30 de agosto de 2024
IMPORTANTE!
Informamos que o ganhador da categoria Poesia foi impugnado. O novo vencedor é Antonio Veloso Maia com o livro “Contra a Parede”
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O Prêmio Sesc de Literatura anuncia os vencedores da edição 2024: o romance Bololô: gaiola vazia, de autoria de Ricardo Mauricio Gonzaga (ES); o livro de contos A glória dos corpos menores, de Patricia Souza de Lima (SP), e o livro de poesias Contra a parede, de Antonio Veloso Maia (RJ). As obras foram selecionadas entre 2.731 inscritas, sendo 1.427 livros de poesia, 656 de contos e 648 romances. Outros quatro escritores receberam menção honrosa, duas na categoria romance, uma em conto e uma em poesia. A avaliação final ficou por conta de uma comissão especializada formada pelos escritores Luis Antonio Assis Brasil, Socorro Acioli, Cidinha da Silva, Veronica Stigger, Ana Martins Marques e Bruna Beber.

Os vencedores

Vencedor na categoria Romance, Ricardo Mauricio Gonzaga tem 66 anos e é professor do Departamento de Artes Visuais e do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando em temas como imagem, corpo, tempo, performance, arte pública e processos da criação. Seu romance Bololô: gaiola vazia explora a complexidade das relações familiares e o impacto das ações e omissões dos pais na vida dos filhos.

Na categoria Conto, foi selecionada a obra de Patricia Souza de Lima, 38 anos, moradora de Bauru (SP). Graduada em Letras com especialização em Linguagem, Cultura e Mídia, Patricia é idealizadora e coordenadora do grupo de leitura bauruense Cevadas Literárias e autora do livro de poesia O amor é um solo de jazz. No livro A glória dos corpos menores aborda temas como solidão, envelhecimento, desigualdade social e os pequenos momentos de conexão que definem a existência humana.

Na categoria Poesia, que estreia nessa edição do Prêmio Sesc de Literatura, o vencedor foi Antonio Reynaldo Veloso Maia, de 73 anos, morador de Niterói (RJ). Seu livro Contra a parede é uma coleção de poemas que explora temas de introspecção, linguagem e o desconforto existencial. A obra desafia as convenções poéticas e ortográficas, apresentando uma linguagem que dialoga com referências literárias e culturais variadas, enquanto expressa uma profunda reflexão sobre a vida, a arte e as limitações da linguagem.

Como forma de destacar o público prioritário do Sesc, essa edição do Prêmio Sesc de Literatura concedeu menção honrosa aos concorrentes declarados trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, que tiveram suas obras como finalistas. Os contemplados com o reconhecimento foram: Oly Cesar Wolf, 50 anos, do Paraná, com o romance Inventário da parede; Matheus Wilson de Oliveira Rodrigues, 37 anos, de São Paulo, com o romance 1 copo de sal; Mônica Karine da Silva, 33 anos, de São Paulo, com o livro de contos Onde se pede a carne; e Ruan Gabriel Belo da Silva, 21 anos, de Pernambuco, com o livro de poesias Codorna.

Os vencedores terão suas obras publicadas pela editora Senac Rio, com tiragem inicial de 2 mil exemplares para cada categoria, e também receberão um prêmio em dinheiro no valor de R$ 30 mil. O lançamento dos novos títulos está previsto para o final do ano.

Sobre o Prêmio

Ao oferecer oportunidades a novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Em sua 21ª edição, se tornou uma das mais importantes premiações do país, sendo hoje considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como grande porta de entrada para o mercado editorial no Brasil.

O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, protegidos por anonimato. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, evitando qualquer favorecimento. A obras são avaliadas por escritores profissionais renomados, que fazem a seleção pelo critério da qualidade literária.  Desde a sua criação em 2003, mais de 22 mil obras foram inscritas e 40 novos autores foram revelados.

