16 de agosto de 2021

 

 

Saiba mais sobre o Sesc Pantanal.

O conceito de sustentabilidade tem relação direta com o bem-estar social, que se traduz na missão do Sesc. Trabalhar por uma sociedade mais sustentável é um compromisso que a instituição assumiu, e que, ao longo dos anos, vem se desdobrando em uma série de ações desenvolvidas em todo o país. A conservação do meio ambiente, o fortalecimento da cidadania e a promoção de uma cultura igualitária são os parâmetros utilizados no desenvolvimento dessas ações, que visam incentivar a consciência crítica na população e difundir a importância da adoção de hábitos sustentáveis.

 

Para ampliar o trabalho em prol de uma sociedade sustentável, o Sesc busca parcerias com institutos e organizações que atuam nesse segmento.

 

CEBDS
Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável por meio da articulação junto aos governos e à sociedade civil.
https://cebds.org/

 

Pacto Global
Iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade.
http://pactoglobal.org.br/

 

Instituto Ethos

Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas que auxilia empresas a analisar práticas de gestão e aprofundar o compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.
https://www.ethos.org.br/ 

 

5 de junho de 2021

Artigo de Christiane Caetano – Superintendente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal

O que a nossa vida tem a ver com as outras coisas vivas? Cada vez mais pessoas entendem que a sobrevivência da humanidade depende da diversidade da natureza e da coexistência em harmonia, um ponto de equilíbrio que ainda estamos distantes de alcançar.

O Brasil tem a maior biodiversidade de fauna e flora do planeta. Isso representa uma riqueza incalculável. Água, comida, remédios, energia e todos os tipos de produtos que consumimos têm sua origem na natureza. Mais do que isso: a solução de tudo o que precisamos está nela. Mas a espécie humana só pode continuar existindo se tivermos ecossistemas saudáveis e fortes que continuem nos proporcionando os mais diversos recursos.

Em Mato Grosso existem três biomas, uma multiplicidade de espécies animais e vegetais e é onde, há mais de 20 anos, o Departamento Nacional do Sesc implantou um polo socioambiental com a criação da maior reserva particular do patrimônio natural do país, a RPPN Sesc Pantanal, que ajuda a conservar uma das mais importantes áreas úmidas do planeta.


Trabalho de conservação ambiental é realizado há mais de 20 anos pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal (Divulgação)

É importante que se entenda que conservação não é uma barreira para o desenvolvimento. As unidades como a RPPN, o Parque Sesc Baía das Pedras e o Parque Sesc Serra Azul, todas pertencentes ao Polo Socioambiental Sesc Pantanal, são espaços abertos, acessíveis, que podem e devem ser contemplados, estudados, visitados, porque é do turismo responsável que se dá a sua manutenção.

Nas nossas áreas de conservação, dezenas de animais ameaçados de extinção voltaram a aparecer. Esses registros são a prova da regeneração da biodiversidade nos locais. Se existe alimento, as espécies voltam a ocupar os espaços e reestabelecem o ciclo natural da cadeia alimentar que permite a manutenção do ecossistema. E isso não exclui o ser humano, porque também somos parte da natureza.

Nossas unidades proporcionam experiências que integram as pessoas aos habitats naturais e fazem das vivências uma sensibilização e estímulo a preservação, ao uso racional, ao entendimento da conexão que existe entre todos os seres vivos.

Clique aqui e saiba mais sobre o Sesc Pantanal. 

A conservação das múltiplas formas de vida e o enfrentamento aos problemas ambientais do planeta é que deu origem ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Nós, seres humanos, precisamos encontrar um jeito de prosperar e viver em harmonia com a natureza por uma razão bem simples, porque é a única maneira de sobrevivermos.

A minha vida, a sua, a dos animais, das plantas, as florestas e as cidades, tudo está interligado, um influencia o outro, um não existe sem o outro. Quando se trata de meio ambiente e de vida, tudo está conectado.

