O Polo Sociocultural Sesc Paraty realiza atividades artísticas e culturais, compreendendo o acesso à arte como meio de promoção da cidadania. Considerando cultura como o conjunto de práticas e pensamentos de um lugar e uma época; e arte como a face lúdica, criativa e questionadora dessas práticas, trabalhamos com propostas de atividades nos âmbitos da formação, fruição, pesquisa e experimentação.
CLIQUE AQUI E NOS SIGA NO INSTAGRAM
Realizamos atividades em cada uma das linguagens artísticas: artes cênicas, artes visuais, audiovisual, música, literatura e patrimônio cultural, por meio de apresentações, espetáculos, cursos, oficinas e exposições. Além das ações contínuas e sistemáticas, de caráter formativo e das atividades pontuais em cada uma das áreas, realizamos eventos de artes integradas, onde as linguagens artísticas se encontram e se complementam em programações com vários dias de atividades oferecidas gratuitamente à população.
O Sesc no Rio Grande do Sul lançou diversas iniciativas de incentivo à retomada do setor cultural frente às consequências das enchentes que assolam o estado desde o fim de abril. Até 17 de junho, uma convocação pública nomeada como “Nossa Arte Circula RS” receberá inscrições de artistas de circo, teatro, dança, música e literatura para uma série de circuitos culturais que serão realizados em diversas cidades gaúchas. No dia 08, o “Recomeça Teatro”, no Sesc Alberto Bins, em Porto Alegre, iniciou uma programação de espetáculos porto-alegrenses e da Região Metropolitana, com ingressos solidários para arrecadar doações para a classe artística. Além disso, o espaço cultural do Sesc na Capital Gaúcha também abriu, no dia 10, um edital de ocupação, com 90% do valor da bilheteria arrecadada nas apresentações garantido para os contemplados.
As inscrições para o edital do “Nossa Arte Circula RS” vão até o dia 17 de junho, e os resultados devem ser divulgados já no dia 27. 60 atrações serão selecionadas e divididas nos circuitos, que contemplarão 30 cidades do interior gaúcho. Cada circuito será fechado com três cidades, composto por duas atrações de artes cênicas, duas de música e duas atividades de literatura. A programação, por município, ocorrerá num mesmo dia, com entradas gratuitas para o público. Em agosto, as primeiras cidades a receber o projeto são Passo Fundo, Erechim e Frederico Wesphalen. Na segunda etapa, será a vez de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo. Até dezembro, acontecerão circuitos em Alegrete, Uruguaiana, São Borja, São Luiz Gonzaga, Santa Rosa, Três de Maio, Lajeado, Carazinho, Palmeira das Missões, Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Montenegro, Gravataí, Camaquã, Rio Grande, Pelotas, Bagé, Farroupilha, Caxias do Sul e Vacaria.
Artistas profissionais, representados por pessoa jurídica, residentes do Rio Grande do Sul, interessados em participar devem se inscrever através do formulário https://forms.gle/To6Q8P7zFimKY52j7. Não são aceitos espetáculos ou apresentações inéditas. No momento do cadastro, é necessário preencher informações sobre o espetáculo, especificações técnicas, histórico dos artistas, dentre outros dados. No caso da música, a inscrição é para duplas ou grupos de até seis participantes. Já no caso da literatura, é possível enviar propostas de performances literárias, mediações de leitura e oficinas. As apresentações de artes cênicas precisam ser enviadas em vídeo para avaliação, que será realizada por colaboradores do Sesc/RS. Divididas na agenda de circuitos, cada atração selecionada participará, ao todo, de três apresentações. O cachê, custos de produção, divulgação, transporte e hospedagem são mantidos pelo Sesc/RS. O edital completo pode ser consultado no site www.sesc-rs.com.br/convocatoria-nossa-arte-circula. Dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail artesescrs@sesc-rs.com.br.
