8 de setembro de 2021

O bate-papo do projeto Ocupação Arte Educação traz relatos de experiências na área de educação musical, tendo como foco questões como identidade e diversidade. Os convidados falam sobre o papel da música na formação identitária de um povo e sobre a importância de uma educação musical plural, diversa, libertadora, na qual a criança é habituada, desde cedo, a uma multiplicidade de formas de se fazer e viver a música.

Com Magda Pucci, Salloma Salomão e Priscila Rahal.

Magda Pucci é musicista, antropóloga, pesquisadora de músicas do mundo e das culturas indígenas brasileiras e educadora musical. Dirige e produz o Mawaca, grupo que recria músicas de diferentes tradições do mundo. Na área de educação musical, tem ministrado cursos e oficinas de músicas indígenas para professores e interessados em geral.

Salloma Salomão é músico, educador, historiador e crítico da cultura brasileira. Possui pesquisa histórica e estética que retorna aos universos simbólicos da diáspora negra no sudeste do Brasil. Em seu trabalho são reconstruídas as imagens, os sons, as miragens da negritude contemporânea em diálogo com o legado musical dos “Brasis”: congos, moçambiques, folias e lundus.

Priscila Rahal é bacharel em música com habilitação em piano erudito pela ECA-USP. No Sesc desde 2011, atuou como curadora, programadora e coordenadora de projetos em diferentes áreas artísticas. Atualmente integra a equipe de Assistentes Técnicos da área de Música da Gerência de Ação Cultural do Sesc SP.

A ação busca a interação e o compartilhamento das experimentações, vivências e problematizações decorrentes do ativismo negro e LGBTQIA+ dentro da cena artística e cultural catarinense, a partir das perspectivas dos artistas Sérgio Adriano H e Elaine Sallas.

Sérgio Adriano H é artista visual, performer, pesquisador e investiga em suas produções os regimes de verdade sociais e a invisibilização do negro na construção da história do Brasil. Elaine Sallas é atriz, produtora cultural e cofundadora da Setorial Permanente de Cultura LGBTQIA+ em Florianópolis, cujo trabalho pretende inserir demandas da comunidade nas políticas públicas culturais da cidade e dar visibilidade a seus trabalhadores, além de servir como uma rede de apoio e acolhimento para os mais de 100 profissionais já mapeados na cena local.

Em comum, compartilham do desejo de reconhecimento e legitimidade das produções artísticas de negros e da comunidade LGBTQIA+, especialmente em se tratando do sul do país, marcado majoritariamente pela colonização branca e europeia, e pelo conservadorismo.

A Rede Arte Educação do Sesc promove durante todo o mês de julho a programação “Ocupação”, com encontros para discutirmos sobre Diversidade, Acessibilidade, Territorialidade e Geracionalidade.

No dia 02/07, o Sesc paraíba convida Amanda Viana (PB) e Marcos Moraes (PB) para um papo sobre “Juventudes, Periferia e Formação Cultural”.

Diversidade e a Territorialidade nos Processos Identitários das Drags/Demônias com Flores Astrais e Juliano Bentes

Juliano Bentes:
Mestre em Artes pela UFPa, Especialista em Gestão Cultural – Cultura, Desenvolvimento e Mercado pelo SENAC (2017), graduado em Comunicação Social hab. Relações Públicas pelo IESAM (2013), técnico em Cenografia pela ETDUFPa (2016). Realiza performances como Drag Themônia sob a identidade de “Skyyssime” desde 2016. Tem interesse de pesquisa nas áreas de Drag, Performance, Teatro, Cinema, História da Arte, Estética e Filosofia da Arte.

Flores Astrais:
Performer, atriz, apresentadora, ilustradora, produtora audiovisual, produtora cultural, social mídia, youtuber e transativista. Dedica sua carreira a luta pela Visibilidade T (trans/travesti) e a investigação de movimento artístico Themônias da vanguarda paraense.

A abertura da Ocupação Arte Educação reunirá profissionais que atuam em Arte Educação na sede do Departamento Nacional do Sesc e em seus polos de referência. O evento abordará os quatro temas que serão aprofundados ao longo do projeto: Diversidade, Acessibilidade, Territorialidade e Geracionalidade. Durante a live, serão apresentados os desdobramentos dessas temáticas nas ações do Sesc e dos Polos.

6 de setembro de 2021

O interesse e a sensibilidade do público para as mais diversas manifestações culturais, a valorização do artista, o debate, a reflexão e o diálogo entre criadores e espectadores são perspectivas que pautam a atuação do Sesc no campo da cultura. Um encontro permanente de distintas visões de mundo no rumo da construção de conhecimentos.

Nas Artes Cênicas, além do entretenimento proporcionado pelo teatro, dança, circo, intervenção urbana e performance, integrando tradição e contemporaneidade, o público também desenvolve olhares que possibilitam o surgimento de novas práticas no dia a dia. A arte transforma a vida e reafirma o sentido da comunidade.

3 de setembro de 2021
Trabalho realizado em projeto de pesquisa em Artes Cênicas inspira oficinas de ex-integrantes

O APA – Ateliê de Pesquisa do Ator é o núcleo de pesquisa em Artes Cênicas do Polo Sociocultural Sesc Paraty. O projeto conta com dois orientadores e recebe um grupo diferente de participantes, entre artistas e pesquisadores, de todo o país a cada edição.

As atividades realizadas no Polo chegaram em terras europeias. Tudo começou com a atriz, pesquisadora e coreógrafa Cris Marcondes, que participou do grupo durante três anos e levou as técnicas aprendidas nesse processo para Portugal. A partir de sua experiência, ela coordenou turmas de workshop de práticas teatrais em Portugal e na Espanha nos anos de 2019 e 2020. Um curso para esse ano também está sendo planejado.

Os pesquisadores Stephane Brodt, do Amok Teatro, e Carlos Simioni, do Lume Teatro, foram orientadores do APA entre 2014 e 2019. Em outubro, eles vão ministrar uma oficina do Estudo Sobre o Corpo Sensível na Universidade Nova Lisboa, e participarão do festival internacional Iberescena, ambos em Portugal. Segundo a pesquisadora, o curso é o resultado do trabalho desenvolvido no Sesc Paraty ao longo de 5 anos.