo? | Cia. de Dança Dani Lima (RJ)
Comoção / eu sou mais Nelson / Potlatch | Grupo Alice 118 (RJ)
Escorial | Núcleo de Teatro Criaturas Cênicas (BA)

2006
O negrinho do pastoreio / Deus e o Diabo na terra da miséria | Grupo Oigalê (RS)
Quem tem, tem medo! | Grupo Remo (PE)
Homem de Barros | Grupo Produção do Ator (RJ)
Dois de paus / Dois perdidos | Arthur Tadeu Curado e Sérgio Sartório (DF)
Édipo unplugged / Tudo no timing / A fonte dos santos | Grupo F. Privilegiados (RJ)
Babau ou a vida desembestada do homem que tentou engabelar a morte / A cartola encantada | Grupo Mão Molenga (PE)
José Ulisses da Silva / Sagração da vida toda | Cia. Villadança (BA)
Samba no carnaval | Grupo Artistas Independentes (PE)
Voar / Puro brasileiro | Cia. Teatral Martim Cererê (GO)
Olympia | Grupo de Teatro Andante (MG)
Grito verde | Companhia de Teatro Amazona (AM)
Muito barulho por quase nada / Roda Chico | Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (RN)

2007
Aperitivos | Grupo Pausa Companhia (PR)
Sacy pererê, a lenda da meia noite / Bolha luminosa | Cia. Teatro Lumbra de Animação (RS)
O realejo | Grupo Bagaceira de Teatro (CE)
Olhos de touro | Cia. Márcia Duarte (DF)
O incrível ladrão de calcinhas / O velho lobo do mar | Trip Teatro de Animação (SC)
Capitu, memória editada | Grupo Delírio Cia. de Teatro (SC)
Antônio Maria, A noite é uma criança / Ai que saudades do Lago | Núcleo Informal de Teatro (RJ)
O patinho feio | Grupo Gats (SC)
Viagem ao centro da terra/ Cyrano de Berinjela | Cia. de Teatro Artesanal (RJ)
Gota d´água: breviário | Cia. Breviário (SP)
Aquelas duas | Grupo Depósito de Teatro (RS)
Histórias de teatro e circo | Grupo Carroça de Mamulengos (CE)

2008
A gaivota (alguns rascunhos) / Val da Sarapalha | Piollin Grupo de Teatro (PB)
As quatro chaves | Teatro Ventoforte (SP)
Amor e loucura | A Roda Teatro de Bonecos (BA)
Besouro cordão de ouro | João das Neves (RJ)
Saudade em terras d’água | Companhia Dos à Deux (RJ/FRA)
Casa de ferro | Estado Dramático (BA)
Das saborosas aventuras de Dom Quixote e seu escudeiro Sancho Pança: um capítulo que poderia ter sido | Teatro que Roda (GO)
O sapato do meu tio | João Lima (BA)
Caatinga: miniteatro ecológico | Giramundo (MG)
Encarnado / Aquilo de que somos feitos | Lia Rodrigues Companhia de Danças (RJ)
Isadora / ORB / A metáfora final | Companhia Arquitetura do Movimento (RJ)
O porco | Arquipélago (SP)
O reencontro de palhaços na rua é a alegria do Sol com a Lua | Companhia Teatral Turma Biribinha (AL)
Adubo ou a sutil arte de escoar pelo ralo | Confraria Teatral Adubo (TUCAN/DF)
Circo minimal | Companhia Gente Falante (RS)
Circo Teatro Artetude | Movimento Rua do Circo (DF)
Larvárias / Gueto bufo / Clownssicos | Companhia do Giro (RS)
O pupilo quer ser tutor | Companhia Teatro Sim… Por que Não?!!! (SC)

2009
Acqua Toffana | Zeppelin Cia. (RJ)
Sapecado | Banda Mirim(SP)
De malas prontas | Cia. Pé de Vento Teatro (SC)
Cultura bovina? | Ginga Companhia de Dança (MS)
100 Shakespeare | Grupo Pia Fraus (SP)
Hysteria | Grupo XIX de Teatro (SP)
O hipnotizador de jacaré | Circo Teatro Girassol (RS)
Diário de um louco | Grupo de Teatro Lavoura (PB)
O nome científico da formiga | Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira (SP)
Rito de passagem | Índios.com Cia. de Dança (AM)
Rasif, mar que arrebenta | Coletivo Angu de Teatro (PE)
O santo guerreiro e o herói desajustado | Cia. São Jorge de Variedades (SP)
Filme noir | Cia. PeQuod Teatro de Animação (RJ)
A noite dos palhaços mudos | Grupo La Mínima (SP)
Mangiare | Grupo Pedras (RJ)
Silêncio total – vem chegando o palhaço | Palhaço Xuxu (PB)