Além disso, o Teatro do Sesc Alberto Bins recebe, até 29 de junho, inscrições para ocupação, de agosto até dezembro. O edital, que pode ser consultado no site www.sesc-rs.com.br/albertobins/, foi adaptado para ampliar o retorno de bilheteria aos grupos contemplados nas áreas de teatro, dança e circo: 90% da arrecadação será repassada aos artistas. Serão selecionados 12 espetáculos, sendo cinco vagas destinadas para grupos que não sejam da Região Metropolitana de Porto Alegre. O formulário de inscrição está disponível no link https://forms.gle/oo4JPcDDyafimmFj8. O resultado sai no dia 09 de julho.
Retorno de renomados eventos culturais, como o 18º Festival Palco Giratório Sesc, estão confirmados
Para além dessas ações, o Sesc/RS estimula o setor cultural através de eventos. Dentre os principais festivais de artes cênicas do Sul do País, o 18º Festival Palco Giratório Sesc em Porto Alegre seria realizado em maio e precisou ser adiado por conta da tragédia climática. Uma nova data já está confirmada para a sua realização: de 31 de outubro e 14 de novembro.
As Aldeias Sesc também estão confirmadas para o segundo semestre. A 17ª Aldeia Sesc Capilé, em São Leopoldo, será de 14 a 18 de agosto. Em Santa Rosa, a 7ª Aldeia Ivy Pitã acontecerá de 23 a 27 de outubro. Em Caxias do Sul, a 11º edição do evento será realizada de 04 a 10 de novembro. Já em Passo Fundo, a 2º Aldeia Sesc acontece de 05 a 09 de novembro.
O Sesc/RS, além disso, intensifica as apresentações culturais em escolas públicas com o projeto Teatro a Mil. 176 sessões já estão confirmadas entre junho e novembro, através do talento de 15 grupos de artistas gaúchos, em várias cidades do Estado. A estimativa é de que o projeto contemple em torno de 60 mil estudantes até o final do ano.
Mobilizações em prol do estado
Diante do estado de calamidade pública decretado pelo Governo do Rio Grande do Sul em função dos temporais, enchentes, inundações e deslizamentos de terra que assolaram a região, o Sesc em articulação com as outras entidades Sistema CNC-Sesc-Senac, está mobilizado para auxiliar as muitas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Já foram arrecadados mais de 8,7 milhões de reais entre doações do Sistema Comércio, parceiros e pessoas físicas. Além disso, unidades da instituição em diversas regiões estão recebendo doações. Quem quiser participar dessa corrente de solidariedade pode fazer uma doação de qualquer quantia via Pix para mesabrasil@sesc-rs.com.br ou depósito/transferência para Banco do Brasil, agência 3418-5, conta corrente 6461-0, CNPJ 03.575.238-0001/33, em nome de Sesc Mesa Brasil 2020
Evento traz um panorama do Circuito Literário Arte da Palavra, que percorre o país até dezembro
O Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras promove este mês um encontro para celebrar e valorizar a literatura brasileira. O Festival Arte da Palavra (Farpa) será realizado entre os dias 12 e 15 de junho, no Sesc Ver-o-Peso, em Belém (PA), trazendo um panorama do circuito literário nacional que percorre o país até dezembro. O Festival reúne autores da edição deste ano do projeto, que se apresentam em uma programação composta por bate-papos, contação de histórias, oficinas e apresentações culturais.
O Farpa tem como objetivo ser um espaço de imersão dos escritores e artistas entre si e com o público. Eles participam do evento ora como palestrantes, ora como plateia, durante os quatro dias de programação. Estarão presentes no festival nomes como Auritha Tabajara, considerada a primeira cordelista indígena do Brasil; Márcio Benjamin, autor de romances e livros de contos de horror rural e folclóricos; Otávio Júnior, vencedor do Prêmio Jabuti 2020 na categoria Literatura Infantil; e Ezter Liu, escritora de prosa e poesia, primeira mulher a conquistar o Prêmio Pernambuco de Literatura.