Com palestras e apresentações musicais, o evento ocorre na Bahia de 11 a 13 de setembro.
As inscrições são gratuitas
 e sujeitas à lotação.

O respeito à diversidade étnica e a valorização das manifestações culturais afro-brasileiras e indígenas estarão em debate no V Seminário Sesc Etnicidades, que acontece de 11 a 13 de setembro, em Porto Seguro (BA).  Com todas as atividades gratuitas, a iniciativa tem como tema “Tsaēhú ūpú korihé txó hiáb – a arte de cuidar do mundo”, que foi escolhido por representar a proposta do evento em língua Patxohã, do povo Pataxó, etnia que habita historicamente o Sul da Bahia. Durante o evento, serão realizadas palestras, vivências em aldeias e apresentações musicais em diferentes pontos da cidade. As inscrições podem ser realizadas em https://forms.office.com/r/9tgkcL54Y8 a partir do dia 30 de agosto.

“O Sesc reconhece o papel das tecnologias ancestrais nas práticas criativas e na promoção do bem-estar das comunidades indígenas e negras. O Sesc Etnicidades promove um rico aprendizado a partir dessas vivências e evidencia o legado dessas populações para o país, um patrimônio imaterial, memória que constitui nossa história”, afirma Janaína Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

O V Seminário Sesc Etnicidades mostra a integração entre arte, conhecimentos tradicionais, direitos culturais e desenvolvimento sustentável e sintetiza as trocas artísticas e culturais que estão no Identidades Brasilis, projeto do Sesc realizado em diversos estados durante todo o ano. Tem o propósito de valorizar, fortalecer e difundir a produção artística de pessoas indígenas e negras no país, por meio de programações culturais e educativas.

PROGRAMAÇÃO

No primeiro dia, uma conferência traz questões sobre o futuro do planeta, com Amanda Costa (SP), embaixadora do Conselho Jovem do Pacto Global da ONU, e Tainá Marajoara (PA), pesquisadora indígena que trabalha pelo reconhecimento da cultura alimentar como expressão cultural. Haverá também uma apresentação de canto e a dança da comunidade Pataxó.

O segundo dia terá a manhã dedicada a uma vivência na aldeia afroindígena Juerana, além de atividades na Reserva Pataxó da Jaqueira, como um debate com as pesquisadoras baianas Adriana Pesca e Dyane Brito sobre percursos, abordagens e fazeres de uma educação centrada na valorização de conhecimentos e saberes indígenas e negros, de ontem e de hoje. De noite, o público confere um cortejo com as Nagôs de Belmonte, primeiro grupo afro carnavalesco da cidade de Belmonte (BA), além do show da cantora Juliana Ribeiro e o Samba de Roda das Marisqueiras (BA).

terceiro dia traz conversas sobre a produção artística de autoria negra e indígena no país (com Deri Andrade e Arissana Pataxó), exibição de filme e bate-papos sobre memória (com Edson Kayapó e Fernanda Kaingáng) e protagonismo feminino na elaboração de estratégias de futuros sustentáveis (com Morena Mariah e Mestra Janja). O dia se encerra com o espetáculo musical Raízes do Axé, que celebra a cultura africana, no Espaço Cultural Mandala, movimento de aquilombamento Café dus Pretus.

 

Identidade Brasilis

Realizado em diversos estados brasileiros, como Acre, Alagoas, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Bahia, o projeto valoriza e fortalece as culturas indígenas e negras – por meio de programações culturais e educativas. São seminários, vivências, apresentações artísticas, debates, bate-papos e muitas atividades para promover o intercâmbio de saberes entre os participantes. A iniciativa é centrada no efetivo protagonismo de pessoas indígenas e negras na composição dos diálogos, das reflexões e das práticas artísticas da instituição. As ações são desenvolvidas a partir dos temas arte e cultura, territórios e memórias, histórias e patrimônios, identidade e diversidade cultural, modos de vida e políticas sociais, desenvolvimento humano e social.

