O Guia de Alimentação Escolar do Sesc, de cunho orientador, tem o objetivo principal de fornecer embasamento teórico e prático para contribuir com os cantineiros para que os alimentos produzidos e servidos nas escolas do Sesc sejam plenamente saudáveis, uma referência de qualidade na área de alimentação escolar em nosso país.
Consiste em ações diagnósticas e terapêuticas para prevenção de agravos e promoção, manutenção e recuperação da saúde.
Por conta do aumento de casos de violência contra as mulheres no país em função do isolamento social durante a pandemia, o Sesc e Unfpa Brasil realizaram em seus canais digitais a campanha Você não está sozinha. Na ação, foram divulgados conteúdos que abordam a importância de falar sobre a violência de gênero, os tipos de violência, a rede de proteção e denúncia e outros temas na busca de garantir os direitos das mulheres a uma vida com segurança, liberdade e paz. Foi lançado, ainda, um Guia (disponível em https://www.sesc.com.br/portal/site/comvc/suasaude/content/guiavocenaoestasozinha) que reúne todos os assuntos apresentados. Dando continuidade as iniciativas, as instituições realizam, no dia 30/8, às 10h (horário de Brasília), em www.youtube.com/SescBrasil um webinar em que será debatido o cenário atual da violência de gênero no Brasil, com um olhar voltado também para o Nordeste. O evento contará com a participação de Luana Natielle Basílio e Silva (UNFPA) e Marli de Araújo Santos (UFAL), além da mediação de Mabel de Araújo Santos (Sesc Alagoas).
Participantes: Luana Natielle Basílio e Silva Oficial de Programa para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA, advogada com mestrado em Direitos Humanos, experiência em sistema internacional de proteção de direitos. Tem atuação no tema de gênero, raça, identidades e povos e comunidades tradicionais. Atuação profissional em advocacy para direitos humanos, enfrentamento ao racismo, promoção da igualdade racial e de gênero, sistema prisional e socioeducativo.
Marli de Araújo Santos Doutora em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Profa. da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca. Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígena – Campus Arapiraca. Atuação nos temas: Educação em Direitos Humanos, Gênero, Violência contra mulheres, feminismos, relações étnico raciais.
Mediadora: Mabel de Araújo Santos Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Pós Graduada em Educação em Saúde pela Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL. Assistente Social da Gerência de Saúde do Sesc Alagoas.
Artigo de Sebastiana Regina Marinho Ribeiro – Gerente de Saúde do Departamento Nacional do Sesc
O cenário mundial nos propõe uma reflexão sobre a qualidade das informações que chegam até cada um de nós e a forma como nossas escolhas são direcionadas em função delas. A informação está disponível em todos os lugares, seja nas redes sociais, seja nos veículos de mídia tradicionais.
Mesmo sem solicitar, somos inundados por um tsunami de notícias via Whatsapp. O desafio está na criticidade que desenvolvemos em relação ao conteúdo que nos é apresentado. De um momento para outro, fomos apresentados a uma série de informações que não faziam parte da nossa leitura diária. Transmissão comunitária, médias móveis de número de óbitos, dados sobre efetividade e eficácia de vacinas, dentre outros. Sim, assuntos complexos passaram a fazer parte de nosso cotidiano.
Saber traduzir essas informações é um desafio durante uma pandemia, quando a comunicação em saúde pode ser fator decisivo para conter a propagação da doença e preservar a qualidade de vida dos indivíduos e do coletivo.A educação em saúde propõe a construção de conhecimento, poderosa ferramenta para o desenvolvimento de uma análise crítica em relação as informações que nos chegam, e ajuda a criar pontes para aplicar as informações de acordo com cada realidade.
Ao considerar esta perspectiva dialógica e diferentes vivências, sem que haja uma hierarquização entre os atores sociais, aposta-se na construção compartilhada do conhecimento. A importância disso fica ainda mais evidente quando, por exemplo, esbarramos em protocolos para o controle da circulação do vírus e do combate da Covid-19 sem considerar a dimensão social – em especial em nosso país onde a pandemia deflagrou e agravou importantes vulnerabilidades.