Arte da Palavra
Maior circuito literário do país, o Arte da Palavra promove este ano cerca de 500 atividades, com a participação de 51 escritores e artistas. Bate-papos, oficinas, narração de histórias e performances poéticas estão entre as atrações da programação, que alcança mais de 100 cidades. A seleção de artistas é realizada em curadoria coletiva, com representantes do Sesc de todas as regiões do país, o que torna o projeto um retrato da pluralidade literária do Brasil. Além de valorizar a produção nacional, o Arte da Palavra busca incentivar a prática da leitura e abrir espaço para novos autores.
O projeto é composto por três circuitos: o dos Autores, que promove encontros e bate-papos entre escritores de localidades distintas, propiciando uma troca de experiências entre os profissionais e o público; o de Oralidades, com manifestações literárias que remetem, especialmente, a narração de histórias e veiculação oral de poesia; e o de Criação Literária, uma ação formativa, que por meio de oficinas possibilita a reflexão e criação nas diferentes formas e práticas de escrita.
Confira a programação:
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sesc no Pará (@sesc_pa)
Uma publicação compartilhada por Sesc no Pará (@sesc_pa)
O Sesc é reconhecido nacionalmente por seu compromisso com a promoção da cultura, arte e educação. Uma das áreas em que o Sesc desempenha um papel fundamental é na gestão de museus, locais que não apenas preservam a memória, mas também enriquecem a compreensão da história e do patrimônio cultural brasileiro. Neste artigo, exploraremos os 19 museus geridos pelo Sesc em todo o Brasil, destacando o papel essencial que desempenham na preservação da memória e do patrimônio.
O mais recente equipamento cultural dessa natureza foi inaugurado em 2023: o Museu do Café em Londrina, no Paraná. O espaço foi desenvolvido para preservar a memória da cultura cafeeira e do patrimônio histórico da localidade. Além de exposições sobre o produto, responsável por dos mais importantes ciclos econômicos do estado, o museu também promove eventos culturais na cidade.
Fruto de uma parceria do Sesc em Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de Florianópolis, o Museu de Florianópolis iniciou suas atividades em 2021, após o processo de restauro do antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia. Além de atuar na preservação da memória da capital catarinense, seu projeto também foi pensado para ser inovador e ter tecnologia em seus espaços.
Em 2023, o Museu de Florianópolis ganhou o Prêmio internacional do Festival de Produção Audiovisual e Inovações Multimídia em Museus (Festival of Audiovisual and Innovative Museum Media Productions – F@IMP), pela sala de exposição Ventos e Marés: de Meiembipe a Florianópolis, na categoria exibição instalação, com o tema Pesquisa e documentário. O evento é destinado a reconhecer a produção e distribuição de produções audiovisuais e tecnologias multimídias inovadoras produzidas por museus ou instituições patrimoniais em todo mundo.
No Ceará, o projeto Museus Orgânicos é uma parceria do Sesc com a Fundação Casa Grande, reconhecido também com a certificação de Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), medida que, além de destacar a relevância histórica, cultural e social desses espaços, também garante a proteção e promoção para as gerações presentes e futuras. Com forte atuação na região do Cariri, valoriza e preserva os saberes e os fazeres dos Mestres e Mestras da Cultura, detentores dos conhecimentos e ofícios de diversas manifestações culturais, como de tradição popular. O projeto Museus Orgânicos busca ressignificar a casa dos Mestres, espaços de moradia e oficinas de trabalho, transformando-os em lugares de memória afetiva, com possibilidade de visitação e movimento do turismo local.