2010
A obscena senhora D. | Circo do Silêncio (SP)
Mi munhequita | Ponte Cultural (SC)
Agreste | Cia. Razões Inversas (SP)
Aqueles dois | Cia. Luna Lunera (MG)
Conceição | Grupo Experimental (PE)
Dolores | Mimulus Cia. de Dança (MG)
Ele precisa começar | Cia. Folguetes Maravilha (RJ)
Encantrago | Grupo Expressões Humanas e Teatro Vitrine (CE)
Filhas da mata | O Imaginário (RO)
Ideias de teto | Sua Cia. de Dança (BA)
Malentendido | Galharufa Produções (RJ)
O amargo santo da purificação | Tribo de Atuadores Ói Nóis Traveiz (RS)
Os meninos verdes de Cora Coralina | Voar Teatro de Bonecos (DF)
Para Luis Melo | Marcos Damaceno Cia. De Teatro (PR)
Tropeço | Cia. Tato Criação Cênica (PR)
Zero | Cia. de Teatro Mevitevendo (SP)

2011
O dragão / Kabul / Cartas de Rodez | Amok Teatro (RJ)
No pirex / De banda pra lua / Bilú & Curisco / Parangolé | Armatrux (MG)
A tecelã / Os encantadores de histórias | Caixa de Elefante Teatro de Bonecos (RS)
De-vir / INC. / L’après midi d’un fauller | Cia. Dita (CE)
Concerto de Ispinho e Fulô / Safadezas de samba / Uma toada para João e Maria | Cia. do Tijolo (SP)
Frankenstein / Sob seus olhos / A lenda das lágrimas / Âme Kalulua | Cia. Polichinelo (SP)
Leve | Coletivo Lugar Comum (PE)
Cabanagem / O mundo da razão presente / Oré | Corpo de Dança do Amazonas (AM)
O evangelho segundo São Mateus / Kafka – escrever é um sono mais profundo que a morte | Grupo Delírio (PR)
O mundo tá virado / Teatro chamado cordel / A grande serpente | Grupo Imbuaça (SE)
Dentrofora / O Gordo e o Magro vão para o céu | In.co.mo.de.te (RS)
O fio mágico / Era uma vez | Mão Molenga Teatro de Bonecos (PE)
Quiprocó / Acorda Zé, a comadre tá de pé | Grupo Teatral Moitará (RJ)
É nóis na xita / Besouro mutante | Grupo Namakaca (SP)
A galinha degolada | Persona Cia. De Teatro & Teatro em Trâmite (SC)
Rebu / Cachorro | Teatro Independente (RJ)

2012
Escapada / A mulher selvagem / Faladores | Cia. Mário Nascimento (MG)
Este lado para cima / A brava | Brava Companhia (SP)
Um príncipe chamado Exupéry / Missiva / Miragem / El Viaje | Cia. Mútua (SC)
Oxigênio | Companhia Brasileira de Teatro (PR)
A Barca / Cavalo-marinho / Travessia | Grupo Grial de Dança (PE)
Cru | Cia. Plágio de Teatro (DF)
Dia desmanchado | Teatro Torto (RS)
Pai & filho | Pequena Companhia de Teatro (MA)
Menininha | JLM Produções Artísticas (RJ)
Vila Tarsila | Cia. Druw (SP)
Anjo negro | Cia. Teatro Mosaico (MT)
Pólvora e poesia | Hiperativa Comunicação e Cultura (BA)
O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas | Trupe Ensaia Aqui e Acolá (PE)
[…] Roteiro escrito com a pena da galhofa e a tinta do inconformismo | Pausa Companhia de Teatro (PR)
Instantâneos / Oikos | Cia. dos Bondrés (RJ)
Cabeção de nego / O que nos move / Caminhos | Laso Cia. de Dança (RJ)