3 de março de 2021

Sustentabilidade como estratégia de gestão

Sustentabilidade hoje é questão chave no mundo organizacional. Atuar de forma sustentável contribui para a preservação ambiental, para o cuidado com as futuras gerações, além de refletir positivamente na economia e na imagem das organizações. No Sesc, o Ecos – Programa de Sustentabilidade cumpre desde 2010 o papel de implementar e acompanhar ações que resultem na otimização de recursos e mitigação dos impactos socioambientais, além de promover junto ao corpo funcional uma cultura de trabalho mais sustentável.

A importância desta atuação ficou comprovada pelos processos de avaliação realizados pelo Departamento Nacional, com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que apontaram o Programa Ecos como um ponto forte dentro das iniciativas de Desenvolvimento Sustentável.

“O resultado da avaliação da FNQ, que mostra o desenvolvimento sustentável como um ponto forte dos eixos potencializadores do desempenho de gestão, é um importante reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Ecos. Mais do que a economicidade e a melhoria dos processos operacionais, os resultados do programa representam impactos positivos para a sociedade em geral. Isso fica ainda mais claro nestes tempos de pandemia, que nos levam a refletir sobre a importância cada vez maior da conservação dos recursos naturais como caminho para um futuro saudável e promissor”, disse Mario Saladini, da Assessoria de Sustentabilidade do Departamento Nacional do Sesc.

“O Ecos promove o exercício de uma gestão conjunta entre CNC, Sesc e Senac; foi recentemente certificado como tecnologia social e na avaliação da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) demonstrou sua relevância ao ser reconhecido como um como um ponto forte, contribuindo para que no fundamento Desenvolvimento Sustentável tivesse uma evolução de 38,84 % em 2017 para 40,14 % em 2020. Esse é um, dentre tantos, dos bons exemplos que devem nos inspirar na gestão dos projetos que propomos e entregamos para nosso público de interesse ”, disse Daniel Lima, da Gerência de Logística e Patrimônio do Departamento Nacional do Sesc.

O Programa Ecos é desenvolvido por meio de processos que possibilitam o ciclo de eficiência contínua, com análise mensal dos dados, possibilitando o planejamento das ações propostas, correção de eventuais resultados inesperados e melhoria das atividades desenvolvidas. Trabalha com indicadores relacionados à economicidade, buscando redução de despesas e maior eficiência operacional. São indicadores do programa: consumo de água, energia elétrica, copos descartáveis, papel-toalha, folhas de papel A4 e desperdício de alimentos.

Desde seu lançamento até 2019 foram alcançados os seguintes resultados, somente no Departamento Nacional do Sesc:

  • Menos 5.356.810 folhas de papel-toalha consumidas;
  • Menos 1.558.140 copos descartáveis consumidos;
  • Menos 324.000 sacolas plásticas consumidas;
  • Menos 960.000 guardanapos consumidos;
  • Menos 38.368.000 litros de água consumidos
  • 29132.810 quilos de materiais recicláveis doados à cooperativa.

O Ecos – Programa de Sustentabilidade é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas voltadas a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc no país, além de sete Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac. Clique aqui para mais informações.

12 de novembro de 2020

Luta contra o fogo na maior Reserva Natural do Brasil vira documentário

 

O Polo Socioambiental Sesc Pantanal lançou um documentário que relata a luta contra o fogo na maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do país, a RPPN Sesc Pantanal, durante esta que foi a pior temporada das últimas décadas no bioma. O registro histórico traz depoimentos de quem estava na linha de frente do combate, imagens dos animais sobreviventes, além da fauna e flora atingidas pelo fogo nos 98 mil hectares, da área de 108 mil, conservada há 23 anos.

As cenas são impactantes e mostram o caminho da destruição causado pelo fogo, que entrou pela primeira vez este ano na RPPN, no dia 2 de agosto. Foram várias frentes de incêndio, combatidas simultaneamente ao longo de 50 dias e um intenso trabalho dos brigadistas do polo Socioambiental Sesc Pantanal, que somaram esforços a Operação Pantanal II, formada pelas Forças Armadas, Bombeiros de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Ibama e ICMBio.