Um olhar não sensível para os determinantes sociais em saúde deixará escapar, por exemplo, que o ato de lavar as mãos pode parecer para muitos um hábito, para outros um desafio. Temos um caminho de escassez a ser vencido. Escassez de educação em saúde. Escassez de renda básica, com dificuldades constantes de aquisição de produtos como o sabão. Escassez de saneamento, com a dificuldade de higienização para quem não tem acesso a água limpa e tratada. A fotografia dos últimos meses mostra um desafio de implementar ações simples para controle de uma emergência em saúde pública, que depende da ação do coletivo.
O Sesc, por meio de suas equipes de Educação em Saúde, realiza encontros destinados ao debate e construção conjunta de conhecimentos e caminhos possíveis frente às vulnerabilidades vivenciadas a partir de cada contexto. Em âmbito nacional, por meio de diversas ações junto a população, pavimentamos reflexões buscando a melhoria da qualidade de vida com base em escolhas informadas, tornando o sujeito protagonista de sua própria trajetória e corresponsável pela saúde de toda a comunidade.
Cabe ressaltar que, neste momento as iniciativas seguem obedecendo decretos governamentais e protocolos de segurança. As unidades móveis do Sesc Saúde Mulher já voltaram a circular em 12 estados. Elas oferecem serviços gratuitos de rastreamento de câncer de mama e de colo de útero, além de ações educativas de promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva. Nos próximos meses teremos ações educativas específicas em adesão a movimentos como o Outubro Rosa e o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, fortalecendo pautas que são trabalhadas ao longo de todo o ano.
Também somos parceiros da vacinação, realizando ações educativas, abrindo nossas unidades para o funcionamento de postos e auxiliando o poder público nesse grande movimento. A gente sabe que a pandemia vai passar, mas certamente deixará como um dos grandes aprendizados a visão ainda mais ampla sobre a importância do conhecimento e das informações verdadeiras para uma vida mais saudável.
— Artigo originalmente publicado no Veja Saúde em 20/08/2021.
A vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra diversas doenças e de diminuir a intensidade dos sintomas. Nesse episódio do Difusão Sesc vamos nos aprofundar sobre nesse assunto tão importante para a saúde de todos. Ouça!
O Sesc e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que já atuam em parceria no campo da Educação em Saúde, uniram esforços e aderiram ao desafio de criar a campanha Você não está sozinha nas redes sociais para apoiar as mulheres e reforçar a importância de falar sobre violência doméstica e sobre o direito das mulheres a uma vida com segurança, liberdade e paz, além de indicar formas de prevenção.
Durante o segundo semestre de 2020 e o início de 2021, foi divulgada uma série de conteúdos sobre violência de gênero. Agora, todos estão reunidos neste Guia para entender a violência de gênero.
A sustentabilidade tem assumido papel de destaque entre as crescentes demandas da sociedade, impondo novos desafios às agendas dos setores público e privado no esforço coletivo de preservação dos recursos naturais, consoante o objetivo maior de melhoria da qualidade de vida da população atual e das gerações futuras.
São significativas as implicações sociossanitárias ligadas aos processos de urbanização, em um cenário nacional de quase 85% da população vivendo em áreas urbanas, como evidenciado no censo populacional realizado pelo IBGE, em 2010. O equacionamento da geração excessiva e da disposição final ambientalmente segura dos resíduos sólidos desponta como uma das prioridades.
Conscientes da interligação dos fatores de risco das cidades, seus efeitos sobre a saúde e as relações sociais urbanas, o Sesc tem avançado nas políticas e estratégias que buscam integrar a gestão ambiental na sua estrutura organizacional, além das iniciativas de preservação dos espaços verdes e de construção sustentável.
Nesse contexto, o presente Guia de gestão dos resíduos sólidos nos restaurantes do Sesc reúne subsídios teóricos e metodológicos para a organização e concretização de intervenções efetivas e adequadas às especificidades locais, articulando de forma eficiente a produção de refeições aos mecanismos de gestão ambiental.
Estamos certos de que esta publicação possibilitará não só a instrumentalização técnica das equipes do Sesc como também a interlocução com outras instituições empenhadas na coesão de ações para aumentar a influência e continuidade das políticas públicas destinadas a enfrentar os problemas decorrentes do processo de urbanização, redimensionando seus impactos sobre a saúde e o ambiente.
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