2013
Amor confesso / A nova ordem das coisas | Cia. Falácia (RJ)
O malefício da mariposa | Ave Lola Espaço de Criação (PR)
O filho eterno | Cia. Atores de Laura (RJ)
Luis Antônio – Gabriela | Cia. Mungunzá (SP)
O fantástico circo-teatro de um homem só | Cia. Rústica (RS)
Tombé / Souvenir | Dimenti (BA)
Caetana / Divinas | Duas Companhias (PE)
Júlia / Amor por anexins | Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado (SC)
Insone / O grande circo ínfimo | Grupo Z de Teatro (ES)
As aventuras de uma viúva alucinada | Mamulengo de Cheiroso (SE)
Objeto gritante | Mauricio de Oliveira & Siameses (SP)
A pereira da Tia Miséria | Núcleo Às de Paus (PR)
O miolo da estória | Santa Ignorância Cia. de Artes (MA)
Boi | SerTão Teatro Infinito Cia. (GO)
La perseguida | Teatro Vagamundo (RS)
Simbá, o marujo | Trupe de Truões (MG)
{Pingos & pigmentos} | Coletivo Construções Compartilhadas (BA)
Histórias de lenços e ventos / As 4 chaves | Teatro Ventoforte (SP)

2014
Homens de solas de vento | Cia. Solas de Vento (SP)
Viúva, porém honesta / Aquilo que o meu olhar guardou para você / Ato | Grupo Magiluth (PE)
Louça Cinderela / Xirê das águas – Orayeyê oh | Cia. Gente Falante (RS)
Do repente | Lamira Companhia Cênica (TO)
O segredo da arca de Trancoso | Vilavox (BA)
Sargento Getúlio | Cia. Teatro Nu (BA)
Inaptos? A que se destinam / In ConSerto | Grupo Teatro de Anônimo (RJ)
O mistério da bomba H_ | Grupo Oriundo de Teatro (MG)
Menu de heróis / Mediatriz | Núcleo do Dirceu (PI)
Barrica Poráguabaixo | Palhaça Barrica (SC)
Gaiola de moscas / Anônimo | Grupo Peleja (PE)
Romeu & Julieta: o encontro de Shakespeare e a cultura popular / Circo alegria | Grupo Garajal (CE)
Cegos | Desvio Coletivo (SP)
O deus da fortuna | Coletivo de Teatro Alfenim (PB)
Uma flor de dama | Coletivo Artístico As Travestidas (CE)
Cidade dos outros / Primeira pele | Cia. Pessoal de Teatro (MT)
Solamente Frida | Cia. Garotas Marotas (AC)
Plagium? / Singulares | Cia. Dançurbana (MS)
Labirinto / O controlador de tráfego aéreo | Cia. de Teatro Alfândega 88 (RJ)
Qualquer coisa a gente muda | Angel Vianna & Maria Alice Poppe (RJ)

2015
Proibido elefantes / Sobre todas as coisas | Cia. Gira Dança (RN)
Pural / O cabra que matou as cabras | Cia. de Teatro Nu Escuro (GO)
Exu, a boca do universo | Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas (BA)
O lançador de foguetes/ Mira – extraordinárias diferenças, sutis igualdades | Grupo de Teatro de Pernas pro Ar (RS)
O Pássaro do Sol / Histórias da caixa | A Roda (BA)
O som das cores | Catibrum Teatro de Bonecos (MG)
Boi de piranha | Cia. Boi de Piranha (RO)
O descotidiano_ | Cia. do Relativo (SP)
Antes da chuva | Cia. Cortejo (RJ)
Nina, o mostro e o coração perdido | Clareira de Teatro (RS)
Dança contemporânea em domicílio | Cláudia Müller (RJ)
O silêncio e o caos | Dielson Pessoa (PE)
Guerra, formigas e palhaços / Estação dos contos | Estação de Teatro (RN)
Vigor mortis jukebox vol. 1 | Vigor Mortis (PR)
Nowhereland – agora estamos aqui / Playlist | Movasse Coletivo de Criação em Dança (MG)
Divino | Núcleo Atmosfera (NUA) (MA)
Criaturas de Papel / O intrépido Anãmiri | Bricoleiros (CE)
As três irmãs / Estardalhaço | Traço Cia. de Teatro (SC)
Avental todo sujo de ovo / Jogos na hora da sesta | Grupo Ninho de Teatro (CE)
Nordeste – a dança do Brasil | Balé Popular do Recife (PE)