?Museu de Florianópolis (Florianópolis/SC) ?Museu do Café (Londrina/PR) ?Museu de Arte Sacra de Goiana (Goiana/PE) ?Museu Casa do Mestre Antônio Luiz (Potengi/CE) ?Museu Oficina do Mestre Françuili (Potengi/CE)
?Museu Casa dos Pássaros do Sertão (Potengi/CE)
?Memorial do Homem Kariri (Nova Olinda/CE)
?Museu do Ciclo do Couro (Espedito Seleiro) (Nova Olinda/CE)
?Museu Casa Oficina de Dona Dinha (Nova Olinda/CE)
?Museu Casa do Mestre Raimundo Aniceto (Crato/CE)
?Museu Casa da Mestra Zulene Galdino (Crato/CE)
?Museu Casa do Mestre Nena (Juazeiro do Norte/CE)
?Museu Casa de Telma Saraiva (Crato/CE)
?Museu Oficina Antônio Rabelo (Sertão Central/CE)
?Museu Casa Corrinha Mão na Massa (Missão Velha/CE)
?Museu Casa de Doces de João Martins (Juazeiro do Norte/CE)
?Museu Terreiro Cultural da Mestre Maria de Tiê (Porteiras/CE) ?Museu Casa da Mestra Ana da Rabeca (Umari/CE) ?Museu Casa da Mestra Marinês (Juazeiro do Norte/CE)
Circuito percorrerá 100 cidades com mais de 500 atividades e participação de 51 escritores
Maior circuito literário do país, o Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras promove este ano cerca de 500 atividades, com a participação de 51 escritores e artistas. Bate-papos, oficinas, narração de histórias e performances poéticas estão entre as atrações da programação, que se estende até dezembro e alcança mais de 100 cidades.
Em junho, o circuito reúne um grupo de autores para a celebração do Farpa – Festival Arte da Palavra, que este ano será realizado no Sesc Ver-o-Peso, em Belém (PA). O evento apresenta o panorama do que está sendo desenvolvido no projeto ao longo do ano, promovendo ainda o intercâmbio com escritores e artistas locais.
A seleção de artistas para o Arte da Palavra é realizada em curadoria coletiva, com representantes do Sesc de todas as regiões do país, o que torna o projeto um retrato da pluralidade literária do Brasil. Além de valorizar a produção nacional, o Arte da Palavra busca incentivar a prática da leitura e abrir espaço para autores.
A edição deste ano conta com dois autores premiados com o Jabuti: a pernambucana Cida Pedrosa, vencedora em 2020 na categoria Livro do Ano, com Solo para Vialejo; e Otávio Júnior, vencedor no mesmo ano na categoria Literatura Infantil com o livro Da Minha Janela. Escritores indígenas também são destaque no circuito, com nomes como Auritha Tabajara, Sony Ferseck e Trudruá Dorrico. O circuito oralidades registra manifestações literárias como o cordel, com o sergipano Chiquinho do Além Mar; o slam, com a poeta e compositora Sabrina Azevedo, e a contação de histórias, com Paula Yemanjá, entre outros artistas.
Sobre o Arte da Palavra
O Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras é um projeto de circulação literária que percorre todas as regiões do país com o objetivo de estimular a formação de leitores e promover o intercâmbio e a divulgação de autores. Oferece ações que valorizam obras e escritores brasileiros e as novas formas de produção. É composto por três frentes: o Circuito dos Autores, que promove encontros e bate-papos entre escritores de localidades distintas, propiciando uma troca de experiências entre os profissionais e o público; o Circuito de Oralidades, com manifestações literárias que remetem, especialmente, a narração de histórias e veiculação oral de poesia; o Circuito de Criação Literária, uma ação formativa, que por meio de oficinas possibilita a reflexão e criação nas diferentes formas e práticas de escrita.
Em maio, o projeto CineSesc promove pré-estreias do longa-metragem Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente, nas cidades de Belém (PA), São Luís (MA), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Depois da estreia no cinema, marcada para 9 de maio, o filme continuará em cartaz, totalizando 30 sessões em cinco estados do Brasil ao longo do mês.
A obra conta a trajetória de Ruth de Souza, a primeira artista negra a conquistar projeção na dramaturgia brasileira. Em sua longa carreira, de repercussão internacional, a atriz contrariou os estereótipos de personagens para artistas negros e também foi a primeira mulher negra a se apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, há 79 anos.
O CineSesc é uma rede construída para difundir a produção audiovisual. O projeto atua na criação de acervo de longas-metragens, licenciados por prazos determinados, que são exibidos em salas de cinema do Sesc e unidades de projeção itinerantes. O CineSesc também atua com atividades formativas e programas para mediação cultural das obras e mobilização de plateias
Na edição 2023/2024, o projeto tem como foco o cinema brasileiro contemporâneo, apresentando filmes que mostram a pluralidade territorial do país, uma seleção realizada em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fortalece temáticas relacionadas à preservação da natureza e do meio ambiente.
