O Polo Sociocultural Sesc Paraty abre sua programação de 2022 com a mostra Transver, um olhar para a Coleção de Arte Sesc Brasil. A exposição é um recorte do acervo da coleção nacional de Arte do Sesc, composta em sua totalidade por aproximadamente 5 mil obras, provenientes de todas as regiões do país, apresentando trabalhos elaborados a partir de diversas técnicas artísticas, como escultura, fotografia, ilustração e colagem. As peças ficarão expostas na unidade Santa Rita, no Centro Histórico da cidade, até o dia 13 de março, com visitação gratuita.
A Coleção de Arte Sesc Brasil foi criada a partir da doação de artistas, prêmios e aquisição de obras, dentro do trabalho da Instituição de fomento às artes visuais. Os procedimentos para a catalogação e a difusão da coleção alinha o Sesc aos parâmetros museológicos internacionais e democratiza o acesso ao patrimônio cultural brasileiro sob sua guarda, o que faz jus à sua função social. Os produtos possíveis com essa organização, entre eles esta exposição, serão meios de informação relevantes para consulta e controle público do acervo, além de um marco para o circuito das artes e da cultura brasileira e internacional.
Em tempos de relações mediadas por telas, Transver, um olhar para a Coleção de Arte Sesc Brasil é convite ao despertar de sensações adormecidas ou desconhecidas. O título da mostra faz referência aos versos do poeta mato-grossense Manoel de Barros, que escreveu: “É preciso transver o mundo”, acenando para a prática do olhar desacostumado e curioso. O Polo Sociocultural tem ainda outras duas exposições em cartaz: Dos filhos deste solo, do fotógrafo Wanderson Santos e Outras Marés, com registros feitos pelos fotógrafos do coletivo Fotografia, Periferia e Memória.
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Exposições fotográficas e exibição de filmes compõem a programação
Duas exposições fotográficas marcam a retomada das atividades presenciais do Polo Sociocultural Sesc Paraty, na região da Costa Verde do Rio de Janeiro. As mostras Dos filhos deste solo, de Wanderson Santos, e Outras Marés, do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, serão abertas à visitação no dia 3 de dezembro, no Sesc Santa Rita, localizado no Centro Histórico. Além disso, as sessões do cinema da unidade retornam a partir do dia 7 de dezembro, com exibição dos filmes selecionados na IV Mostra Sesc de Cinema.
Produzida por Wanderson Santos, também conhecido como Formiga, a exposição Dos filhos deste solo apresenta registros de crianças e suas brincadeiras em bairros periféricos da cidade de Paraty e permitem ao público o contato com outras histórias da cidade, para além das conhecidas cenas dos cartões postais. Wanderson é morador de Paraty e teve seu trabalho escolhido em processo de seleção do projeto Velotrol, que tem a proposta de dar visibilidade a jovens artistas.
A exposição Outras Marés é composta por fotografias de integrantes do coletivo Fotografia, Periferia e Memória, do Rio de Janeiro. Em comum, as duas mostras trazem em seu conceito a fotografia popular, que busca retratar favelas, comunidades periféricas e festas populares a partir de um olhar próximo e sensível. A programação segue no dia 4 de dezembro com roda de conversa e outras atrações, todas gratuitas.
Para a retomada das atividades presenciais, o Polo Sociocultural Sesc Paraty realizou um estudo dos espaços internos e estabeleceu número máximo de pessoas em cada um dos ambientes. Também será realizada a aferição de temperatura corporal na entrada da unidade e exigido o uso de máscaras.
O ÀWA – Festival Sesc da Cultura Negra chega na edição 2021 com uma nova proposta: conectar pessoas para fortalecer e potencializar a cultura de ancestralidade da região da Costa Verde do Rio de Janeiro. Promovido pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, o evento será realizado a partir do dia 22 de novembro, com base no tema Articulações e redes como chaves para desenhar novos mundos.
Um grupo de pesquisadores orientado pelo professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está fazendo contato com quem pode tecer a Rede ÀWA, num processo de encontros, trocas e promoção da cultura. O evento conta ainda com a participação do cantor, compositor e CEO da LAB Fantasma, Evandro Fióti, que fará a vivência de encerramento no dia 30 de novembro.