SERVIÇO:

V SEMINÁRIO SESC ETNICIDADES
11 a 13 de setembro
Evento gratuito– sujeito à lotação dos espaços
Inscrições: https://forms.office.com/r/9tgkcL54Y8
Programação completa em www.sescbahia.com.br

Locais dos debates e shows
Sesc Porto Seguro

Rua Helena Maria de Paula, 145 – Loteamento-Parque Residencial Ecológico Joao Carlos
Espaço Mandala
Rua Luís Viana Filho 59

 

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Programação completa

 

18h– Awê Pataxó – Apresentação de canto e a dança da comunidade Pataxó, com demonstração da relação com a natureza mãe por meio de vestes, trajes, sons dos animais e da floresta.
Local: Teatro Sesc Porto Seguro

 

18h30 – Abertura

19h – Conferência: “A arte de cuidar do mundo”, com Amanda Costa (SP) + Tainá Marajoara (PA) – Mediação Patrícia Figueiredo (DR/BA)

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

                                                     

12/9/2024

Vivências externas – Intercâmbio cultural

8h30 às 11h30 – Vivência Aldeia Afroindígena Juerana – mediação do DR/PE

A vivência na aldeia afro-indígena Juerana, conduzida pela Cacica Yamani e pelos jovens da aldeia, contemplará o ritual de acolhimento com cantos e danças sagradas, visita à oca de artesanatos e realização de trilha ecológica.

 

12h às 13h30 – Almoço em Coroa Vermelha.

 

14h às 15h – Visita à Reserva Pataxó da Jaqueira – mediação do DR/PA

Os visitantes serão conduzidos pelos principais pontos da aldeia, incluindo a Casa de Memória, viveiro de plantas nativas, escola indígena, visita ao Kijeme do Pajé e ao Kijeme de artesanatos.

 

15h30 – Areneá “Educação antirracista e confluências afroindígenas”, com Adriana Pesca (BA) +  Dyane Brito Reis (BA) – Mediação Leonardo Moraes (DN)

Local: Reserva Pataxó da Jaqueira

As educadoras debaterão questões étnicas, crítico e raciais que perpassam por perspectivas indígenas e negras, considerando percursos e abordagens educativas, vetores de sustentabilidade e criatividade, desenvolvidos por indígenas e negros.

 

18h30 – Cortejo com Nagôs de Belmonte

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

Cortejo com o primeiro grupo afro carnavalesco da cidade de Belmonte (BA). O afoxé das Nagôs já conta mais de 70 anos, organizadas sob a liderança de Mestra Dezinha.

 

 

19h – Apresentação musical, com Juliana Ribeiro e Samba de Roda das Marisqueiras (BA)

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

O show irá reunir Juliana Ribeiro – cantora, compositora, multi-instrumentista, diretora artística e pesquisadora da música afro diaspórica no mundo – e o grupo cultural de Samba de Roda criado pela Associação das Marisqueiras e Pescadoras de Belmonte (AMPB) que “brinca” de samba quase como uma prática política para a continuidade do trabalho de pesca.

                                          

13/9/2024

09h às 10h30 – Areneá “Produções Artísticas dos plurais brasis”, com Deri Andrade (AL) + Arissana Pataxó (BA) – Mediação de Ana Carolina Maciel (DN)

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

Espaço vai promover reflexões sobre o cenário múltiplo da produção de arte brasileira com foco nas poéticas, representatividade, desafios e potencialidades. Vai difundir também a rica produção de autoria negra e indígena no país, suas contribuições artísticas e históricas em âmbito nacional e internacional.

11h às 12h20 – Exibição de filmes do CineSesc

Filme: Uýra – A Retomada da Floresta

Direção: Juliana Curi

Documentário, 2022.

Sinopse: Uýra, artista indígena viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática para ensinar jovens indígenas e ribeirinhos que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica.