2016
WWW para Freedom | Barracão Teatro (SP)
Cachorros não sabem blefar | Cia. 5 cabeças (MG)
A.N.J.O.S | Cia. Cênica Nau de Ícaros (SP)
A casatória c´a defunta | Cia. Pão Doce de Teatro (RN)
Benedita | Cia. Sino (BA)
Pequenas Violências: Silenciosas e Cotidianas | Cia. Stravaganza (RS)
Yi Ocre | Corpo de Arte Contemporânea (AM)
Manotas Musicais | Grupo Trampulim (MG)
A carroça é nossa | Grupo Xama Teatro (MA)
Ora Mortem | In-próprio Coletivo (MT)
A Gigantea | Les Trois Clés (RJ)
A projetista | Dudude Hermann (MG)
O Rato | Pivete Cia. de Arte (PR)
Dúplice | Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha (GO)
Adaptação | Teatro de Açúcar (DF)
Flor de Macambira | Coletivo Ser Tão Teatro (PB)
Diga que você está de acordo! – Maquinafatzer | Teatro Máquina (CE)
Jacy | Grupo Carmin (RN)
Experimentos Gramíneos – Intervenção Urbana | Maicyra Leão (SE)
Why the horse? – Circuito Especial | Grupo Pândega de Teatro (SP)

2017
Maiêutica | Raquel Mutzenberg  – Intervenção Urbana (MT)
Hamlet – Processo de Revelação | Coletivo  Irmãos Guimarães – Teatro Adulto (DF)
Ruína de Anjos | A Outra Cia. de Teatro – Teatro De Rua (BA)
Palafita | Grupo Fuzuê  – Circo (CE)
Cinzas Ao Solo | Alexandre Américo – Dança (RN)
Abrazo | Grupo de Teatro Clowns De Shakespeare – Teatro Infantojuvenil (RN)
À Beira de … | Sílvia Moura – Dança (CE)
Caranguejo Overdrive | Aquela Cia. de Teatro – Teatro Adulto (RJ)
Lete | Beradera Cia. de Teatro – Teatro Adulto (RO)
Ledores No Breu | Cia. do Tijolo – Teatro Adulto (SP)
O Quadro De Todos Juntos | Pigmalião Escultura Que Mexe – Teatro de Formas Animadas Adulto (MG)
Finita | Denise Stutz – Dança (RJ)
Os Mequetrefe | Parlapatões – Circo (SP)
Na Esquina | Coletivo na Esquina – Circo (MG)
Ninhos | Balangandança – Dança Infantojuvenil (SP)
DNA de Dan | Maikon K – Performance (PR)
Dilúvio MA | Ecopoética: Arte e sustentabilidade em intervenções urbanas – Intervenção Urbana (RS)
Cia Senhas De Teatro | Fui! – Teatro Teatro Juvenil (PR)
Women’s | Experiência Subterrânea – Teatro Adulto (SC)
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz | A Tempestade – Teatro de rua – Circuito Especial (RS)

2018
A Salto Alto – Entre gentilezas e extermínios | Circo no Ato (RJ)
Animo Festas | La Cascata Cia Cômica (SP)
As Mulheres do Aluá | O Imaginário (RO)
O Machão – Tudo por causa do Tobias | Cia. Teatral Turma do Biribinha (Arapiraca – AL)
Clake | Circo Amarillo (SP)
Como Manter-se Vivo | Flavia Pinheiro (PE)
Concerto em Ri Maior | Cia dos Palhaços (PR)
Cuco | CIA Caixa do Elefante (RS)
Dança Anfíbia | Cia dos Pés (AL)
Desastro | Neto Machado  (BA)
Eles Não Usam Tênis Naique | Cia Marginal (RJ)
Entrepartidas | Cia Teatro do Concreto (DF)
Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens | Coletivo Negro (SP)
Fauna | Quatroloscinco Teatro do Comum (MG)
Looping Bahia Overdub | Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino (BA)
O Crivo | Ateliê do Gesto (GO)
Os Cavaleiros da Triste Figura | Grupo Teatral Boca de Cena (SE)
P’s | Trapiá Cia Teatral (RN)
Ramal 340: Sobre a migração das sardinhas ou porque as pessoas simplesmente vão embora | Coletivo Errática (RS)
Segunda Pele | Coletivo Lugar Comum (PE)

