O programa de sustentabilidade Ecos – direcionado ao público interno da CNC, Fecomércios, Sesc e Senac – consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, com o objetivo de sensibilizar os empregados, otimizar o uso de recursos e mitigar os impactos socioambientais relacionados às atividades dessas organizações. O programa atua com indicadores de economicidade no intuito de reduzir despesas e na busca de mais eficiência operacional. Ecos é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas para a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc, 7 Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac.
Confira o relatório das ações do Programa Ecos em 2022 no âmbito do Departamento Nacional do Sesc.
Lançado em 2010, o Programa ECOS atingiu a expressiva marca de 4 milhões de reais em economia ao Sistema Comércio (CNC, Sesc, Senac, além de federações e sindicatos do comércio estaduais) a partir da adoção de suas práticas sustentáveis. O programa, direcionado ao público interno dessas instituições, consiste em um conjunto de ações planejadas e checadas continuamente, para a mitigação dos impactos relacionados às atividades das instituições, que possam representar riscos ao meio ambiente ou à sociedade.
Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo na conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) em todo o mundo. Empresas de todos os setores estão começando a perceber que precisam assumir compromissos voltados para esses pilares para a própria saúde de negócio. O Programa ECOS é a materialização do compromisso que o Sesc tem em prol do desenvolvimento sustentável. Por meio do programa, a instituição é signatária do Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas que reúne 8 mil empresas de 161 países com o objetivo de fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.
Em julho de 2019, a metodologia de implantação e operação do Programa ECOS foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil (FBB). Com essa certificação, o Ecos passou fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais, uma base de dados nacional que apresenta soluções para uma série de demandas.
Os critérios para inclusão nessa base são: inovação social, nível de interação com a comunidade, efetividade e nível de sistematização da tecnologia. A ideia é possibilitar a multiplicação dessas boas práticas. Isto significa que a metodologia desenvolvida pelo Ecos poderá beneficiar outras instituições, contribuindo para uma gestão mais sustentável.
Durante esses anos, mais de uma tonelada de eletrônicos, óleo vegetal, pilhas, baterias e esponjas que, em vez de poluírem a natureza, ganham um destino ambientalmente correto, contribuindo para a logística reversa e a economia circular de diversas organizações parceiras. A coleta foi feita no prédio onde funciona os departamentos nacionais do Sesc e Senac, no Rio de Janeiro.
Em 2021, o programa foi responsável por elaborar o “Guia de Aquisições Sustentáveis CNC-Sesc-Senac”. O documento considera a importância da adesão a práticas sustentáveis que visam à diminuição de impactos que possam prejudicar o ecossistema. Além disso, o Guia busca também conscientizar os empregados sobre o tema e engajá-los na busca por um planeta melhor.
As compras institucionais representam uma poderosa força do mercado, a ponto de incentivar o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho socioambiental. Quando grandes compradores, como a CNC, o Sesc e o Senac, demandam a aquisição de bens e serviços que podem fomentar a adoção de critérios mais sustentáveis, essa ação contribui para um modelo de crescimento econômico continuado em prol da conservação do planeta, optando por produtos com maior durabilidade, economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente adequados.
Para contribuir com o descarte e consumo consciente de seus empregados, o Departamento Nacional do Sesc disponibiliza pontos de coleta de materiais recicláveis no local de trabalho. O objetivo é estimular práticas sustentáveis e a destinação correta de produtos, sobretudo os equipamentos eletrônicos, que, quando chegam ao fim de sua vida útil, acabam indo para o lixo comum. Entre outubro de 2021 e junho de 2022, a entrega voluntária resultou em 400kg de equipamentos eletrônicos, 100kg de lacres de alumínio, 50 litros de pilhas e baterias e 15 litros de óleo de cozinha.
A coleta de materiais recicláveis integra o Ecos – programa de sustentabilidade das instituições CNC, Sesc, Senac – realizada desde 2010. A área de coleta foi colocada de maneira estratégica, na entrada do Departamento Nacional, localizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Neste espaço, os empregados depositam os resíduos em coletores específicos para cada tipo de produto e também têm acesso a mensagens sobre o que pode ser descartado e como isso deve ser feito, além de cuidados com o meio ambiente.
“O projeto sensibiliza o público interno para a preservação ambiental e estimula a reflexão sobre o consumo consciente. Temos muito a fazer pela conservação do planeta. Da compra ao descarte, tudo tem que ser pensado no cuidado com o meio ambiente. Para o Departamento Nacional do Sesc, é de suma importância usar a sua voz e seu espaço para conscientizar os empregados e nossa cadeia produtiva”, explica Jose Carlos Cirilo, diretor-geral interino do Sesc.
Além de contribuir com o planeta, o Sesc também viu no programa uma oportunidade de colaborar com a sociedade. Por meio de parcerias, a venda ou entrega dos produtos para empresas ou instituições se reverte em outros benefícios. Os lacres de alumínio, por exemplo, vão para o Lacres do Bem, projeto que arrecada e vende os itens para compra de cadeiras de rodas, que são doadas para pessoas com deficiência física e entidades filantrópicas.