São 19 longas-metragens disponibilizados gratuitamente, sendo 20% voltados ao público infanto-juvenil, contando com ficções e animações.
Diálogos com Ruth de Souza – Circuito CineSesc – programação:
Sesc Pará
15/05 – Sesc Ver-o-Peso
Sesc Maranhão
Dias 8 e 17/5
Sesc Paraná
Dias 8 e 9/5 – Sesc Curitiba
21/5 – Sesc Estação Saudade e Sesc Maringá
22/5 – Sesc Londrina Cadeião
24 e 26/5 – Sesc Bela Vista do Paraíso
Sesc Rio de Janeiro
08/5 – Sessão ao ar livre na Cinelândia em frente ao Teatro Municipal
09/5 – Sesc São João de Meriti e Sesc Teresópolis
11/5 – Sesc Copacabana
14/5 – Sesc Grussaí
15/5 – Sesc Campos e Sesc Niterói
16/5 – Sesc Madureira
18/5 – Sesc São Gonçalo
21/5 – Sesc Nova Iguaçu
22/5 – Sesc Niterói
23/5 -Centro Cultural Sesc Quitandinha e Sesc São Gonçalo
Sesc Espírito Santo
Exibições de 15 a 18/5
Projetos do Senac e do Sesc mudam vidas através de educação, cultura e trabalho
O que você sonhava em ser quando era adolescente? Lembra do momento em que a primeira oportunidade profissional bateu à sua porta? Recorda das paixões que seguiriam a vida toda com você? Trabalhar provavelmente ainda era uma realidade distante para alguns, mas a imaginação fluía com tantas possibilidades. E que bom seria se toda vida pudesse ser vivida em sua plenitude, com cada pessoa desenvolvendo o melhor de si, fosse no mercado de trabalho, nos hobbies, nas escolhas pessoais.
Nesse caminho, o Programa de Aprendizagem do Senac e o Sesc Orquestras Jovens, duas iniciativas comprometidas com a inclusão social de jovens, abrem as portas do mundo a muitos adolescentes e jovens adultos. Vamos contar a história de dois jovens que tiveram suas vidas renovadas e transformadas por essas ações.
Foi pelo Programa de Aprendizagem do Senac que o alagoano Guilherme Alves, de 22 anos, teve a oportunidade do primeiro emprego e trilhou uma longa trajetória até se tornar o mais jovem comendador do país. Desde novo, Guilherme sentia a necessidade de buscar a independência financeira. E encontrou essa oportunidade como jovem aprendiz.
“Quis um emprego para ajudar meus pais e já ter uma experiência profissional. Foi quando uma grande loja de atacado da cidade me chamou para ser jovem aprendiz e me encaminhou para o Senac. Eu me surpreendi muito com a experiência que o Programa de Aprendizagem me proporcionou, porque não imaginava que teria tanto aprendizado. Para mim, o Senac ofereceria uma educação parecida com a da escola, mais teórica. Mas logo percebi que estava errado e que na Instituição aprendemos a viver por meio de um ensino completo, com foco na prática e no comportamento”, diz Alves.
Apaixonado pela cultura japonesa otaku (que envolve o interesse em animes e mangás), Guilherme soube aproveitar e explorar todas as nuances que o Senac lhe proporcionou. Além da técnica, desenvolveu competências que foram cruciais para superar inseguranças e ganhar a confiança necessária para promover seu primeiro evento cultural em Alagoas.
“Postura, organização e responsabilidade no ambiente de trabalho. Tudo isso eu aprendi no Senac e aplico até hoje, é um aprendizado que não tem preço, algo que levamos para a vida toda. Eu tinha muito medo de não conseguir desempenhar minha função no trabalho, sentia muita insegurança em relação a isso. Mas o Senac me ajudou, me guiou e, em 2019, enquanto era aprendiz na Instituição, fiz meu primeiro evento, em uma praça pública, durante a Bienal do Livro”.