Duração: 70 minutos

Classificação: 18 anos

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

14h às 15h30 – Areneá “Memória pra quê/quem?”, com Edson Kayapó (AP) + Fernanda Kaingáng (RS) – Mediação de Ana Caroline Araújo (DN)

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

Refletir, por meio do areneá, sobre a memória e o patrimônio cultural dos povos indígenas, seu papel fundamental como guardiões das florestas, da biodiversidade e a sua centralidade nas discussões climáticas globais.

 

15h30 às 17h – Areneá “Somos ancestrais do futuro”, com Morena Mariah (RJ) + Mestra Janja (BA) – Mediação de Ademildes Filho (DN)

Local: Teatro Sesc Porto Seguro

Discutir a interseção entre passado, presente e o protagonismo feminino na elaboração de estratégias de futuros sustentáveis e de práticas cotidianas equitativas é nossa intenção, reconhecendo o papel fundamental das culturas afrodiaspóricas para a construção de uma sociedade justa e democrática.

17h30 – Encerramento Café dus Pretus + Apresentação Cultural Raízes do Axé.

Local: Espaço Mandala

Movimento de aquilombamento, o Café dus Pretus tem por objetivo realizar confraternizações eventuais entre pessoas negras para promover o sentimento de pertencimento, coletividade e orgulho negro.

Tendo à frente o Pai Ujuraí, o babalorixá Mutácutalegim, Raízes do Axé é um espetáculo de música que celebra a cultura africana como forma de combate ao racismo religioso e como legado na formação do povo brasileiro. Tambores, vozes, cantos, textos históricos e lendas, filosofia Yorubá, adereços, figurinos representativos de orixás e perfumes são alguns dos elementos utilizados no espetáculo Raízes do Axé que ressaltam a força da cultura africana na formação dos cultos afro-brasileiros.

 

7 de agosto de 2024

Projeto do Sesc promove encontros entre artistas de diferentes gerações e territórios que criam apresentações a partir da mistura de seus ritmos e vivências. Rio Grande do Sul e Pernambuco recebem, em agosto, artistas de diversos gêneros consagrados da música brasileira

A 26ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país, simultaneamente, nas regiões Nordeste e Sul, em agosto. Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o projeto traz no biênio 2024-2025 shows inéditos, criados a partir da mistura de diferentes ritmos e vivências de artistas de diversas gerações, de acordo com o tema “Encontros, tempos e territórios”.

Este ano, o lançamento oficial do projeto acontece em Garanhuns (Pernambuco), no dia 17 de agosto, com show dos pernambucanos Mãe Beth de Oxum, Surana Ramos e Henrique Albino, que integram o circuito Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também percorrerão as regiões este ano outros quatro grupos. Do Mato Grosso do Sul, Marcelo Loureiro e Geraldo Espindola trazem a combinação de diferentes gêneros musicais, como clássico e flamenco, além de influências do folclore latino, valorizando os diversos estilos musicais do cerrado como guarânias e chamamés. Os catarinenses Ana Paula da Silva e Seu Risca destacam a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina. Os paraenses Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro apresentam a fusão de ritmos amazônicos, como a guitarrada, a lambada e o carimbo, à música eletrônica e pop. De Minas Gerais, Douglas Din e Mestre Negoativo mostram a força do rap e da música de matriz-africana.

Em paralelo, acontece em Porto Alegre (RS) um festival entre os dias 14 e 18 de agosto com os grupos do circuito Sul e Sudeste. A programação inicia com a dupla alagoana Chau do Pife e Andréa Lais, com um espetáculo que traz toda a tradição do pife na música nordestina aliado a juventude e a forte influência da MPB. De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 1960, se apresenta acompanhado do jovem Tiago Tunes do bandolim. Os gaúchos também terão a oportunidade de conhecer a MPBera, movimento identitário rondoniense que revaloriza a identidade ribeirinha, apresentado por Bado, cantor e compositor de MPB referência em Rondônia e a Banda Quilomboclada.