ASSISTA AQUI:

Embora o fogo tenha alcançado 91% da unidade de conservação, localizada em Barão de Melgaço (MT), muita vida foi preservada. Em meio às imagens de carcaças e bichos feridos vistos em todo o Pantanal, as cenas dos animais vivos e saudáveis chamam a atenção para o trabalho da brigada Sesc Pantanal. Existente há 20 anos, ela retardou o avanço dos incêndios, dando tempo de fuga para os animais migrarem para áreas ainda não queimadas ou já atingidas há dias.

De acordo com a superintendente do Sesc Pantanal, Christiane Caetano, o documentário de 20 minutos é um registro histórico de um fato inédito na RPPN Sesc Pantanal e o seu lançamento no Dia do Pantanal é um marco na temporada do fogo em 2020. “As primeiras chuvas e o verde que surgem apagam momentaneamente as marcas do fogo, que são muito profundas e têm impactos que vão durar anos. Não queremos que tudo o que houve seja esquecido e, principalmente, o objetivo deste registro é ser um alerta para o que não queremos viver novamente. Para isso, é preciso união, estratégia e ação para os próximos anos”, destaca.

Imediatamente, após o fim dos incêndios na unidade de conservação, teve início o levantamento de dados com pesquisadores de diversas partes do país. A partir de pesquisas desenvolvidas ao longo de 20 anos será possível realizar um comparativo com o atual momento, para encontrar soluções que beneficiem todo o Pantanal, seja para a recuperação da flora, reestabelecimento da fauna e atendimento às comunidades afetadas por este evento.

Pesquisador da RPPN Sesc Pantanal há 20 anos, o biólogo da Fiocruz, José Luís Cordeiro, que faz parte do documentário, acompanhou várias transformações que a região sofreu, como o aumento das populações animais (anta, cervo-do-pantanal, queixadas e catetos), a recuperação da paisagem para uma condição mais próxima da paisagem pantaneira original, com a implantação da Unidade de Conservação, e a redução do impacto humano, bem como a regeneração da vegetação após queimadas, secas ou cheias severas. Mas, nunca havia visto nada com tamanha capacidade destrutiva como neste ano. “Todos que respeitam a vida, e em especial o Pantanal, tem uma longa jornada pela frente, no suporte à recuperação da biodiversidade do Pantanal”, avalia.

Nada foi igual nas últimas décadas, em relação à seca, baixa umidade, altas temperaturas e fogo, na maior área alagável do planeta e Patrimônio Natural da Humanidade, ressalta o diretor-geral do Departamento Nacional do Sesc, Carlos Artexes, e, apesar de todos os esforços, a RPPN Sesc Pantanal foi muito atingida. “Diante disso, seguimos nossa missão de conservar e estudar essa importante área, que representa 2% do bioma em Mato Grosso. O que aconteceu jamais será esquecido, deixa diversos aprendizados e a certeza de que o Sesc Pantanal sempre estará cuidando de gente, planta e bicho”, conclui.

RPPN Sesc Pantanal

A criação da RPPN Sesc Pantanal se deu após a Eco-92, como iniciativa do Sesc Nacional, em desenvolver um projeto de conservação no Pantanal. Em duas décadas de existência, mais de 70 pesquisas nacionais e internacionais sobre o Pantanal foram realizadas. Da abundante biodiversidade da Bacia do Alto Paraguai, com 1.059 espécies de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, a Reserva detém 630. Isso significa que 60% destas espécies estão presentes na RPPN.

Entre as espécies ameaçadas de extinção, a RPPN possui 12. Além de ser a maior RPPN do país, a reserva do Sesc Pantanal ainda é Zona Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal, faz parte da terceira maior Reserva da Biosfera do planeta e é um Sítio Ramsar. Entre os benefícios que a RPPN presta à humanidade estão a purificação das águas, controle das inundações, reposição das águas subterrâneas, controle do fluxo de sedimentos e nutrientes do solo, reservas de biodiversidade e mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Saiba mais em www.sescpantanal.com.br.