2019
SE EU FOSSE IRACEMA | 1COMUM Coletivo (RJ)
A MULHER ARRASTADA | Dramaturgia Diones Camargo (RS)
VESTIDO QUEIMADO | Soufflé de Bodó Company (AM)
VOA | Coletivo Antônia (DF)
SUBTERRÂNEO / Yebo | Gumboot Dance Brasil (SP)
CHOCOBROTHERS | Chocobrothers (SP)
CRIA | Cia Suave/Alice Ripoll (RJ)
CAVALO MARINHO | Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE)
TANDAN! | Cia. Etc. (PE)
A MULHER DO FIM DO MUNDO / CHICA, FULÔ DE MANDACARU | Associação Artística Cultural Cia Casa Circo (AP)
MEU SERIDÓ | Casa de Zoé (RN)
DAS CINZAS CORAÇÃO | Quimera Criações Artísticas & Teatro Ateliê (RS)
NAQUELE BAIRRO ENCANTADO – EPISÓDIO I: ESTRANHOS VISITANTES / NAQUELE BAIRRO ENCANTADO – EPISÓDIO II: ENSAIO PARA UMA SERENATA / CAFÉ ENCANTADO | Teatro Público (MG)
TEATRO DOS SERES IMAGINÁRIOS | Cia Seres Imaginários (RS)
TRAGA-ME A CABEÇA DE LIMA BARRETO | Cia Dos Comuns (RJ)
AQUELAS – UMA DIETA PARA CABER NO MUNDO | Manada Teatro (CE)
R.A.L.E – REALIDADE APROPRIADA LIBERA EVIDÊNCIA | Jessé Batista (AL)
AUDIODESCRIÇÃOLAB | Andreza Nóbrega – Vouver Acessibilidade (PE)
FEMI-CLOWN CABARÉ-SHOW | Cabaré das Rachas (DF)
PERFORMAMCE PRETA NO BRASIL | SaraElton Panamby – Dinho Araújo (MA)

2020/21 
Sobre azares futuros Budejar Criações Artísticas (MA)
Salão Casa 4 (BA)
Mini Cabaré Tanguero Cia. Fenomenal/Julieta Zarza (AL)
Ikuani Cia. Garatuja de Artes Cênicas (AC)
O vazio é cheio de coisa Cia. Nós no Bambu (DF)
Enquanto a chuva cai Cia. Fluctissonante e Pomeiro Gestão Cultural (PR)
2 mundos Cia. Lumiato Teatro de Formas Animadas (DF)
Macbeth e o reino sombrio: Shakespeare para crianças Coletivo Órbita (RS)
Boquinha… e assim surgiu o mundo Coletivo Preto (RJ)
Terreiro envergado Coletivo Tanz (PB)
Vaga carne Grace Passô (MG)
Interior Grupo Bagaceira de Teatro (CE)
Ícaro LM Produções (RS)
Kintsugi, 100 memórias Lume Teatro (SP)
O circo a céu aberto O Circo a Céu Aberto (RJ)
Meia-noite Orun Santana (PE)
Roda Rapha Santacruz (PE)
2022 
(Des)Memória Yara de Novaes (MG)
Museu dos meninos: arqueologias do futuro/ Sem título para uma radiocoreografia Mauricio Lima (RJ)
Abian Mayara Ferrão (BA)
Homens pink La Vaca Companhia de Artes Cênicas (SC)
Estudos de aproximação Coletivo Instrumento de Ver (DF)
Juntos e separados Anti Status Quo Companhia de Dança (DF)
Tudo que coube numa VHS Grupo Magiluth (PE)
Atravessar-se catavento Companhia Circense (GO)
Os pequenos mundos Eranos Círculo de Arte (SC)
Metrópole on-line Arte para Alimentar Inquieta Cia. (CE)
Pra fazer papel de palhaço – Brasil afora Ricardo Gadelha (RJ)
PAN Play PAN – Potência das Artes do Norte (AM)
Laboratório de produção de textos e podcasts Quarta Parede (PE)
2023 
Imalè inú ìyágbà Adnã Ionara (SP)
Senhora P Adriana Lodi (DF)
Cartas para setenta e três Mercedesssssss Cia. Étnica de Dança (RJ)
Vikings e o reino saqueado Cia. Os Palhaços de Rua (PR)
Narrativas encontradas numa garrafa PET na beira da maré Grupo São Gens de Teatro (PE)
A invenção do Nordeste Grupo Carmin (RN)
O adeus de Maria Grupo Primitivos (MT)
Clássicos de palhaços Grupo Vagão (PI)
E.l.a. Jéssica Teixeira (CE)
Cuidado com neguin Kelson Succi (RJ)
Luna de miel Lamira Artes Cênicas (TO)
Ninho Liu Moreira (TO)
Preta mina: o fim do silêncio, o eco do incômodo Preta Mina (RS)
Iracema Rosa Primo (CE)
Provisoriamente não cantaremos o amor Traço Cia. de Teatro (SC)
15 de dezembro de 2021