De Paranaguá (PR), o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani. E fechando o festival, o compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, mostrando esta parte importante da cena musical carioca.

 

Mais de 200 shows em todas as regiões do país

O biênio 2024-2025 terá a participação de 10 grupos: cinco circularão pelos estados das Regiões Norte e Nordeste e outras cinco pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No total, serão realizados 34 Festivais e mais de 200 shows em 59 cidades do país. Os artistas desta edição uniram suas diferentes vivências – seja em relação ao lugar onde vivem ou às diferentes gerações das quais cada um faz parte – para produzirem um espetáculo absolutamente inédito.

“A nova edição do Sonora Brasil busca destacar o olhar, a escuta e a valorização das territorialidades, diversidade e memórias por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões. A ideia é que esses encontros mostrem a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira. O Sesc se orgulha de potencializar as produções artísticas de forma nacional por meio desses circuitos itinerantes, dando visibilidade aos artistas e livre acesso ao público”, afirma a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.

 

Conheça os grupos desta edição do Sonora Brasil

REGIÃO NORTE

Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro

Os artistas paraenses, respectivamente pai e filho, trazem a fusão de ritmos amazônicos como guitarrada, lambada, carimbó à música eletrônica e pop.

Bado, Quilomboclada e Sandra Braids

O Show promove o encontro de três artistas  de Rondônia Bado, cantor, compositor e instrumentista, banda Quilomboclada que traz em sua bagagem a “pancada” como resistência sonora em defesa do território e da identidade local beradeira e ribeirinha e  a rapper Sandra Braids.

REGIÃO NORDESTE

Chau do Pife e Andréa Laís

Chau do Pife, músico referência no instrumento musical que leva em seu nome e patrimônio vivo da cultura alagoana, se une a Andréa Laís, cantora com forte influência dos grandes nomes da música popular brasileira.

Mãe Beth de Oxum & Surama e Henrique

A Ialorixá, percussionista, ativista e comunicadora Mãe Beth de Oxum se une ao Duo SH, formado pelo arranjador e multi-instrumentista Henrique Albino referência da nova geração do frevo pernambucano e a cantora Surama Ramos, que transita pelo canto lírico e popular, para criarem um espetáculo inédito.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Geraldo Espindola e Marcelo Loureiro

Os sul-mato-grossenses, Geraldo Espindola, cantor e compositor de notoriedade nos Festivais da Canção, se une ao multi-instrumentista Marcelo Loureiro, que com estilo único mescla diferentes formações clássicas, flamenco e influências do folclore latino, trazendo a música do cerrado entre guarânias e chamamés, a renovada alma pantaneira.

Fernando César e Tiago Tunes

De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de Chorões que migraram para Brasília nos anos 60 e implantaram uma rica tradição do Choro na capital do Brasil, se une ao jovem Tiago Tunes do bandolim para mostrarem a tradição e renovação do Choro e a força deste gênero musical instrumental tão importante para a história da música brasileira.

REGIÃO SUDESTE

Charlles André e Luciane Dom

O carioca e renomado compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990 com mais de 200 composições gravadas por diversos grupos de pagode e participação em dezenas de álbuns, se une a cantora e compositora fluminense Luciane Dom, da nova geração, para mostrar uma mistura de pagode com temas relacionados à história e à arte em suas canções, mesclando influências do reggae.

Mestre Negoativo e Douglas Din

Os mineiros Mestre Negoativo, ativista cultural e pesquisador das tradições Afro-Mineiras e Douglas Din, um dos grandes MCs brasileiros da atualidade, mostram a força do rap e da musicalidade de matriz-africana.

REGIÃO SUL

Seu Risca e Ana Paula da Silva

O quilombola mestre de Catumbi, Seu Risca, e a premiada pesquisadora e cantora Ana Paula da Silva, irão mostrar a riqueza da música afro-brasileira de Santa Catarina.