O documentário Heróis do fogo apresenta o combate ao fogo na maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do país, a RPPN Sesc Pantanal (Unidade do Polo Socioambiental Sesc Pantanal), durante 2020, que foi a pior temporada das últimas décadas no bioma.

O registro histórico tem 20 minutos de duração e traz depoimentos de quem estava na linha de frente do combate, imagens dos animais sobreviventes, além da fauna e flora atingidas pelo fogo nos 98 mil hectares, da área de 108 mil, conservada há 23 anos.

 

15 de setembro de 2020

Desde março de 2020 vivemos em um cenário de pandemia que lança um marco na história da humanidade. Mas o que passamos hoje é reflexo da degradação — antrópica — dos hábitats naturais que, gradativamente, dão espaço a aglomerados urbanos. Com isso, as crescentes interações negativas com os ecossistemas e sua biodiversidade deflagraram e ainda provocarão doenças que a medicina moderna pouco conhece.

Esta crise sanitária, de origem ambiental, forçou mudanças na vida pessoal e profissional de todos, que refletiram diretamente na operação do Programa Ecos. Por exemplo: com a suspensão de todas as viagens para implantações presenciais do programa, tivemos que pensar soluções para viabilizar a execução da cooperação técnica totalmente a distância. A partir dessa experiência começamos a enxergar oportunidades de revisão em todos os nossos processos, sob a lógica da eco eficiência, reduzindo os custos e os impactos ambientais relacionados à implantação. Porém muitas ações planejadas não puderam ser realizadas, já que seriam executadas nas instalações físicas, em contato com o público interno do Departamento Nacional.

Por esse motivo, este relatório de 2020 está reduzido. Com poucas ações executadas, focamos no relato dos indicadores, evidenciando a redução dos custos operacionais e dos impactos ambientais. Todavia, não obstante todos os impactos negativos que a pandemia trouxe, o atual momento pode ser propício à renovação. Rever os processos para que economizem água, energia, papéis e diversos outros recursos, a fim de promover mais equilíbrio entre receitas e despesas, será cada vez mais importante e crucial para a sustentação e a perenidade da instituição.

30 de novembro de 2019

A sustentabilidade tem assumido papel de destaque entre as crescentes demandas da sociedade, impondo novos desafios às agendas dos setores público e privado no esforço coletivo de preservação dos recursos naturais, consoante o objetivo maior de melhoria da qualidade de vida da população atual e das gerações futuras.

São significativas as implicações sociossanitárias ligadas aos processos de urbanização, em um cenário nacional de quase 85% da população vivendo em áreas urbanas, como evidenciado no censo populacional realizado pelo IBGE, em 2010. O equacionamento da geração excessiva e da disposição final ambientalmente segura dos resíduos sólidos desponta como uma das prioridades.

Conscientes da interligação dos fatores de risco das cidades, seus efeitos sobre a saúde e as relações sociais urbanas, o Sesc tem avançado nas políticas e estratégias que buscam integrar a gestão ambiental na sua estrutura organizacional, além das iniciativas de preservação dos espaços verdes e de construção sustentável.

Nesse contexto, o presente Guia de gestão dos resíduos sólidos nos restaurantes do Sesc reúne subsídios teóricos e metodológicos para a organização e concretização de intervenções efetivas e adequadas às especificidades locais, articulando de forma eficiente a produção de refeições aos mecanismos de gestão ambiental.

Estamos certos de que esta publicação possibilitará não só a instrumentalização técnica das equipes do Sesc como também a interlocução com outras instituições empenhadas na coesão de ações para aumentar a influência e continuidade das políticas públicas destinadas a enfrentar os problemas decorrentes do processo de urbanização, redimensionando seus impactos sobre a saúde e o ambiente.