A Rede ÀWA será composta por pessoas que compartilhem o pertencimento às práticas culturais negras. Mas o evento discutirá também outros formatos de redes em três aulas online gratuitas, transmitidas pelo canal do YouTube do Polo Sociocultural: redes digitais, redes de afeto e redes comunitárias. Interessados em participar devem se inscrever até o dia 22 de novembro pelo site www.sescparaty.com.br.
Confira a programação:
Aula 1 – Construção de redes em ambientes digitais Convidado: Deri Andrade – idealizador do Projeto Afro (https://projetoafro.com/) Mediação: Mara Pereira Data: 22 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Aula 2 – Redes de afroafeto Convidada: Marta Quintiliano – Comunidade Quilombola de Trindade, Goiás Mediação: Mara Pereira Data: 23 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Aula 3 – Construção de redes e comunidades tradicionais Convidados: Vagner Nascimento e outros representantes do Fórum de Comunidades Tradicionais Mediação: Mara Pereira Data: 29 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
Encerramento – vivência com Evandro Fióti, da LAB Fantasma Data: 30 de novembro de 2021 Horário: 19h às 21h
O projeto Ateliê de Pesquisa do Ator, realizado pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, será tema de uma conferência pela Universidade NOVA de Lisboa nesta quinta feira (14). A ação é aberta ao público. A conferência faz parte do programa de mestrado em Artes Cênicas e tem como tema Polo Sociocultural Sesc Paraty e a Gestão institucional de projetos pedagógicos e sistemáticos em Artes Cênicas – Estudo de caso: Ateliê de Pesquisa do Ator (APA).
A mesa estará composta por Maira Jeannyse, analista de cultura (Artes Cênicas) do Sesc Paraty e pelos atores-pesquisadores Stephane Brodt (Cia Amok Teatro) e Carlos Simioni (LUME Teatro). A mediação será do professor catedrático Paulo Filipe Monteiro, atual coordenador do mestrado em Artes Cênicas da FCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa).
Sobre o Ateliê de Pesquisa do Ator
Trata-se de um núcleo de investigação de técnicas para o trabalho cênico. Nos cinco primeiros anos de existência, teve orientação de Stephane Brodt e Carlos Simioni e recebeu participantes de diversas regiões do Brasil, além de convidados do país e também de outras partes do mundo. Como resultado dessa fase da pesquisa, o projeto instigou trabalhos acadêmicos e resultou em um livro recentemente publicado, Um estudo do corpo sensível.
O Ateliê de Pesquisa do Ator segue em atividade e teve, entre 2020 e 2021, orientação de Daniela Carmona e Fabiana de Mello e Souza. Na fase mais recente, as atividades foram desenvolvidas online em decorrência da pandemia.
Conferência Data: quinta-feira, 14 de outubro Horário: 14h Onde assistir: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/86397623508?pwd=b09VeGZZZ1JWWmxLQU56RUc5VHNDZz09
O APA – Ateliê de Pesquisa do Ator é o núcleo de pesquisa em Artes Cênicas do Polo Sociocultural Sesc Paraty. O projeto conta com dois orientadores e recebe um grupo diferente de participantes, entre artistas e pesquisadores, de todo o país a cada edição.
As atividades realizadas no Polo chegaram em terras europeias. Tudo começou com a atriz, pesquisadora e coreógrafa Cris Marcondes, que participou do grupo durante três anos e levou as técnicas aprendidas nesse processo para Portugal. A partir de sua experiência, ela coordenou turmas de workshop de práticas teatrais em Portugal e na Espanha nos anos de 2019 e 2020. Um curso para esse ano também está sendo planejado.
Os pesquisadores Stephane Brodt, do Amok Teatro, e Carlos Simioni, do Lume Teatro, foram orientadores do APA entre 2014 e 2019. Em outubro, eles vão ministrar uma oficina do Estudo Sobre o Corpo Sensível na Universidade Nova Lisboa, e participarão do festival internacional Iberescena, ambos em Portugal. Segundo a pesquisadora, o curso é o resultado do trabalho desenvolvido no Sesc Paraty ao longo de 5 anos.
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