Zeca da Rabeca e Melina Mulazani

De Paranaguá, o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une a curitibana artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora, Melina Mulazani para mostrar a tradição do fandango e da cultura caiçara.

 

 

29 de julho de 2024

Diversos artistas são beneficiados e têm a chance de mostrar as suas obras pelo país com o Sesc

Os editais de cultura lançados pelo Sesc desempenham um papel relevante na ampliação de acesso a oportunidades para quem produz arte no Brasil e estão em sintonia com o contexto da retomada recente aos incentivos culturais no país. Todos os anos, o Sesc abre dezenas de editais, com múltiplos formatos, visando fomentar e apoiar a produção artística e cultural, em suas diversas manifestações.

Esse mecanismo tem se mostrado eficiente em distintas regiões e realidades de produção e permitem que talentos de grandes centros urbanos ou de cidades do interior sejam valorizados e tenham o mesmo acesso aos recursos necessários para desenvolver e expor seus trabalhos.  A iniciativa tem ainda o compromisso com a formação de público e a inclusão social. Os projetos selecionados recebem apoio da instituição para sua realização, o que pode incluir recursos financeiros, estrutura técnica, divulgação e espaços para apresentação dentro da programação do Sesc em cada estado.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o Sesc abre anualmente o edital de Cultura Sesc RJ Pulsar para ocupação artística de suas salas em toda a Região Metropolitana. Álvaro Assad é ator, mímico, diretor corporal e gestor da companhia teatral carioca ETC E TAL e já foi selecionado pelo edital nas categorias Teatro Temporada (2022) e Teatro Circulação (2023). A experiência foi tão enriquecedora que ele agora quer inscrever sua obra na categoria Montagem de Inédito do Teatro Infantil. Para Assad, a abertura de editais dá chance de ampliar o alcance de quaisquer produções da cena cultural. “É uma oportunidade igualmente rica para as companhias longevas e com repertório, como o ETC E TAL, como para produções que se lançam nas primeiras experiências”, avalia.

 

Cultura no Sesc também é capacitação do setor

Além de atuar para o fomento à produção artística no Brasil, para promover eventos culturais e colaborações entre artistas, o Sesc usa os editais para ampliar ações formativas e de capacitação para o setor. No Tocantins, a artista visual Marina Boaventura conta que já foi selecionada e apresentou suas obras através dos editais Galeria Sesc de Arte de Palmas e para o Convergência – Mostra de Performance Arte do Sesc. Segundo ela, o diferencial da instituição está em sua seriedade e na competente curadoria para a seleção das obras e projetos para exposições. “Como estamos situados distante do eixo Rio-São Paulo, é de grande importância ter editais aqui para dar visibilidade à arte contemporânea produzida no estado e na Região Norte, por exemplo. A arte brasileira tem uma rica produção e talentos a serem descobertos em todos os cantos”, comenta.

O artista plástico Cláudio Montanari é outro exemplo do impacto positivo dos editais. Ele participou do Galeria Sesc de Arte de Palmas e, da mesma forma, destaca a importância da difusão artística realizada pela instituição no Brasil. “A arte não estimula só os artistas, estimula também o público. As pessoas começam a admirar e a usufruir de obras artísticas, frequentar galerias, espaços, teatros. Isso é fundamental para nossa coexistência social e esse é um trabalho que o Sesc faz com excelência”, comemora.

25 de julho de 2024

Sesc potencializa a cultura em todo o território nacional, tendo como princípio o fomento à indústria criativa.

O estímulo ao debate e à reflexão, a valorização dos artistas, a promoção e difusão das manifestações artístico-culturais são bases do trabalho realizado pela instituição em todo o País. Um exemplo dessa atuação são os editais de cultura, que cumprem o papel de ampliar o acesso a oportunidades para artistas de diversas vertentes culturais, que recebem apoio para realização de seus projetos e encontram espaço para divulgação de seus trabalhos.