Sesc no Rio de Janeiro lança documentário que acompanha três famílias circenses

O circo nosso de cada dia – documentário Picadeiro Móvel, realizado pelo Sesc no Rio de Janeiro, reuniu três famílias circenses para contar suas histórias e como se estabeleceram no estado. O documentário apresenta o Picadeiro Móvel, projeto itinerante que se iniciou em 2018 e como sua atuação mescla experiências de todas as regiões do brasil, do circo tradicional ao contemporâneo. O projeto já reuniu aproximadamente 400 profissionais circenses de diversas partes do Brasil e do mundo, ao longo de cerca de 95 apresentações, atingindo mais de 35 mil espectadores. O documentário acompanha a rotina de trabalho dos circos Montreal, Saltimbanco e Real Madri para contar suas histórias e memórias.A direção e concepção artística é de Richard Righetti e Diogo Cavour da Lúdica Produções.

Confira no Canal do Youtube do Sesc no Rio de Janeiro.


 

2 de dezembro de 2021

Exposições fotográficas e exibição de filmes compõem a programação

Duas exposições fotográficas marcam a retomada das atividades presenciais do Polo Sociocultural Sesc Paraty, na região da Costa Verde do Rio de Janeiro. As mostras Dos filhos deste solo, de Wanderson Santos, e Outras Marés, do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, serão abertas à visitação no dia 3 de dezembro, no Sesc Santa Rita, localizado no Centro Histórico. Além disso, as sessões do cinema da unidade retornam a partir do dia 7 de dezembro, com exibição dos filmes selecionados na IV Mostra Sesc de Cinema.

As mostras “Dos filhos deste solo” e “Outras Marés” estarão em cartaz no no Sesc Santa Rita.

Produzida por Wanderson Santos, também conhecido como Formiga, a exposição Dos filhos deste solo apresenta registros de crianças e suas brincadeiras em bairros periféricos da cidade de Paraty e permitem ao público o contato com outras histórias da cidade, para além das conhecidas cenas dos cartões postais. Wanderson é morador de Paraty e teve seu trabalho escolhido em processo de seleção do projeto Velotrol, que tem a proposta de dar visibilidade a jovens artistas.

A exposição Outras Marés é composta por fotografias de integrantes do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, do Rio de Janeiro. Em comum, as duas mostras trazem em seu conceito a fotografia popular, que busca retratar favelas, comunidades periféricas e festas populares a partir de um olhar próximo e sensível. A programação segue no dia 4 de dezembro com roda de conversa e outras atrações, todas gratuitas.

Para a retomada das atividades presenciais, o Polo Sociocultural Sesc Paraty realizou um estudo dos espaços internos e estabeleceu número máximo de pessoas em cada um dos ambientes. Também será realizada a aferição de temperatura corporal na entrada da unidade e exigido o uso de máscaras.

26 de novembro de 2021

Ocupação Mirada 2021 conta com sessões presenciais e atrações online

O Sesc em São Paulo retoma este ano o Mirada – Festival Ibero-americano de Artes Cênicas em uma edição híbrida. O Ocupação Mirada 2021 traz entre os dias 24 e 28 de novembro uma programação composta por sessões presenciais e atrações online, entre peças, mesas de conversas, ações formativas, processos de criação e mostras do acervo digital do Sesc em São Paulo. O festival conta com produções de Portugal, Chile, México e Peru, além de ações formativas com representantes desses países e também da Bolívia, Equador e Colômbia.