Hoje, o ex-aluno do Senac Alagoas entrou na área cultural e realizou diversos eventos na cidade, sendo o maior deles para um público com mais de 20 mil pessoas. E não parou por aí: o trabalho de Guilherme foi reconhecido pela Câmara Municipal de Maceió, que o presenteou com a comenda de Mérito Cívico por sua atuação na cultura.
Ao relembrar o período como jovem da Aprendizagem, Guilherme deixa um recado: “Se eu pudesse falar para os aprendizes, diria para não desistirem e confiarem no Senac. Sei do comprometimento dos instrutores e da Instituição com os jovens. Por isso aconselho que eles confiem também e se dediquem aos estudos e ao trabalho com vontade e determinação”.
Sonhos realizados através da música
E foi justamente a dedicação que levou o Heitor Gabriel, de 17 anos, para a orquestra jovem do Sesc. Ele já fazia aulas de violão em Poconé, no Polo Socioambiental Sesc Pantanal, mas começou a assistir aos concertos da orquestra e se apaixonou. Muita gente não acreditava que ele conseguiria. Hoje, toca viola de arco pela orquestra. E o que seria apenas um hobby se tornou mais que isso. A música mudou sua vida e ele acredita que participar do projeto lhe trouxe mais disciplina e abriu novos horizontes.
‘’A música transformou muito a minha vida. Para mim, ela é um sentimento”.
Ao contar sua trajetória, ele lembra com carinho que o Sesc faz parte da sua jornada. Estudante do Complexo Educacional Sesc Pantanal, em Poconé, desde os 3 anos ele alimenta o sonho de cursar administração e gastronomia depois de terminar o Ensino Médio. ‘’Como sempre digo para os colegas, minha vida é em torno do Sesc desde criança. Fiz escola, participei de projetos e faço cursos no Sesc, que sempre abriu oportunidades. Se não fosse por ele, o que seria de mim?’’.
Neste ano, participou do 12º Festival Internacional Sesc de Música, um dos maiores eventos de música de concerto da América Latina, com apresentações em espaços públicos de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e cursos para estudantes e profissionais.
“Pela orquestra, viajei pela primeira vez de avião. Pude ver como são outros jovens, com mais experiência, tocando. Foram muitas dicas de música e de vida. Vi novas pessoas, vivi novas experiências e vi novos concertos’’.
Se Heitor seguirá pelo caminho da música, gastronomia ou administração, ainda não sabemos, mas uma coisa é certa: o amor pela arte e a influência do Sesc em sua vida já geraram frutos para a vida inteira.
Programa de Aprendizagem – Senac
Desenvolvido pelo Senac Alagoas, em parceria com várias empresas, o Programa de Aprendizagem cria oportunidades para o estudante que está iniciando sua carreira no mercado de trabalho e para empresas que podem qualificar e desenvolver seu futuro profissional.
O Programa de Aprendizagem do Senac contempla um conjunto de ocupações, propiciando aos aprendizes competências voltadas à profissionalização e à cidadania, a partir da compreensão do mundo de trabalho.
Aprendiz é o adolescente ou jovem de 14 a 24 anos que esteja matriculado e frequentando a escola regular ou tenha concluído o ensino médio. É por meio deste programa que o Senac promove a inserção social para esta faixa etária. A empresa é responsável pelo recrutamento e pela seleção dos aprendizes. Após a escolha do candidato, encaminha-o para o Senac, matriculando-o em um dos cursos que seja do interesse da contratante em função da sua área de atuação.