A itinerância é outra forma de movimentação da cultura nacional promovida pelo Sesc. Circuitos como o Palco Giratório, de difusão de artes cênicas, o Sonora Brasil, com apresentações musicais, ou O Arte da Palavra, de literatura, possibilitam a circulação de artistas e suas obras pelo Brasil e a formação de plateias.

Alcione é uma das atrações do Festival Sesc de Inverno

O incentivo à cultura também se reflete na movimentação econômica de várias localidades. como é o caso do Festival Sesc de Inverno, promovido pelo Sesc no Rio de Janeiro. Criado em 2002, o evento se consolidou como o maior evento multilinguagem do País, levando uma programação gratuita e diversificada a 24 pontos do Estado, o que pe ue para o turismo e desenvolvimento econômico das localidades.

Nomes como Alceu Valença, Adriana Calcanhoto, Alcione, Glória Groovê, Jorge Aragão, Paralamas do Sucesso, Paulinho Moska, Ludmilla, Xamã e Xande de Pilares fazem parte da programação deste ano, que contempla ainda ações de teatro, dança, literatura, cinema, circo e artes visuais.

Alcione é uma das atrações do Festival Sesc de Inverno, no Rio de Janeiro, maior evento multilinguagem do Pais

1 de julho de 2024

Projeto dá oportunidade e fortalece a produção audiovisual independente do Brasil

A Mostra Sesc de Cinema – MSDC, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil, abre inscrições para sua 7ª edição no período de 2 a 22 de julho. Podem concorrer curtas, médias e longas-metragens ficcionais, documentais e animações, finalizados a partir de 1º de janeiro de 2022, que não tenham sido exibidos em circuito comercial.  As obras selecionadas serão divulgadas em setembro. Além da oportunidade de exibição por todo o país, a Mostra concederá prêmios em um valor total de até R$280 mil em licenciamentos.

Inscreva-se aqui

“No ano passado, recebemos mais de 1.500 produções, o que comprova a importância desse projeto para fortalecer e dar visibilidade ao audiovisual brasileiro. A Mostra Sesc de Cinema é uma iniciativa de valorização da produção cinematográfica nacional, que conta com representantes de todas as regiões do país e amplia o acesso da população a uma filmografia que expressa a diversidade contemporânea. Dessa forma, o Sesc cumpre uma missão essencial da sua atuação na área cultural, que é democratizar o acesso ao cinema e proporcionar a artistas e cineastas de todo o Brasil a possibilidade de apresentar seus trabalhos ao grande público”,destaca Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Podem ser inscritos filmes do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As obras serão avaliadas por comissões estaduais formadas por profissionais do Sesc e especialistas convidados.

Serão selecionados 24 filmes, que comporão o Panorama Nacional, além de 10 produções voltadas a infância e juventude, que comporão o Panorama Infanto-Juvenil. Essas produções serão exibidas no evento de premiação, realizado no mês de novembro em Belém (PA). Os demais filmes selecionados serão exibidos nos âmbitos de seus respectivos estados, com exceção da Região Norte, que realizará o Panorama Regional, composto pelas obras selecionadas nos estados participantes da região.

20 de junho de 2024

Os filmes desta temporada do CineSesc já foram divulgados. Confira abaixo os filmes que serão exibidos.

 

 

 

19 de junho de 2024

Sesc Santa Rita

Localizada no Centro Histórico de Paraty, a unidade Sesc Santa Rita é espaço de exposições, oficinas e rodas de conversa.

R. Dona Geralda, 320 – Centro Histórico, Paraty – RJ, 23970-000

 

Sesc Caborê

Neste espaço, em meio ao verde e ao lado do rio Perequê Açu, são montadas estruturas para shows, exposições ao ar livre e outras atividades.

Av. Octávio Gama, 1709 – Caborê, Paraty – RJ, 23970-000