“A Ocupação Mirada 2021 dá continuidade à trajetória do Festival, como parte de sua memória e de seus novos frutos, que conjugam experiências adquiridas tanto por criadores quanto por espectadores ao longo deste período”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc em São Paulo. Realizado a cada dois anos, o Mirada registrava cinco edições em dez anos de existência, antes da interrupção forçada em 2020 em virtude da pandemia.

Além dos espetáculos, entre estreias e obras inéditas no Brasil, uma seleção de dez produções do acervo do #EmCasaComSesc integram a Ocupação Mirada 2021. Entre elas estão Desconscerto, com Matheus Nachtergaele; Cérebro Coração, com Mariana Lima, e Mãe Coragem, de Bete Coelho. Outras duas obras, Travessias e Reconciliação, a primeira da companhia brasileira de teatro e a segunda com direção de Alexandre Dal Farra e Patrícia Portella, marcam presença por seu caráter processual e de continuidade da construção dos trabalhos Sem Palavras e Trauma, respectivamente, duas das estreias na Ocupação.

No dia 26 de novembro, haverá o lançamento da TePi – plataforma que reúne a produção teatral baseada no Festival Teatro e os Povos Indígenas, Encontros de Resistência, liderada pela diretora artística Andreia Duarte, em parceria e co-curadoria com o ambientalista e filósofo Ailton Krenak. O conteúdo se desdobrará em outras ações, como peças e mesa de debate. A Ocupação também organizou o Miradas Digitais que é uma ação com artistas convidados, que construirão narrativas para diferentes coleções de obras do Sesc Digital, das lives #EmCasaComSesc, entre outros. A ideia é envolver o público em uma viagem pelo tempo por meio da navegação nessas histórias contadas de formas inusitadas.

Ao todo serão 23 espetáculos, entre 11 com horários de estreia determinados e outros 12 disponíveis on demand durante todo o período da programação. Dois deles serão presenciais, apresentados a partir da cidade de Santos (SP), com presença de público: Sem Palavras, de autoria de Marcio Abreu, com a companhia brasileira de teatro; e Sueño, livre adaptação de “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, de Newton Moreno.

A programação completa pode ser acessada em www.sescsp.org.br/mirada.

24 de novembro de 2021

O documento, criado pelo Departamento Nacional com participação dos Departamentos Regionais, apresenta diretrizes norteadoras para o processo de mediação cultural em Arte Educação, ação que visa ao desenvolvimento de um pensamento crítico a partir do conceito que trabalhos de arte descortinam a possibilidade de uma visão questionadora do mundo.

 

22 de novembro de 2021

Nova Unidade fica localizada no prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia

Nesta terça, o Sesc abre as portas de seu primeiro museu no país. O Museu de Florianópolis é fruto de uma parceria do Sesc em Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de Florianópolis, que concedeu a gestão do prédio da Casa de Câmara e Cadeia pelo período de 20 anos, renovável por igual período. No total, o espaço tem 865m², composto de dois prédios de dois pisos cada um.

O processo de instalação do Museu de Florianópolis iniciou em outubro de 2019, após a entrega do restauro do antigo prédio e da documentação legal referente ao imóvel. O espaço tem, portanto, o propósito de estimular a reflexão sobre o território, as dinâmicas de construção, ocupação e transformação do espaço urbano, em suas diferentes dimensões: histórica, geográfica, cultural e simbólica, onde as temporalidades convergem e se interpenetram, através da exposição de acervos físicos, da tecnologia, da interatividade e de seu programa educativo multidisciplinar, abrangente e inclusivo

Museu de Florianópolis foi pensado para ser inovador e ter tecnologia em seus espaços

Baseado em um conceito inovador que vai além dos modelos tradicionais, o Museu de Florianópolis traz características dos museus históricos, preservando a memória da capital catarinense, ao mesmo tempo em que olha para o tempo presente para compreender a complexidade das questões contemporâneas da cidade, de modo a abrir um diálogo para o futuro. Utilizando diferentes tecnologias e expondo acervos importantes, o espaço deve se posicionar no cenário museológico do município como um interlocutor para abordar questões emergentes, trazer diferentes vozes da população, pensar a história e discutir o amanhã, tendo como prioridade o interesse público e ações de democratização do acesso e do conhecimento sobre a própria cidade, a história de seus povos e as diferentes expressões culturais.

