A ação Ocup(A)ção Arte Educação Sesc propõe uma série de diálogos virtuais que acontecerão em todo Brasil durante o mês de julho com educadores, artistas e pesquisadores de diferentes áreas do segmento artístico. As ações formativas e dialógicas serão mediadas por profissionais da Arte Educação do Sesc a partir de quatro eixos: Acessibilidade, Diversidade, Geracionalidade e Territorialidade.
O Sesc RN realizará no dia 19 de julho às 16h um diálogo com Maurício Panella e Nathy Passos, sobre os temas: Arte, Território e Educação patrimonial, presentes nos projetos desenvolvidos pelo Casadágua- Instituto e Estúdio de criação e pelo projeto As Cores da Vila, desenvolvido na rua do Corrupio, primeira rua da Vila de Ponta Negra/RN.
Maurício Panella Diretor, Criador e Coordenador de Programas e Projetos Culturais do Casadágua – Instituto e Estúdio de Criação. Idealizador e coordenador do Museu da Memória Afetiva de Natal/RN. Antropólogo e artista multimídia, com doutorado em Artes Visuais pela Universidad de Granada- Espanha
Nathy Passos Empreendedora social e artista multimídia. Coordenadora de Desenvolvimento Institucional do GACC-RN- Grupo de apoio à criança com câncer. Idealizadora e diretora dos projetos: TV GACC Uma janela aberta para o conhecimento e As Cores da Vila. Fundadora dos projetos Global Friends Moçambique e o DNA Social.
O Sesc Goiás realiza no próximo dia 17 (sábado), o evento online e gratuito “Expressões no MAC Jataí e Arte e Cultura Indígena na Escola”, com a diretora do Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Clara de Lima, e Mirna Anaquiri, primeira mulher indígena a ingressar no curso de doutorado da Universidade Federal de Goiás.
Clara de Lima vai compartilhar sobre o museu que está instalado em um casarão histórico e abriga as mais diversas expressões contemporâneas, além do trabalho significativo de arte educação com oficinas gratuitas nas artes visuais para crianças, jovens e adultos, visitas guiadas e o intercâmbio de artistas por meio do Salão Nacional de Artes, que leva para o interior de Goiás o que está sendo produzido de mais novo no cenário nacional.
Já a arte educadora Mirna Anaquiri vai abordar sobre a desconstrução de estereótipos indígenas a partir do trabalho de arte cultura indígena nas escolas de Goiânia.
A Rede Arte Educação do Sesc promove durante todo o mês de julho a programação “Ocupação”, com encontros para discutirmos sobre Diversidade, Acessibilidade, Territorialidade e Geracionalidade.
Mediações culturais acessíveis são processos alinhando a mediação cultural, a compreensão dos conceitos de acessibilidade e oportunidades de construções narrativas dentro dos processos poéticos compreendendo as obras e patrimônio como possíveis atravessamentos e produções. Identificar a criação e construção de uma linguagem sensível e acessível para cena, que desvia do pensamento da acessibilidade apenas enquanto um recurso.
Participantes: Andreza Nóbrega e Cristiano José Monteiro
O Sesc/RS promoverá no dia 8/7 das 16h às 17h, no Youtube Sesc/RS, uma conversa sobre diversidade na educação. O bate-papo “Diversidade na docência: Arte e Educação LGBTQIA+ no RS”, com a professora e pesquisadora de artes visuais Marina Reidel e o ator e educador Gustavo Deon pretendem convidar a comunidade gaúcha a refletir sobre os desafios que educadores transexuais têm enfrentando ao ocuparem diferentes espaços educativos.
Muitos são os estudos desenvolvidos sobre medidas de inclusão para garantir acesso e autonomia de pessoas com deficiência a locais e conteúdos. Mas os recursos de acessibilidade geralmente aplicados às atividades de cunho cultural se limitam ao campo da informação, o que impossibilita a fruição da obra em sua totalidade.
Nesse encontro, Camila Alves, que é uma pesquisadora cega, vai dividir suas vivências, que apresentam a partilha e a experimentação coletiva como um caminho para que todos os corpos sejam reconhecidos como capazes de serem afetados por uma obra de arte. Para esta conversa, convidamos Aline Vargas, que acolhe jovens/adultos autistas, psicóticos, bem como seus familiares, em uma ação colaborativa de alunos da escola de teatro da UNIRIO e clínicos da escola de psicologia da UFRJ.
O encontro de Camila e Aline poderá motivar a pesquisa de novos meios e ferramentas de mediação que permitam experiências mais ricas e densas, em busca de uma acessibilidade estética democrática para todos os corpos.
Participantes:
ALINE VARGAS (Convidada, representante do projeto Circulando*) – Atriz, arte educadora, artista visual, cantora e compositora. Doutoranda em teatro pela UNIRIO (com pesquisa no campo do ensino de teatro em comunidades e ensino de teatro para pessoas com deficiência), Mestre em Artes da Cena pela UFRJ (2019), com o projeto de pesquisa “Teatro Zine: Oficinas e Ações do Teatro de Operações”. Formada em Ensino do Teatro pela UNIRIO em 2015 e formada atriz pela Escola de Teatro Martins Penna em 2006. Integrante de dois grupos de pesquisa cênica: Teatro de Operações e MIÚDA. Com o Teatro de Operações atuou nos espetáculos: Teatro ZINE (2015-2016); B-T-G-P-T-1-4-0-5-9-CÂMBIO? (2013-2015) e A cena é pública (2011-2015). Já com MIÚDA, atuou nos espetáculos Mó (2015-2016); Cavalos e baias (2013-2014) e CACO: possível produção de memória para o espaço da casa (2011-2012). Integrante e compositora do grupo de música CANDIÁ. Realiza trabalhos visuais se valendo principalmente da colagem e do desenho. Seus trabalhos nas artes visuais são, na maioria dos casos, uma extensão de suas investigações cênicas. Como educadora, tem experiência na área de ensino de teatro para pessoas com deficiências, em especial autismo e outros transtornos mentais, além do ensino de teatro em comunidades.
CAMILA ALVES (Convidada) – Camila Alves é psicóloga clínica, especializada em Terapia Corporal Reichiana. Atualmente é doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). No mestrado, também na Psicologia, defendeu a dissertação intitulada “E se experimentássemos mais? Um manual não técnico de acessibilidade em espaços culturais”. Atua na área da cultura há dez anos, e atualmente está fazendo formações e consultorias. É também docente do curso de Psicologia das Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATH), localizada na cidade de Niterói. Seus interesses atuais de pesquisa estão no campo dos estudos sobre deficiência, na interface entre arte, cultura, gênero e animais.
WELLINGTON VIANA (Mediação) – Analista de Cultura do Sesc São Gonçalo – RJ, com especialização em Acessibilidade Cultural pela UFRJ
A melhor maneira de atuarmos como professores e artistas antirracistas é em rede, promovendo um trabalho de ação artisticapedagógica na coletividade, visando contribuir com a ampliação e fortalecimento da cena cultural e artística da dança as quais se dedicam a experimentações de configurações de poéticas políticas de estéticas negras brasileira, africana, afro-indígena e diaspórica. (Jadiel Ferreira, 2018)