Os outros tipos de resíduos são coletados por diferentes empresas parceiras do projeto. Equipamentos eletrônicos, pilhas e baterias são recolhidos pela Green Eletron para recuperação e reutilização em processos industriais. Já o óleo de cozinha é recebido pelo Instituto Libertas e direcionado a uma empresa que realiza o manejo e o destina a fábricas de biodiesel, sabão e ração animal. A Terracycle, por sua vez, é responsável por encaminhar os itens de escritório e esponjas, que podem ser transformados em Pellet, matéria-prima para produção de diversos objetos, como bancos e lixeiras.
Confira o relatório das ações do Programa Ecos no âmbito do Departamento Nacional do Sesc.
Confira os indicadores do Programa Ecos em 2019, no Departamento Nacional do Sesc.
Sustentabilidade como estratégia de gestão
Sustentabilidade hoje é questão chave no mundo organizacional. Atuar de forma sustentável contribui para a preservação ambiental, para o cuidado com as futuras gerações, além de refletir positivamente na economia e na imagem das organizações. No Sesc, o Ecos – Programa de Sustentabilidade cumpre desde 2010 o papel de implementar e acompanhar ações que resultem na otimização de recursos e mitigação dos impactos socioambientais, além de promover junto ao corpo funcional uma cultura de trabalho mais sustentável.
A importância desta atuação ficou comprovada pelos processos de avaliação realizados pelo Departamento Nacional, com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que apontaram o Programa Ecos como um ponto forte dentro das iniciativas de Desenvolvimento Sustentável.
“O resultado da avaliação da FNQ, que mostra o desenvolvimento sustentável como um ponto forte dos eixos potencializadores do desempenho de gestão, é um importante reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Ecos. Mais do que a economicidade e a melhoria dos processos operacionais, os resultados do programa representam impactos positivos para a sociedade em geral. Isso fica ainda mais claro nestes tempos de pandemia, que nos levam a refletir sobre a importância cada vez maior da conservação dos recursos naturais como caminho para um futuro saudável e promissor”, disse Mario Saladini, da Assessoria de Sustentabilidade do Departamento Nacional do Sesc.
“O Ecos promove o exercício de uma gestão conjunta entre CNC, Sesc e Senac; foi recentemente certificado como tecnologia social e na avaliação da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) demonstrou sua relevância ao ser reconhecido como um como um ponto forte, contribuindo para que no fundamento Desenvolvimento Sustentável tivesse uma evolução de 38,84 % em 2017 para 40,14 % em 2020. Esse é um, dentre tantos, dos bons exemplos que devem nos inspirar na gestão dos projetos que propomos e entregamos para nosso público de interesse ”, disse Daniel Lima, da Gerência de Logística e Patrimônio do Departamento Nacional do Sesc.
O Programa Ecos é desenvolvido por meio de processos que possibilitam o ciclo de eficiência contínua, com análise mensal dos dados, possibilitando o planejamento das ações propostas, correção de eventuais resultados inesperados e melhoria das atividades desenvolvidas. Trabalha com indicadores relacionados à economicidade, buscando redução de despesas e maior eficiência operacional. São indicadores do programa: consumo de água, energia elétrica, copos descartáveis, papel-toalha, folhas de papel A4 e desperdício de alimentos.
Desde seu lançamento até 2019 foram alcançados os seguintes resultados, somente no Departamento Nacional do Sesc:
O Ecos – Programa de Sustentabilidade é certificado como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e sua metodologia compõe um banco nacional de iniciativas voltadas a conservação do meio ambiente. Atualmente, o programa está implantado em 19 Departamentos Regionais do Sesc no país, além de sete Federações do Comércio (vinculadas à CNC) e 16 Departamentos Regionais do Senac. Clique aqui para mais informações.
Desde março de 2020 vivemos em um cenário de pandemia que lança um marco na história da humanidade. Mas o que passamos hoje é reflexo da degradação — antrópica — dos hábitats naturais que, gradativamente, dão espaço a aglomerados urbanos. Com isso, as crescentes interações negativas com os ecossistemas e sua biodiversidade deflagraram e ainda provocarão doenças que a medicina moderna pouco conhece.
Esta crise sanitária, de origem ambiental, forçou mudanças na vida pessoal e profissional de todos, que refletiram diretamente na operação do Programa Ecos. Por exemplo: com a suspensão de todas as viagens para implantações presenciais do programa, tivemos que pensar soluções para viabilizar a execução da cooperação técnica totalmente a distância. A partir dessa experiência começamos a enxergar oportunidades de revisão em todos os nossos processos, sob a lógica da eco eficiência, reduzindo os custos e os impactos ambientais relacionados à implantação. Porém muitas ações planejadas não puderam ser realizadas, já que seriam executadas nas instalações físicas, em contato com o público interno do Departamento Nacional.
Por esse motivo, este relatório de 2020 está reduzido. Com poucas ações executadas, focamos no relato dos indicadores, evidenciando a redução dos custos operacionais e dos impactos ambientais. Todavia, não obstante todos os impactos negativos que a pandemia trouxe, o atual momento pode ser propício à renovação. Rever os processos para que economizem água, energia, papéis e diversos outros recursos, a fim de promover mais equilíbrio entre receitas e despesas, será cada vez mais importante e crucial para a sustentação e a perenidade da instituição.
Utilizamos cookies em nosso site para trazer uma melhor experiência aos visitantes. Para mais detalhes, leia nosso Termo de Privacidade e Dados Pessoais.