Sesc Orquestras Jovens
Presente em todas as regiões do Brasil, o programa Sesc Orquestras Jovens une educação musical e inclusão social ao oferecer cursos de instrumentos e prática de conjuntos para adolescentes. Mais do que ensinar a arte de tocar instrumentos, a iniciativa estimula o encontro dos alunos como forma de desenvolvimento artístico e pessoal. O Sesc é pioneiro neste tipo de projeto. As primeiras bandas de música e orquestras foram criadas em 2004. Hoje, o Sesc Orquestras Jovens está presente em diferentes estados – Maranhão, Mato Grosso (Polo Socioambiental Sesc Pantanal), Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro (Polo Educacional Sesc), Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
A centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares, é uma das principais premissas que guiam o processo curatorial da mostra Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros. Depois de passar sete meses em São Paulo, com registro de mais de 130 mil visitantes, a exposição chega ao Rio de Janeiro e será instalada em um dos principais cartões postais da Região Serrana: o Centro Cultural Sesc Quintandinha (CCSQ), em Petrópolis. Com abertura marcada para o dia 3 de maio, a mostra receberá visitantes até 27 de outubro deste ano.
Resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sesc em todo o país, a mostra conta com sete núcleos temáticos, reunindo aproximadamente 240 artistas negros, de todos os estados do Brasil, sob curadoria de Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos. Realizada por meio de um trabalho em conjunto de analistas de cultura da Insituição de todo o país, a exposição traz obras em diversas linguagens artísticas como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidas desde o fim do século XVIII até o século XXI. A lista completa dos artistas participantes está disponível ao final do texto.
“O projeto Dos Brasis lançou um olhar aprofundado sobre a produção artística afro-brasileira e sua presença na construção da história da arte no Brasil. Um trabalho que contou com nossos analistas de cultura em todo o país, em um grande alinhamento nacional. A exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a culminância desse processo e oferece ao público não só a oportunidade de conhecer a obra de artistas e intelectuais negros, com também de refletir sobre sua participação nos diversos contextos sociais”, explica o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo.
A exposição chega na íntegra ao Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ). As 314 obras que estavam em exibição no Sesc Belenzinho (SP) vão ocupar os salões da área monumental do histórico edifício, que em 2024 completa 80 anos. Parte dos trabalhos, alguns inéditos, também serão expostos pela primeira vez na área externa e no lago em frente à unidade. A mostra vai ainda oferecer ao público uma programação paralela com ações em mediação cultural e atividades educativas, além de um programa público composto de debates e palestras com convidados.
Inaugurado em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o Quitandinha abrigou um dos maiores hotéis-cassino das Américas. Recebeu personalidades brasileiras e hollywoodianas, como Carmen Miranda e Walt Disney. Também foi palco de eventos que marcaram a história, como da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947, e a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953. Na década de 1960, após a proibição dos jogos no Brasil, o cassino foi fechado e o hotel teve seus apartamentos vendidos, tornando-se um condomínio. Em 2007, a área monumental passou a ser administrada pelo Sesc RJ, que a transformou em um Centro Cultural.
Desde que foi reinaugurado como um Centro Cultural, em abril do ano passado, o Quitandinha vem sendo ocupado por exposições que resgatam a forte identidade afro-brasileira em Petrópolis. A primeira, intitulada “Um oceano para lavar as mãos”, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, apresentou uma revisão da história do Brasil a partir de narrativas não eurocentradas, pensada por curadores e artistas negros, levando o espectador à reflexão sobre a forte memória e produção artística negra na contemporaneidade, no Brasil e no município, e sua relação com o passado imperial. Depois, dos mesmos curadores, recebeu a coletiva “Da Kutanda ao Quitandinha”, em que o ponto de partida foi o território onde o edifício está inserido – uma região marcada por quilombos formadores da cidade.
“Agora, abrimos as portas para a ‘Dos Brasis’, que apresenta um recorte extraordinário da arte negra nacional. O Sesc RJ tem um compromisso inegociável com a democratização da cultura e do acesso à informação, sobretudo frente a um histórico de narrativas invisibilizadas ao longo da formação do nosso país. Os Centros Culturais da instituição vêm investindo em curadorias afrocentradas e recortes racializados, viabilizando novas leituras no campo das Artes, das Ciências Sociais e da história da produção artística moderna e contemporânea, tendo como finalidade a valorização da pluralidade da cultura brasileira”, declara o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior.