Museu de Florianópolis, o primeiro museu do Sesc

 

18 de novembro de 2021

Com proposta de criar redes, atividade terá aulas gratuitas e vivência com Evandro Fióti, CEO da LAB Fantasma

  O ÀWA – Festival Sesc da Cultura Negra chega na edição 2021 com uma nova proposta: conectar pessoas para fortalecer e potencializar a cultura de ancestralidade da região da Costa Verde do Rio de Janeiro. Promovido pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, o evento será realizado a partir do dia 22 de novembro, com base no tema Articulações e redes como chaves para desenhar novos mundos.

Um grupo de pesquisadores orientado pelo professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está fazendo contato com quem pode tecer a Rede ÀWA, num processo de encontros, trocas e promoção da cultura. O evento conta ainda com a participação do cantor, compositor e CEO da LAB Fantasma, Evandro Fióti, que fará a vivência de encerramento no dia 30 de novembro.

A Rede ÀWA será composta por pessoas que compartilhem o pertencimento às práticas culturais negras. Mas o evento discutirá também outros formatos de redes em três aulas online gratuitas, transmitidas pelo canal do YouTube do Polo Sociocultural: redes digitais, redes de afeto e redes comunitárias. Interessados em participar devem se inscrever até o dia 22 de novembro pelo site www.sescparaty.com.br.

 

Confira a programação:

Aula 1 – Construção de redes em ambientes digitais
Convidado: Deri Andrade – idealizador do Projeto Afro (https://projetoafro.com/)
Mediação: Mara Pereira
Data: 22 de novembro de 2021
Horário: 19h às 21h

Aula 2 – Redes de afroafeto
Convidada: Marta Quintiliano – Comunidade Quilombola de Trindade, Goiás
Mediação: Mara Pereira
Data: 23 de novembro de 2021
Horário: 19h às 21h

Aula 3 – Construção de redes e comunidades tradicionais
Convidados: Vagner Nascimento e outros representantes do Fórum de Comunidades Tradicionais
Mediação: Mara Pereira
Data:  29 de novembro de 2021
Horário: 19h às 21h

Encerramento – vivência com Evandro Fióti, da LAB Fantasma
Data: 30 de novembro de 2021
Horário: 19h às 21h

 

 

16 de novembro de 2021

Evento realizado pela Fundação Casa de Jorge Amado em parceria com o Sesc terá formato híbrido

De 17 a 21 de novembro, o Centro Histórico de Salvador recebe a Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho, que nesta 5ª edição contará também com parte da programação em meio virtual, transmitida pelo canal www.youtube.com/flipelo. O evento, realizado pela Fundação Casa de Jorge Amado em parceria com o Sesc, traz uma homenagem ao escritor alagoano Graciliano Ramos, autor de clássicos como Vidas Secas e São Bernardo.

A programação da Flipelô é composta por mesas de debates, lançamentos de livros, bate-papos e encontros com escritores como Itamar Vieira Junior, autor do romance Torto Arado, vencedor dos prêmios Oceanos e Jabuti; a escritora e crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda; a poeta moçambicana Hirondina Joshua; e a escritora e professora univesitária porto-riquenha Rubis Camacho, autora do livro de contos Las Madreselvas son unas flores, entre outros convidados.

A festa literária também terá programação infantil, exposições, apresentações teatrais e musicais, ações formativas e oficinas gastronômicas, entre as muitas atrações. Todos os espaços da Flipelô contarão com audiodescritores, um recurso de acessibilidade comunicacional para as pessoas cegas, que permite que elas tenham conhecimento de todo o ambiente através da descrição de imagens.

As atividades que serão realizadas na Fundação Casa de Jorge Amado e no Sesc terão intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para as pessoas surdas, com o objetivo de comunicar o que está sendo dito. Já o espaço de contação de estórias terá recursos acessíveis e contará com a presença de profissionais que trabalham com crianças e jovens com deficiência.

A programação completa do evento está disponível no site – www.flipelo.org.br e nas redes sociais Instagram (@flipelo) e Facebook (@flipelo)