Pesquisas em todo o Brasil – A ideia nasceu em 2018. Um projeto de pesquisa, fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões, com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes.
Para se chegar a esse expressivo e representativo número de artistas negros, presentes em todo o território nacional, foram abertas duas importantes frentes. Na primeira, foram realizadas pesquisas in loco em todas as regiões do Brasil com a participação do Sesc em cada estado, com o objetivo de trazer a público vozes negras da arte brasileira. Essas ações desdobraram-se em atividades e programas como palestras, leituras de portfólio, exposições, entre outros, com foco local. Vale ressaltar que esse processo teve uma atenção especial para que não se limitasse apenas às capitais do país, englobando também a produção artística da população negra de diversas localidades, como cidades do interior e comunidades quilombolas.
A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.
A segunda frente foi a realização de um programa de residência artística on-line intitulado “Pemba: Residência Preta”, que contou com mais de 450 inscrições e selecionou 150 residentes. De maio a agosto de 2022, os integrantes foram orientados por Ariana Nuala (PE), Juliana dos Santos (SP), Rafael Bqueer (PA), Renata Sampaio (RJ) e Yhuri Cruz (RJ). A Residência, que reuniu artistas, educadores e curadores/críticos, contou ainda com uma série de aulas públicas, com a participação de Denise Ferreira da Silva, Kleber Amâncio, Renata Bittencourt, Renata Sampaio, Rosana Paulino e Rosane Borges, disponíveis no canal do Youtube do Sesc Brasil.
“Dos Brasis, enquanto projeto expositivo, não se pretende uma exposição histórica, que tenha como pretensão esgotar o debate a partir da seleção de algumas figuras artísticas, escapando do gesto colonialista de mapear. O que propomos são várias formas de acesso às escritas que nos ponham em jogo, reescrevam e até invalidem nossas premissas, como um coro que não teça apenas na harmonia, mas também no conflito, na discordância e tire de nós a ideia de uniformidade essencializada, muitas vezes evocada para apagar nosso direito à humanidade expressa, também, no direito à contradição”, enfatiza o trio de curadores.
A nova temporada da série Sonora Brasil chega ao SescTV em 21 de abril com o tema Líricas Femininas: dirigidos por Coraci Ruiz, os quatro episódios inéditos apresentam artistas que participaram da 22ª edição do Projeto Sonora Brasil, realizado pelo Sesc em âmbito nacional.
Para marcar a estreia da nova temporada, o canal promove, no dia 19 de abril, às 20h, um evento de lançamento no Teatro Anchienta, em parceria com o Sesc Consolação, em que serão realizados pocket shows com Regina Machado e Priscilla Ermel, presentes na série. Os ingressos podem ser retirados no dia do evento, a partir das 12 horas em sescsp.org.br/consolacao e no aplicativo Credencial Sesc SP ou a partir das 14 horas nas bilheterias da rede Sesc.
Ao longo de sua história, o Sonora Brasil levou ao público diversas produções culturais do país, e a temporada que estreia no canal tem a proposta de dar mais visibilidade à presença da mulher na música brasileira. O primeiro episódio, “Líricas Transcendentes”, vai ao ar no SescTV em 21 de abril, às 20h, com participações de Cátia França, Ceumar e Déa Trancoso.
Em seguida, no dia 28 de abril, será transmitido o episódio “Líricas Históricas”, destacando as interpretações de Anastácia Rodrigues, Gabriela Geluda, Priscilla Ermel e Vanja Ferreira.
Já em maio estreiam mais dois episódios: “Líricas Negras”, no dia 5, com as cantoras e compositoras Georgia Câmara, Negravat, Rosa Reis e Vanessa Melo e, no dia 12, “Líricas Modernas”, com Badi Assad, Lucina e Regina Machado; todos os programas ficam disponíveis sob demanda em sesctv.org.br/sonorabrasil.
Utilizamos cookies em nosso site para trazer uma melhor experiência aos visitantes. Para mais detalhes, leia nosso Termo de Privacidade e Dados Pessoais.